Quando olhei para o mundo hoje,
meu olhar não era bom.
Mas Ele ainda era,
disso eu sei.
Um mendigo se lavava com água da sarjeta,
uma menina que observava o nada,
em sua quietude a doce dor da loucura.
O sol brilhou forte à uma da tarde
A hora em que me perdi.
E à noite a lua estava encoberta
por nuvens pesadas e cinzas.
Um sapo na calçada, quem diria /
Alguém que perdeu o último ônibus
tragando a fumaça de um cigarro.
E eu só queria poder dormir,
talvez deixar passar o tempo
sem sentir assim, sabe, tanto medo
tanto nada
tanto abandono.
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