terça-feira, julho 15, 2008

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.

Os gráficos abaixo (que você pode ver na página do repórter Michael Yon) mostram o quanto de informação sobre a guerra do Iraque é sonegada não só pela imprensa brasileira, mas pela mídia chique em geral. Obviamente ainda há muito por fazer, principalmente no Afeganistão, onde a violência aumentou. Por sinal, um "detalhe" que poucos comentam é o fato dessa guerra não ser contra o Iraque, mas sim contra os países que apóiam forças terroristas, portanto o escopo e a ação do exército americano não devem ser limitados e analisados apenas pelo que acontece no Iraque. Como muito bem analisa o autor Norman Podhoretz, no livro World War IV, a guerra é contra o Islamofascismo em todas as suas frentes e precisa ser vencida.

Agora, se G.W.Bush vai conseguir mostrar que a vitória está próxima e assim ajudar McCain é difícil dizer, até por certa inabilidade política, mas de uma coisa podem estar certos, se Obama ganhar e realmente tirar as forças americanas da região, o massacre tende a ser pior do que o praticado pelo Khmer Vermelho no Vietnã após a saída americana (estou falando aqui da morte de 800 mil a 1,7 milhões de cambojanos, viu Sr. Lula?!). E gostaria de lembrar que no Vietnã, a guerra foi decidida por pressões internas (imprensa, intelectuais, ativistas, artistas sem nada na cabeça, etc.) e não por questões militares.

Portanto meus caros, copiem estes gráficos e levem para aquele professor "esquerdinha" que adora malhar o Bush, mas ainda mantém o poster do Guevara na parede e pergunte para ele como pode um país em guerra ter menor indíce de mortes violentas do que no Brasil. E não deixem ele escapar com um papo de que a violência no Brasil não se compara ao que acontece em um país em guerra, simplesmente peça para ele dar uma volta pelas bandas do Capão Redondo ou tirar férias na favela de Vigário Geral, quero ver ele dizer que não há guerra por aqui depois disso.

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