sexta-feira, novembro 24, 2006

Febre

Não existe palavra vã,
quando nas noites
de nossa febre terçã
o amor de nossa carne

trespassa, se acalma, renasce.
Buscamos em nossos abraços
o porto-seguro de nossa prece
e em alto-mar vivemos saudosos

da distante casa que perdemos.
Entre o cá e o lá, balouçamos
nossos corpos num desejo

fremente. E no florir de seu sorriso,
me encontro inteiro.
Seu.

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