domingo, agosto 02, 2009

E o Fagundes acende o cigarro e mostra o pau!

Corajoso, incorreto, rabugento, turrão! ,assim Antônio Fagundes dá um chega pra lá no politicamente correto e mostra que é preciso parar com essa paranóia anti-tabagista, antes que o próximo na lista seja você, meu caro comedor de bolachas.

Deu na "trolha" de hoje:

"Vou peitar isso e fumar. Temos um problema de censura. É um precedente grave se a gente não fala nada. Fiquei surpreso que os fumantes tenham ficado quietos. O brasileiro está muito quieto para tudo. Espero que os fumantes não votem nas pessoas que aprovaram essa lei. É engraçado, porque parece que o [governador José] Serra é ex-fumante. Não tem coisa pior do que ex".

Para Fagundes, "começa assim; amanhã, vão dizer que não pode beijar na boca porque passa gripe suína; depois, não pode mostrar assassinato [em cena], porque é contra a lei. As pessoas ainda não perceberam, a liberdade não se perde de uma vez. Os puritanos proibiram o teatro na Inglaterra por décadas pois achavam que era satânico. Caminhamos para isso".

Bom, eu não sou lá muito fã do Fagundes, nem a pessoa mais chegada em teatro, mas confesso que agora vou deixar meus preconceitos e vou lá, com meu maço de Camel a tiracolo.

A peça, "Restos", estréia dia 20 no teatro da FAAP.

A nota bocó da matéria fica por conta da declaração do boçal do Gerald Thomas, dizendo que cigarro não dá barato e que deve ser proibido mesmo.

sábado, agosto 01, 2009

Public Enemies


Michael Mann é um dos preferidos da casa. Inovador, ousado com uma das paletas de cores mais impressionantes do cinema e ao mesmo tempo mantendo a mão firme nos roteiros, não dá para ignorar um filme dele.

E em cartaz no país está, Inimigos Públicos, a história de Dillinger, e bom, tirando ter que aguentar as moças suspirando a cada tomada de Johnny Deep (em um de seus melhores papéis, sem as histrionices burtonianas) o filme é um primor.

Mas não vou falar muito, não. Na verdade deixo que Elvis Costello faça isso por mim. A letra de Complicated Shadows encaixa perfeitamente no espírito do filme e a canção faz parte de seu último álbum: Secret, Profane & Sugarcane. Por sinal, altamente recomendável.

Para completar, que tal assistir uma versão mais violenta, menos glamorousa do mito Dillinger? pois recomendo que assistam o filme de John Millius: Dillinger - Inimigo Público nº1. Warren Oates pode não ter o carisma de Deep, mas torna Dillinger muito mais perigoso, violente e cruel do que na versão de Mann.

Complicated Shadows

Well you know your time has come and you're sorry for what you've done
You should've never have been playing with a gun
In those Complicated Shadows
Well there's a line that you must toe
and it'll soon be time to go
but it's darker than you know in those Complicated Shadows

All you gangsters and rude clowns
Who were shooting up the town
When you should have found someone to put the blame on
Though the fury's hot and hard
I still see that cold graveyard
There's a solitary stone that's got your name on

You don't have to take it from me
But I know what I spake
You think you're like iron and steel
But iron and steel will bend and break
In those Complicated Shadows

Go!

Sometimes justice you will find
Is just dumb not colour-blind
And your poor shattered mind can't take it all in
All those phantoms and those shades
Should Jump up on Judgement Day
And say to the Almighty "I'm still stinking of sin"

But the jury was dismissed
Took his neck and they give it a twist
So you see you won't be missed in those Complicated Shadows

You can say just what you like in a voice like a John Ford film
Take the law into your hands
You will soon get tired of killing
In those Complicated Shadows
Complicated Shadows
Complicated Shadows
Complicated Shadows

Go!

Splenger, pra ativar os neurônios!

Em dias como hoje, sábadão sem nada para fazer, quando os neurônios parecem não estar funcionando, nada como ler um Splenger, o articulista da First Things que faz pensar.

E nada como indicar logo dois textos dele, um sobre o finado Michael Jackson e outro sobre o vácuo de poder criado pelo presidente Obamis (o beberrão, esse tá aprendendo com o Lula) com sua política externa.

Boa leitura!

Alice no País das Maravilhas


O clássico "infantil", Alice no País das Maravilhas, vai ganhar uma versão para o cinema do ex-esquisitão, Tim Burton.

Depois de ter destruido a Fantástica Fábrica de Chocolate (acho a versão do Burton medíocre, basta tentar lembrar de qualquer canção do filme que vocês irão entender), ao que parece, Burton vai fazer uma versão modernosa e cheia de efeitos 3D da história, o que me dá um certo medo...mas ok, vou dar o benefício da dúvida para ele.

Mas que a atriz que faz a Alice é muito velha para o papel, ah isso é!