sexta-feira, dezembro 02, 2005

Estranhos em uma noite qualquer.

É engraçada essa vida de encontros,
Já não basta o vinho de Baco
a nos deixar meio tontos,
tem teu olhar que me torna fraco.

Essa boca que seduz,
me corta ao meio, lança tormentos,
não sabe onde vais e me conduz.
E inebriados de sentidos, perdemos

O medo do estranhamento.
Nossa pele se reconhece
no suave, ébrio acolhimento

De um quarto ainda teu somente.
Na cama não minha, tece
um momento nosso, intermitente.

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