A primeira vez que ouvi alguém comentar sobre a manipulação da ciência para fins políticos ou financeiros foi em uma aula do filósofo Olavo de Carvalho.
Nesta aula, o professor explicava que a ciência tem um ideal de conhecimento e pretende ter uma validade, mas que também tinha um lado; ela é uma profissão, um meio de sustento para várias pessoas. E que entre este ideal e a prática dele há uma tensão permanente. Um erro metodológico embutido em uma investigação que gerou carreiras, departamentos inteiros de faculdades e até políticas públicas, é muito difícil de ser corrigido. Difícil não por uma questão de lógica, mas por causa do fator humano que envolve a pesquisa. Por exemplo: Se eu tenho um emprego em um instituto de pesquisa que defende a idéia do aquecimento global, quem irá garantir que irei divulgar dados que negam o próprio objeto de minha pesquisa, ou melhor, renda?
Pois bem, isso já faz um bom tempo e, para atualizar o debate, recomendo a leitura de um artigo escrito por George Avery, para o CATO INSTITUTE. O artigo, intitulado Scientific Misconduct, revela as pressões impostas pelo governo americano (ou outros agentes não-governamentais) nas pesquisas sobre o aquecimento global e o sistema de saúde do país. Pressões que, deixo claro, favorecem uma maior intervenção do Estado na vida das pessoas.
Ah, só para constar...o artigo foi inspirado fortemente no caso Climagate, aquele que muitos ainda consideram irrelevante, mas que vem causando fortes estragos na causa ambientalista.
See ya, folks!
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