Trechos do novo disco de Dylan.
Pelo visto, Dylan continua bem humorado e fazendo das suas, mas seus "fãs" parece que não gostaram muito. Sabe como é, ninguém mais reconhece o Ebenezer Scrooge quando encara o espelho.
Eu já reservei o meu...e você?
"Well, i'm a fast talking, hell raising, son of a bitch and i'm a sinner and i know how to fight well, i can leave you if i wanna, little baby and i'm gonna tonight. cause i got a bucket full of tears and a hard luck story there's a bad moon rising behind!" Whiskeytown
sábado, setembro 19, 2009
BOB DYLAN - CHRISTMAS IN THE HEART (PREVIEW) to be released October 13, 2009
domingo, agosto 02, 2009
E o Fagundes acende o cigarro e mostra o pau!
Deu na "trolha" de hoje:
"Vou peitar isso e fumar. Temos um problema de censura. É um precedente grave se a gente não fala nada. Fiquei surpreso que os fumantes tenham ficado quietos. O brasileiro está muito quieto para tudo. Espero que os fumantes não votem nas pessoas que aprovaram essa lei. É engraçado, porque parece que o [governador José] Serra é ex-fumante. Não tem coisa pior do que ex".
Para Fagundes, "começa assim; amanhã, vão dizer que não pode beijar na boca porque passa gripe suína; depois, não pode mostrar assassinato [em cena], porque é contra a lei. As pessoas ainda não perceberam, a liberdade não se perde de uma vez. Os puritanos proibiram o teatro na Inglaterra por décadas pois achavam que era satânico. Caminhamos para isso".
Bom, eu não sou lá muito fã do Fagundes, nem a pessoa mais chegada em teatro, mas confesso que agora vou deixar meus preconceitos e vou lá, com meu maço de Camel a tiracolo.
A peça, "Restos", estréia dia 20 no teatro da FAAP.
A nota bocó da matéria fica por conta da declaração do boçal do Gerald Thomas, dizendo que cigarro não dá barato e que deve ser proibido mesmo.
sábado, agosto 01, 2009
Public Enemies

Michael Mann é um dos preferidos da casa. Inovador, ousado com uma das paletas de cores mais impressionantes do cinema e ao mesmo tempo mantendo a mão firme nos roteiros, não dá para ignorar um filme dele.
E em cartaz no país está, Inimigos Públicos, a história de Dillinger, e bom, tirando ter que aguentar as moças suspirando a cada tomada de Johnny Deep (em um de seus melhores papéis, sem as histrionices burtonianas) o filme é um primor.
Mas não vou falar muito, não. Na verdade deixo que Elvis Costello faça isso por mim. A letra de Complicated Shadows encaixa perfeitamente no espírito do filme e a canção faz parte de seu último álbum: Secret, Profane & Sugarcane. Por sinal, altamente recomendável.
Para completar, que tal assistir uma versão mais violenta, menos glamorousa do mito Dillinger? pois recomendo que assistam o filme de John Millius: Dillinger - Inimigo Público nº1. Warren Oates pode não ter o carisma de Deep, mas torna Dillinger muito mais perigoso, violente e cruel do que na versão de Mann.
Complicated Shadows
Well you know your time has come and you're sorry for what you've done
You should've never have been playing with a gun
In those Complicated Shadows
Well there's a line that you must toe
and it'll soon be time to go
but it's darker than you know in those Complicated Shadows
All you gangsters and rude clowns
Who were shooting up the town
When you should have found someone to put the blame on
Though the fury's hot and hard
I still see that cold graveyard
There's a solitary stone that's got your name on
You don't have to take it from me
But I know what I spake
You think you're like iron and steel
But iron and steel will bend and break
In those Complicated Shadows
Go!
Sometimes justice you will find
Is just dumb not colour-blind
And your poor shattered mind can't take it all in
All those phantoms and those shades
Should Jump up on Judgement Day
And say to the Almighty "I'm still stinking of sin"
But the jury was dismissed
Took his neck and they give it a twist
So you see you won't be missed in those Complicated Shadows
You can say just what you like in a voice like a John Ford film
Take the law into your hands
You will soon get tired of killing
In those Complicated Shadows
Complicated Shadows
Complicated Shadows
Complicated Shadows
Go!
Splenger, pra ativar os neurônios!
E nada como indicar logo dois textos dele, um sobre o finado Michael Jackson e outro sobre o vácuo de poder criado pelo presidente Obamis (o beberrão, esse tá aprendendo com o Lula) com sua política externa.
Boa leitura!
Alice no País das Maravilhas

O clássico "infantil", Alice no País das Maravilhas, vai ganhar uma versão para o cinema do ex-esquisitão, Tim Burton.
Depois de ter destruido a Fantástica Fábrica de Chocolate (acho a versão do Burton medíocre, basta tentar lembrar de qualquer canção do filme que vocês irão entender), ao que parece, Burton vai fazer uma versão modernosa e cheia de efeitos 3D da história, o que me dá um certo medo...mas ok, vou dar o benefício da dúvida para ele.
Mas que a atriz que faz a Alice é muito velha para o papel, ah isso é!
sábado, julho 25, 2009
Eduardo Giannetti - Há pensamento sério no Brasil? - Parte 3
Foi lá na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, no lançamento da Dicta e Contradicta 3.
domingo, julho 19, 2009
Cat Power, São Paulo, 18 de julho 2009
Cenas de um show memorável! Cat Power me surpreendeu com um show que se preocupa mais com a música, com o ato da performance (aquilo que Dylan faz com maestria) musical e não apenas em tocar um set list quadrado e chato (exemplo dessa burocracia musical foi o show do Oasis deste ano). E a banda que acompanha a cantora é um daqueles achados, do country ao rock, do experimentalismo sonoro a costuras musicais pink floydianas, um show à parte.
Não é à toa que a moça tem uma música chamada "Song To Bob"!!
sexta-feira, julho 17, 2009
quarta-feira, julho 15, 2009
Eduardo Giannetti - Há pensamento sério no Brasil? - Parte 1
Do lançamento da Dicta nº 3, na Livraria Cultura - Villa-Lobos.
Enjoy
terça-feira, julho 14, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
The Dead Weather - Will There Be Enough Water? (United Record Pressing)
Não tenha pressa: para certas coisas da vida, vale a pena uma certa paciência, vinil, um blues rasgado, The Dead Weather mostra como se faz!
The Dead Weather - I Cut Like A Buffalo
O albúm sai amanhã nos EUA, dá para ter uma idéia no youtube com vários outros clipes da banda já rolando.
Bom, eu prefiro a meg white na bateria, mas o som é no mínimo interessante!
quinta-feira, julho 09, 2009
Acreditem, tem gente que se preocupa com Cultura!

Pode parecer interesse próprio, mas não é!
A idéia surgiu lá pelos idos de março, em uma tarde chuvosa, no horário que sobra para um cigarro após o almoço e a volta à labuta, foi neste momento de confraternização tabagista politicamente incorreta entre este que escreve e um dos representantes da Editora 34 (Mr. F.), onde dos assuntos tratados, o principal e mais profícuo foi o resgate e divulgação de obras clássicas da literatura ocidental em edições bem editadas, mas em um formato mais acessível, mas nem por isso mais popular (no sentido macumbeiro da coisa) ou editado porcamente (como certas edições "baratas" que existem por aí).
Foi dai que nasceu essa edição , da qual posso dizer que, pelo menos da cor da capa, dei cá eu minha participação
Ah, o prefácio foi uma grata surpresa!
A parceria com da Livraria Cultura com a Editora 34 promete ser das melhores, para os leitores, para a editora e para a Cultura, pois aposta-se aqui no que há de melhor nas Artes Literárias. E este é apenas o começo, o projeto preve a publicação a cada seis meses de um novo título nesse formato.
p.s. O texto é o mesmo da Divina Comédia em três volumes da mesma editora, por questão de espaço não há o texto em italiano, bom, e o preço é mais do que amigo.
sexta-feira, julho 03, 2009
Sarah Palin em 2012?
Também para se poupar dos ataques e da baixaria midíatica que perdeu a noção em relação a ela e família.
A notícia completa no site da Newsmax.
quinta-feira, julho 02, 2009
A primeira vez a gente nunca esquece!
EUA lançam ofensiva com milhares de soldados contra reduto taleban no Afeganistão
colaboração para a Folha Online
Com tanques e helicópteros, cerca de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros americanos e 650 soldados afegãos avançaram nas primeiras horas desta quinta-feira (horário local) em vilas afegãs sob domínio do grupo fundamentalista Taleban, na primeira grande operação feita sob a nova estratégia do governo de Barack Obama para estabilizar o Afeganistão.
A ofensiva foi lançada pouco depois da 1h na Província de Helmand, um reduto taleban no sul do país que é a maior área produtora de papoula --flor utilizada para a produção de ópio-- do mundo.
O objetivo é tirar os insurgentes do vale do rio Helmand, antes da eleição presidencial, marcada para o próximo dia 20 de agosto.
Apelidada de Operação Khanjar (Golpe de Espada), a iniciativa militar foi descrita pelos oficiais como a maior e mais ágil da nova fase da guerra. Forças britânicas executaram missões semelhantes na semana passada para combater insurgentes em Helmand e na Província vizinha de Kandahar.
"O que torna a operação Khanjar diferentes das que ocorreram antes é o enorme tamanho da força utilizada, a velocidade com a qual ela vai avançar", disse o general-de-brigada do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Larry Nicholson, por meio de um comunicado. "Aonde nós chegarmos, nós ficaremos, e onde ficarmos, vamos manter [o controle], desenvolver e trabalhar para a transição de todas as responsabilidades de segurança para forças afegãs",
O sul do Afeganistão é um reduto taleban, mas também uma região onde o presidente afegão, Hamid Karzai, que busca manter-se no cargo por mais um mandato, está buscando os votos de membros da etnia pashtun.
O Pentágono está mobilizando mais 21 mil homens no Afeganistão até as eleições e espera que o número total de soldados americanos no país chegue a 68 mil até o fim deste ano --o dobro do número que havia em 2008, mas metade do número de soldados americanos que ainda estão no Iraque.
O Taleban, que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001 foi afastado do poder por uma coalizão internacional liderada pelos EUA que invadiu o país após os atentados de 11 de Setembro. Na época, dos ataques, atribuídos à rede terrorista Al Qaeda, o terrorista saudita e seu grupo eram "hóspedes" dos talebans. Nos dois últimos anos, o grupo conseguiu se fortalecer e contra-atacou, conseguindo o controle de grande parte do sul e do leste do país, e expandindo seus domínios para áreas tribais no Paquistão, o que obrigou os EUA a enviar mais tropas para o país.
No fim de março, Obama anunciou a nova estratégia para o Afeganistão e o Paquistão, colocando a luta contra a rede Al Qaeda e o grupo fundamentalista Taleban como prioridade da política de segurança nacional, reduzindo tropas e recursos para o Iraque.
O capitão Bill Pelletier, porta-voz do Corpo de Fuzileiros navais, disse que as tropas envolvidas na operação desta quinta-feira foram enviadas por ar e por terra durante a noite.
A operação busca pressionar os insurgentes "e mostrar o nosso compromisso com o povo afegão que [...] vamos ficar por tempo suficiente para que criem as suas próprias instituições", disse o porta-voz militar.
Segundo ele, as tropas vão se reunir com líderes locais, ouvir quais são as suas necessidades e agir em relação e elas.
"Não queremos que as pessoas da Província de Helmand nos vejam como um inimigo, queremos protegê-las contra o inimigo", disse Pelletier.
Reverter o impulso da insurgência é um dos elementos fundamentais da nova estratégia americana, e milhares de soldados adicionais permitem aos comandantes avançar para novas áreas ao mesmo tempo em que permanecem em locais nos quais as tropas afegãs e internacionais não tinha presença permanente antes.
Embora os fuzileiros navais formem a maior parte da força de combate na ofensiva de Helmand, recentemente chegaram à região helicópteros do Exército americano, que também participam da operação.
O governador da Província de Helmand previu a operação seria "muito eficaz".
"As forças de segurança vão construir bases para fornecer segurança para a população local para que ela possa realizar todas as atividades com este cenário favorável, e tocar sua vida em frente em paz", disse o governador Gulab Mangal, de acordo com um comunicado do Pentágono.
A estratégia de Obama visa a aumentar o tamanho do exército afegão dos atuais 80 mil para 134 mil soldados até 2011 e ampliar significativamente o treinamento fornecido pelos soldados americanos para que os militares afegãos possam derrotar os insurgentes taleban e assumir o controle da guerra.
A Casa Branca também está tentando definir objetivos claros para a guerra, como uma forma de conseguir apoio popular para um conflito que parecia sem foco, proporcionar mais recursos para os combates e angariar mais apoio internacional.
Não há prazo para a retirada das tropas americanas do Afeganistão, e a Casa Branca não divulgou estimativas de quantos bilhões de dólares o plano vai custar.
quarta-feira, julho 01, 2009
Golpe de estado em Honduras? faz-me rir!
Pois é, democracia é o que vimos nos Irã nas últimas semanas!
Eric Voegelin - Ordem e História, V.1
O livro deve estar disponível no dia 03/07 na melhor livraria do ramo (escusem a modéstia).
Junto com os livros lançados pela É Realizações (aguardamos os comentários do MVC sobre as edições), esta iniciativa parece ser uma daquelas graças com que a providência ilumina a escuridão (ah, esse nosso país de parcas luzes).
Eu já reservei o meu!