Impressionante a reação do público ao assistir o filme, várias pessoas, em várias salas diferentes me relataram a mesma coisa: após o final, um silêncio pesado, uma sensação de não acreditar no que acabavam de ver, um filme sério, sem escapismos infanto-juvenis (típicos dos filmes baseados em HQs), com os personagens andando sobre um fio da navalha moral que assusta, comove e nos deixa perplexos.
The Dark Knight é um exemplo de cinematografia : vai de Michael Mann a David Fincher, passando por Laranja Mecânica e Dirty Harry, (por sinal o clima é muito próximo ao primeiro filme do personagem Harry Callahan, Perseguidor Implacável, uma bela homenagem ao maior quase-Batman de todos os tempos, Clint Eastwood e a um dos maiores diretores de ação do cinema, Don Siegel) e tudo regido pela mão certeira de Chris Nolan.
Agora é esperar o terceiro filme da série, que se não pode contar com o Coringa de Ledger, pode muito bem abraçar de vez a visão radical de Frank Miller, onde o Batman não é mais atormentado por crises sobre sua missão e abraça de vez o gosto por aquilo que faz, combater a criminalidade, o Caos e, sem medo de meias palavras, o Mal em todas as suas formas.
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