terça-feira, novembro 25, 2008

A Dicta nº 2 está quase pronta...


E para vocês, a capa da nova edição.
Podem encomendar no site da Livraria Cultura.
O lançamento está marcado para o dia 8/12, na Livraria Cultura da Paulista. Vejo vocês lá!!

domingo, novembro 23, 2008

Um blog de ressaca.

Sim, como bem disse meu caro Mr. Japys, este blogger está de ressaca: a eleição de Obama, a alta do dólar, contas atrasadas, questões pessoais complicadas...tudo isso e mais algumas coisas fizeram com que o blog aint talkin ficasse parado por estes dias.

Mas como diria o Exterminador - I'll be back! - e carregado com armamento pesado.

Aguardem!

Sexy! Flashy! Wonky! Super Obama Girl!

Descobri o segredo da vitória de Obama!! Aproveitem com moderação!!

quarta-feira, novembro 05, 2008

O mundo já "comemora" a vitória de Obama.

Nem foi preciso anunciar aficialmente a vitória de Obama, para que o mundo começasse a mostrar o que aguarda o novo presidente.

E o primeiro sinal aconteceu em Israel, com ataques e retaliações envolvendo o grupo terrorista Hamas. Bom, para bom entendedor, meia ação basta: isto foi um apenas um lembrete ao democrata de que governar a maior nação do mundo não é um filme com roteiro do George Cloney, tendo como astro o Di Caprio.

Bob Dylan analisa a eleição de Obama (em 1976)

Oh, where have you been, my blue-eyed son?
Oh, where have you been, my darling young one?
I've stumbled on the side of twelve misty mountains,
I've walked and I've crawled on six crooked highways,
I've stepped in the middle of seven sad forests,
I've been out in front of a dozen dead oceans,
I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, what did you see, my blue-eyed son?
Oh, what did you see, my darling young one?
I saw a newborn baby with wild wolves all around it
I saw a highway of diamonds with nobody on it,
I saw a black branch with blood that kept drippin',
I saw a room full of men with their hammers a-bleedin',
I saw a white ladder all covered with water,
I saw ten thousand talkers whose tongues were all broken,
I saw guns and sharp swords in the hands of young children,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

And what did you hear, my blue-eyed son?
And what did you hear, my darling young one?
I heard the sound of a thunder, it roared out a warnin',
Heard the roar of a wave that could drown the whole world,
Heard one hundred drummers whose hands were a-blazin',
Heard ten thousand whisperin' and nobody listenin',
Heard one person starve, I heard many people laughin',
Heard the song of a poet who died in the gutter,
Heard the sound of a clown who cried in the alley,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, who did you meet, my blue-eyed son?
Who did you meet, my darling young one?
I met a young child beside a dead pony,
I met a white man who walked a black dog,
I met a young woman whose body was burning,
I met a young girl, she gave me a rainbow,
I met one man who was wounded in love,
I met another man who was wounded with hatred,
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, what'll you do now, my blue-eyed son?
And, what'll you do now, my darling young one?
I'm a-goin' back out 'fore the rain starts a-fallin',
I'll walk to the depths of the deepest dark forest,
Where the people are many and their hands are all empty,
Where the pellets of poison are flooding their waters,
Where the home in the valley meets the damp dirty prison,
Where the executioner's face is always well hidden,
Where hunger is ugly, where souls are forgotten,
Where black is the color, where none is the number,
And I'll tell it and speak it and think it and breathe it,
And reflect it from the mountain so all souls can see it,
Then I'll stand on the ocean until I start sinkin',
But I'll know my song well before I start singin',
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.


Presidente Obama

Agora, duas e meia da madruga de quinta-feira, dia 05 de Novembro de 2008, a América já decidiu seu destino.

Barack Hussein Obama, até então um desconhecido senador americano, foi eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Vitorioso nas prévias democratas, deixando um gosto amargo de derrota na boca do clã Clinton (piadas sexistas são bem vindas!), Obama entrou na briga com McCain, um republicano com tendências independentes (que, segundo alguns analistas, desagradou boa parte do eleitorado conservador) e levou a melhor.

Obama será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, uma vitória da Democracia americana, onde, mais uma vez, ficou provado que qualquer um, tendo determinação e vontade, pode atingir seus objetivos.

Mas é preciso dizer algumas coisas.

Barack Obama teve uma das mais poderosas máquinas de propaganda já articuladas: a imprensa americana como um todo (tirando os sites conservadores e programas de rádio da mesma linha), se absteve de analisar ou divulgar notícias comprometedoras à Obama (mesmo à época das prévias democratas), agindo de forma enviesada em toda a campanha. Para isto, basta ver a quantidade de informações positivas ao candidato democrata e do outro lado, um massacre pessoal e político de McCain/Palin.

A questão racial: foi usada de forma agressiva, coisa que escapou aos analistas brasileiros de plantão. Em geral, qualquer nota, crítica ou análise negativa de Obama era considerada, antes de mais nada, racista, deixando em segundo plano os fatos comprometedores da vida e discurso do candidato.

Ataques pessoais aos candidatos republicanos: principalmente após a nomeação da vice-candidata, Sarah Palin, a imprensa, o beatiful people, etc. passaram a escarafunchar e atacar todos os aspectos da vida dos candidatos republicanos. Família, governo, falta de preparo, tudo foi minuciosamente escancarado, discutido ou ridicularizado. Já em relação à Obama, o que se viu foi uma discrição imensa e em dados momentos até o silenciar das máquinas.

A herança Bush: diferente do que se diz por aí, o principal fator Bush que enfraqueceu a candidatura republicana não foi sua baixa popularidade, a guerra no Iraque ou a crise econômica. O fato é, Bush, após o 11 de Setembro, tentou manter uma política bi-partidária, tendo dado espaço aos democratas, ou agindo de acordo com propostas democratas (um exemplo é o No Child Left Behind, outro a criação do departamento de Homeland Security). No campo de gastos federais, ao contrário de toda tradição republicana, Bush estendeu o Medicare, aumentando os gastos do governo. Isso tudo se chama: Big Government Republicanism, algo como dar um tiro no pé.

Mesmo com todas essas ações "democratas", Bush sempre foi atacado pelos membros do partido opositor e pela imprensa liberal. No fim das contas, o bi-partidarismo bushiano, só serviu a um partido, o democrata.

Por fim, McCain e suas posições "independentes" em relação ao partido Republicano: vinte anos de posições independentes em relação ao partido romperam a confiança dos conservadorer, muitos declararam abertamente que não apoiavam o candidato devido a história pregressa do senador. A escolha de Sarah Palin foi uma tentativa de atrair estes eleitores, mas como a candidata não era do círculo de Washington, muitos políticos torceram o nariz para uma conservadora roots, pouco preocupando-se em apoia-lá em momentos cruciais.

E o que esperar agora?

Depois de toda a campanha, de todas as promessas do novo Messias, de toda a retórica populista, Obama agora vai encarar a realidade do poder, as dificuldades de manter a hegemonia americana, a crise econômica mundial, o terrorismo islâmico, Israel, etc. Ele tem dois caminhos: manter uma posição moderada e dentre em breve ser o mais criticado presidente americano (aguardemos o New York Times), ou irá convulsionar o país e transformá-lo em um novo experimento sociológico. De qualquer forma estou certo de que a América, como qualquer outro país, tem inúmeros defeitos, mas diferente de outros países, possui qualidades únicas que serão postas à prova no mandato de Obama.

Eu aposto na América.

p.s. Boa sorte presidente Obama, o mundo precisa de uma América forte.

p.s.2 Sorte é um dos elementos essenciais para o julgamento moral das ações humanas. Perguntem ao João Pereira Coutinho.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Eleições americanas, quase no fim.

Bom, quando até o Ségio Dávila diz que as eleições americanas estão emboladas e que o eleitorado obamista está temeroso de uma virada republicana é sinal que a eleição está caminhando para uma vitória de McCain.

Pelo menos é no que este blog e mais alguns outros analistas (ver posts abaixo) têm apostado, mesmo com a enxurrada de notícias, ou propaganda mesmo se preferirem, que tem circulado na imprensa comum.

Nestes últimos dias todos os grandes blogs, sites, analistas e etc (conservadores ou repúblicanos) estão com a atividade acima da média, a movimentação é grande para levar os indecisos a se decidirem e para terminar por convencer o eleitor democrata (mas com tendência a ser mais conservador, o que eles chamam de reagan's democrats) de que Obama definitivamente não é o melhor para a América.

Falta pouco agora.

sábado, novembro 01, 2008

Agora em dois lugares, quase ao mesmo tempo. Blog da Cultura.

Bom, este modesto blog fez lá o seu sucesso, tanto que fui convidado a participar (e não só por lá trabalhar) a ser um dos updaters do blog da Livraria Cultura.

Portanto, agora, tenho dividido um pouco das informações que cá estão das que estão no outro espaço, algumas notícias e comentários devem se repetir, principalmente os culturais (mas prometo não repetir tanto assim), os políticos continuarão a ser privilegiados neste espaço, afinal é aqui que mantenho meu front conservador.

Portanto convido-os a acompanhar um outro lado (nem tão outro assim) de minha atividade blogueira. E uma coisa é certa, tenho dormido bem menos por conta desta movimentação.

Acessem o blog da cultura e se façam presentes também lá.