terça-feira, junho 16, 2009

'It Might Get Loud' Trailer - será que passa por aqui???

bom, de qualquer forma, quem precisa comprar uma guitarra pra tocar?

Open Letter to the World - English Version

Human beings are members of a whole,
In creation of one essence and soul.
If one member is afflicted with pain,
Other members uneasy will remain.
If you have no sympathy for human pain,
The name of human you cannot retain.

- Saadi

This week Iranians turned out in record numbers not seen since the beginning of the Iranian revolution to change their current President Mahmood Ahmadinejad.

Their willingness to exercise their democratic right was both historic and uncommon in the Middle East. Iranians longed for change the same way people in the United States, and indeed worldwide, longed for a new beginning after the Bush years. They were tired of an increasingly delusional President who has thrown their country into economic turmoil and portrayed their country as a conflict seeking entity in the Middle East.

But today the same Iranian regime that has denied a dialogue with the world, denied human rights, denied democracy, denied the Holocaust, is blatantly denying the will of its people by committing massive election fraud to reelect Mahmood Ahmadinejad, and arresting journalists and opposition leaders in broad daylight.

Accepting this deception will be costly not only for the people of Iran but also for the people of the Middle East, with far reaching consequences worldwide.

As you read these words, the people in Iran have taken to the streets in nationwide protests. Despite brutal government suppression tactics the Iranian people are courageously fighting for their rights. As antiriot police batons crush the bones of demonstrators whose only protest is election fraud, Iranians are screaming for the world to hear them: WE DENOUNCE MAHMOOD AHMADINEJAD!

The people of Iran now ask for your support!

We do not expect you to fight our struggle but to help us fight it. We expect people worldwide to put pressure on their governments and politicians not to accept the legitimacy of the Iranian elections and the fraudulent presidency of Mahmood Ahmadinejad. Democratic societies worldwide must not leave the Iranian people alone now that they have risen to the challenge. Instead they need to align their policies with the will of the Iranian people.

Friends, we ask you not to let 70 million people in Iran be taken hostage. Any government that accepts Mahmood Ahmadinejad as the new president of Iran has betrayed the Iranian people, endangered world peace, and has no sympathy for human pain.


Iranian Artists in Exile - http://tinyurl.com/lpzlp4

segunda-feira, junho 15, 2009

Vejam o que "noçu" presidente considera "normal"...uma coisa corriqueira.

"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos", afirmou o presidente Lula, segundo a BBC.

É até irônica, um presidente que se diz tão do povo, que "lutou" contra a ditadura militar brasileira, adora defender estados totalitários bem pouco humanistas. Acredito que é alguma tara secreta, algo do tipo "eita que pena que num dá pá faze içu aqui!! democracia é um porre merrmo!".

Briga de torcidas e eleição no Irã...

...quer saber? nenhum dos dois temas deve ser tratado com leviandade. O comentário de "noçu" presidente foi lamentável.

Deprimente.

sexta-feira, junho 12, 2009

A parada gay e a pergunta que não cala.



Será que Dona Marta Suplicy, fiel escudeira dos direitos dos gays e etc. depois da lambança na campanha para a prefeitura do ano passado, irá participar da parada gay este ano? ou será que o Kassab irá participar como convidade de honra?

É o fim da história, segundo Celso Amorin, o nosso professor Pardal


Pra vocês verem como a mente política desse país funciona de forma mesquinha e preconceituosa, nosso ministro das Relações Exteriores o simpático, Celso Amorin, decretou: "O G8 morreu. Não representa mais nada" e com a empáfia de cão de sarjeta típica de nossa grande história cultural, ainda saiu-se com essa: "Eu não sei como vai ser o enterro, às vezes o enterro ocorre lentamente."

Alguém devia lembrar ao sr. Amorin que torcer, ou melhor, praticamente vibrar com saliva na boca, como se em um campeonato de futebol sobre a crise mundial e seus efeitos nos países do primeiro mundo é no mínimo de péssimo tom.

Ah, e para justificar o futebol aí em cima, leiam a explicação do Sr. Amorin de como funciona hoje o a tal nova ordem mundial, mais "plural e equitativa".

"Hoje tem o G8 + 5, que talvez se transforme no G8 + 6, de repente se transforma em G8 +12 e vira outro G20... o fato é que quando falamos G8 mais outros países, se fala de um grupo de países que são um núcleo e um grupo de países convidados. Eu acho que isso também é algo que tem de ser superado". Hummm, só espero que ele nunca decida como irá funcionar o o campeonato brasileiro de futebol, já imaginaram que a lambança professor Pardal iria aprontar com o peso dos estados nesso certame?

Notícia boiando lá no blog do Estadão.

Blood and Rage

Abaixo, a resenha presente na Dicta & Contradicta 3, sem a devida edição.

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Blood & Rage - A Cultural History of Terrorism

Blood & Rage, livro de Michael Burleigh, lançado em meados de 2008 recebeu críticas de todos os lados: de ser um livro que não trazia nada de novo para o debate sobre o terrorismo, de faltar referências (footnotes) para citações ou eventos apontados pelo autor, de ignorar os aspectos políticos que permeiam os atos terroristas, até de ceder à repetição e a banalidade diante da fama e notoriedade construídas com trabalhos anteriores e supostamente mais "acadêmicos" e, last but not least, de ser permeado de vociferações típicas dos comentaristas rightwings.

Ao iniciar o volumoso livro, dividido em oito capítulos que cobrem principalmente as ações terroristas na Europa e nos EUA, desde os fenianos da Irlanda no século 19, passando pelos niilistas russos, na Alemanha da década de 60 até chegar ao principal alvo de Burleigh, o terrorismo Islâmico, nota-se que as críticas tem fundamento, e isso me surpreendeu, principalmente após ler os outros livros de Burleigh, que até então eram um exemplo de rigor com insights pessoais. Então, quais os motivos de Burleigh para que nesse livro ocorram essas "falhas"?

Partindo desta pergunta, percebe-se que existe uma força hibrída, uma mente lutando para ser detalhista, seletiva e correta, com outra, desesperada para
alertar seus pares de que o terrorismo deve parar de ser aceito, justificado, ignorado enquanto não atinge nossas próprias instituições ou cidadões.

E essa crítica ao malemolente olhar de grande parte da mídia, de governos, de intelectuais e historiadores para com o terrorismo, fato que Burleigh mostra, é constante e tem como exemplo principal a forma como o governo americano fez vistas grossas aos imigrantes irlandeses que no século 19 enviavam dinheiro e faziam campanha apoiando os terroristas fenianos que atacavam a coroa inglesa, que de forma mais atualizada podem ser personificadas nas besteiras anti-americans que um Noah Chomsky escreve justificando o islâmico. Eis o cerne central do livro, suas falhas não surgem de um descuido, da falta de critérios motivados por auto-idulgência, mas sim de um profundo desespero.

E o desespero nasce no coração do Homem, não do historiador. Estamos diante do primeiro livro não-acadêmico de Burleigh, que em entrevista ao jornal The Guardian, explica sua corajosa saída da academia (ele deu aula por mais de duas décadas em Oxford) por não aceitar tornar-se um "criador de clones que preencheriam o aparato institucional", portanto, ao lermos o livro, devemos ter em mente que não é o historiador, o acadêmico que nos escreve, mas o indíviduo que diante de um Ocidente acovardado, mais preocupado com "crises financeiras" do que com a perda de padrões morais ou culturais, que galhofa de si mesmo em encontros de comprades e não de estadistas, que censura seus próprios políticos que ousam erguer uma voz solitária contra o emaranhado midíatico do terror islâmico, esse indíviduo encontra-se a pregar contra os bárbaros, sozinho, mas diferente daqueles que nunca chegaram, esses novos bárbaros já estão entre nós, e se um dia acordarmos desse estupor coletivo, talvez encontremo-nos diante de uma vida cheia de sangue e fúria.

Permito-me recomendar o livro de Burleigh para os leitores, não tanto por seus acertos, ou querendo justificar seus erros, mas para que lendo Blood & Rage, tenhamos uma melhor compreensão do que é ser testemunha do horror, do que é o desespero no coração de um Homem.

quinta-feira, junho 11, 2009

Coréia do Norte - o melhor documentário sobre o país...

...você só vê aqui!

Produzido pelo pessoal da VBS.TV está dividido em 14 partes no Youtube, vale a pena ver.

Gulags Norte Coreanos

O NYTimes publicou uma matéria no dia 9 passado sobre os campos de concentração norte coreanos, pelo visto, a prisão das duas jornalistas norte-americanas no país vão servir para mostrar o que são verdadeiros campos de concentração e tortura.

Para quem quiser aprofundar-se no assunto, há um documento bem completo sobre o tema no site do U.S. Committee for Human Rights sobre o assunto, que conta com um prefácio de Anne Aplebaum, autora de um dos principais livros sobre o tema - Gulag - A History - (existe uma edição nacional do livro, mas que infelizmente encontra-se esgotada).

Este é o meu país! Mas podia ser pior!

Onde a revolução parou por causa do feriadão (eu não engulo que foi por causa da chuva!) e o que diabos é um "ato-debate"? será o ato de debater-se em convulsões esquerdopatas?

E corporativismo mudou de nome, agora é solidariedade.

Mas apesar de tudo, ainda bem que não moro na China, hummm, o melhor são os motivos, desenvolvimento salutar da internet. Faz-me rir.

Na América de Obama.



Que Obama é o presidente mais esquerdista que já foi eleito naquele país, que sua política pró-aborto é uma das mais agressivas e onde o governo federal luta para implementar uma lei que praticamente amordaça rádios e sites conservadores, isso a maioria de vocês já sabem.

Há nos Estados Unidos, hoje, um modo de se fazer e discutir política (incluso aí imprensa, partidos, mídia em geral e etc.) muito próximo ao que ocorre no Brasil nos últimos anos. Isto é, uma escamoteação de fatos e ações que muito recorda os ensinamentos de Gramsci.

Mas lá, diferente daqui, ainda há vozes que se rebelam, que denunciam e mostram o quanto da política democrata atual é um caminho para o socialismo como nunca antes vivido pelos americanos.

E ainda, diferente daqui, essas vozes são publicadas, tem espaço e não se acovardam perante a massa obamista. Um exemplo disso tive em primeira mão na Book Expo America, onde pude conhecer dois personagens dessa luta.

Um, mais conhecido, foi o Oliver North, que participou do governo Reagan, sendo um dos pivôs do caso Irã-Contras, o outro é o senador Jim DeMint, conservador e feroz opositor do governo Obama.

Ambos participavam da feira lançando seus novos livros - American Heroes (North) e Saving Freedom (DeMint). Que com temáticas diferentes, defendem valores conservadores e atacam a esquerda americana sem dó.

American Heroes é um livro baseado em uma série produzida pela Fox que retrata a guerra do Iraque sob o ponto de vista dos soldados. Já o livro Saving Freedom é um libelo contra as políticas socialistas de Obama e seus seguidores.

Novamente ressalta a grande diferença entre os dois países nesse quesito: se aqui estamos submetidos a um massacre constante de opiniões, livros, idéias esquerditas, nos EUA, apesar da mesmo discurso esquerdopata, ainda há espaço e pessoas que levantam a voz contra essa doença.

quarta-feira, junho 10, 2009

PMs vs alunos USP...é dureza!

Não dá pra levar esses "manifestantes" à sério. Depois reclamam da "violência fascista da PM"...e o quê eles faziam aqui? brincadeira de pique-esconde?

Flagrante de assalto de caixas eletronicos de bancos.

Pois é, vi essa notícia enquanto estava na fila da alfândega brasileira. Esse país parece piada pronta.

A segunda era sobre um engarrafamento monstro na Fernão Dias.

Brasil, ame-o ou deixe-o...mas não dá pra levar a sério!

domingo, junho 07, 2009

The King and the Maiden



"Elvis was truly some sort of American King. His face is even on the Statue of Liberty." Bob Dylan - Rolling Stone Magazine

sábado, junho 06, 2009

Keep Walkin






O melhor jeito (pra mim, pelo menos) de se conhecer Nova Iorque é andando.

Ponha um tênis ou bota confortável no pé, pegue um mapa e saia por aí, ou aqui, depende da perspectiva.

Falando em perspectiva, ontem atravessei a Williamsburg Bridge até Manhatan, depois andei até a Manhatan Bridge, voltei para o Brooklin e, finalmente fui até a Brooklin Bridge e voltei para Manhatan onde fui até a área onde ficam os ferrys para visitar a Estátua da Liberdade.

Uma grande caminhada, quase uma pequena odisséia. Vale muito atravessar a Manhatan Bridge, o trem passa ao seu lado e ela vibra inteira, e em geral, não tem muita gente transitando nela, diferente da Brooklin Bridge onde tem um milhão de turistas(inclusive eu!), mesmo em um dia relativamente frio.

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Depois, a Estátua da Liberdade! ok, eles já não tinham ingressos para visitar o monumento, mas deu pra passear na ilha. E quer saber, ao vivo é ela é muito mais interessante que em qualquer foto que vocês possam ver. O desenhar das vestes, o gigantesco bloco onde ela está sustentada, a própria representatividade dela realmente mexe com as pessoas, que para variar, aparecem de todos os países para reverênciar a Sra. Liberdade. Imitando sua posse, o braço levantado a erguer a tocha da liberdade, vi adultos, crianças, homens, mulheres, idosos com sorrisos e demonstrações de um afável e sincero sentimento de...agradecimento.

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Graças ao ex-prefeito, Rudolph Giuliani, você pode andar por praticamente toda a cidade de Nova Iorque sem a menor preocupação com assaltos, ameaças, se vai ser furtado, com o trânsito (que tem seus momentos de aperto, mas nada, nada comparado ao de São Paulo), e tudo isso não sou eu que digo, mas o dono do Hostel onde estou hospedado, e o rapaz é um liberal de primeira, só come comida orgânica (depois explico isso), é super preocupado com a floresta amazônica, tem um adesivo Obama/Biden na porta do quarto...mas tudo tem limite e apesar de não concordar com a gestão política de Giuliani, sabe que foi o prefeito republicano que "limpou a casa".

E olha que andei por aqui (Manhatan, Brooklin e Coney Island, so far!) e você sente uma segurança e tranquilidade que beiram o surreal (meu limite de tempo na rua foi ficar até aproximadamente meia-noite em Manhatan), taí uma coisa da qual vou sentir falta aí no Brasil.

quinta-feira, junho 04, 2009

Notas sobre a américa



Em Nova Iorque é fácil perceber como Obama foi eleito: a população branca é majoritáriamente liberal (no sentido americano), misture ela com imigrantes de todas as partes do terceiro mundo, especialmente india, cuba ou porto-rico e áfrica, com seu "grande valor" ético e cultural, pronto, tá armado o salseiro para a eleição do Reagan dos Democratas.

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Falando em imigração, realmente o mundo é esquizofrênico: reclamam, reclamam e reclamam dos EUA, mas todo dia chega uma multidão de imigrantes no JFK. E não pensem que são pessoas bonitinhas, limpinhas e cheirosinhas, não, é até engraçado, os brasileiros quando viajam para cá vem todos arrumados e bem vestidos no vôo, mas na fila da imigração, você vê pessoas de outros países do terceiro mundo e confesso que parecia, e muito, com a rodoviária do Tiête.

E detalhe, realmente não dá para falar que a imigração é intolerante aqui, se vocês vissem cada tipo que desembarcava, aposto que a maioria vocês nem convidariam para um café no Sujinho.

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Ontem discuti com um imigrante indiano sobre o filme FOOD, INC (na linha de documentários que denunciam as grandes corporações, história velha...). Pois não é que o indiano está realmente preocupado se seus conterrâneos vão comer comida orgânica ou industrializada? Bom, ele esta há seis anos nos EUA e disse para ele que assim fica fácil e confortável ser contra a grande indústria. O garoto ficou meio indignado, mas reconheceu que é um privilegiado, de qualquer forma ele não quer que seu povo sofra com alimentação industrializada. ah...a vanguarda do povo não muda nunca! Esse é o problema da américa atual, uma alta taxa de imigração com pessoas que carregam valores bem bobocas.

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Minha esperança? um povo que tem um museu como o MET tem salvação, a longo prazo, mas tem. Andei durante seis horas pelo museu ontem e não consegui ver tudo (tarefa considerada impossível para apenas um ou dois dias!). Volto hoje lá, para quem saber, ouvir o lamento dos mortos diante da indiferença das máquinas digitais e sorrisos histéricos que soam nas imensas galerias.

terça-feira, junho 02, 2009

Museu de história natural e uma pequena conversa.


Tava escrevendo algo para o blog, mas bateu o sono, tem alguma coisa lá no blog da cultura, então por hoje vou deixar só umas fotinhos...

Visita hoje ao Museu de História Natural - vale pela estátua do Roosevelt na entrada, o museu é muito escuro (não sei se para dar clima) e algumas galerias estavam fechadas por motivos de economia!? Quem dera eu tivesse meus oito anos de idade, teria adorado o lugar! Mesmo assim valeu a pena...bom, nem tanto, tinha comprado um ingresso para uma área especial, mas perdi a porcaria do ingresso andando por lá, 9 dólares perdidos! Dammit!

Estava conversando hoje com um americano da Geórgia do Sul que está hospedado aqui no Hostel. Curioso o caso dele, disse que era um dos criticavam G.W.Bush, mas que agora, com Mr. Obama na presidência, vê que não era tão simples assim. Mais, acha que é bem injusto ter que ajudar as pessoas que se endividiram e quebraram com a crise às custas do dinheiro dele, coisa que parece ser a solução para a crise segundo a nova economia obamista. Resumindo, a eleição do candidato democrata parece que vai dar um choque de realidade nos americanos, bom, pelo menos em uma parte da população.