domingo, março 23, 2008

Você tem que ouvir este cara!!! Josh Ritter



Simplesmente escute a décima música. Isto é música americana, não alguma bobagem inglesa. (se é que me entendem, hehehe)

sábado, março 22, 2008

Vamos ver se funciona!

Dizem que a internet é a maior arma para conquistar e manter a Liberdade.

Pois vamos lá, que tal aproveitar o espírito olímpico e mandar um e-mail para os comunas na China dizendo que estamos de olho neles e é bom eles tomarem cuidado, pois a brincadeira vai acabar um dia desses.

Mande sua mensagem para:

webmaster@beijing2008.cn

ou entre na página deles - http://en.beijing2008.cn/57/66/column211716657.shtml

pode ser qualquer coisa do tipo:

FREEDOM!!!

HAND'S OFF TIBET!!!

FUCK OFF COMMIES!!

ou minha preferida - YPPEE-KI-YAH! MOTHERFUCKERS!!!

sexta-feira, março 21, 2008

There Will Be Blood


There Will Be Blood

O último filme de Paul Thomas Anderson é soberbo. Um resgate da tradição maior do cinema americano. “Cidadão Kane”, “Assim caminha a humanidade”, “Meu ódio será tua herança”, todo grande filme americano e suas sagas, tragédias, conflitos e violência está lá, pulsando em cada cena, borbulhando como o petróleo que move e suja as mãos de Daniel Day-Lewis e a câmera de Paul Thomas Anderson.

É um filme que mostra o quão grandioso é o drama humano, este drama que nos consome e impulsiona para perto ou longe de Deus. Pois eis o nosso drama, saber que as nossas ambições e conquistas, falhas e perdas, família e solidão estão o tempo todo sob os olhos de Deus, sob Sua sombra e sangue. E não ter esta certeza, não ter esta força de nosso lado nos torna vazios, brutos e cruéis.

O drama de Daniel Plainview é conquistar tudo o que queria e este tudo se resumir a uma mansão, tão lúgubre quanto os buracos em que se enfiou a vida toda. Um lugar isolado de onde pudesse continuar a odiar toda a humanidade. E para conquistar isso ele empurra todo o seu amor, toda sua dignidade para o abismo negro. Sim, havia amor em seu coração: no trato com seu filho, no cuidado para com a pequena Mary, nas lágrimas de solidão que derrama ao encontrar uma foto no diário roubado de seu verdadeiro irmão. Por trás das atitudes gananciosas e violentas há momentos de ternura e até culpa sincera.

E está culpa aparece no momento crucial do filme, quando, movido por objetivos práticos, conseguir terras para escoar seu petróleo, ele é levado a Igreja que de certa forma ajudou a construir, e aí, obrigado a confessar seus pecados e pedir perdão à Deus. E mesmo com seu desconforto e descrença, percebe-se o tormento que foi para ele assumir a dor que foi afastar-se de seu filho. O quanto aquilo o agrediu e machucou. Mas ele assume sua culpa diante de Deus e do pastor da Igreja. E nós sabemos que mesmo não acreditando naquilo, Daniel de alguma forma em seu peito espera o perdão.

Ao reencontrar o filho, este o estapeia, mostra o quão dolorido foi para ele também.

E é em sua mansão, em seu palacete de escuridão que eles voltam a se encontrar face a face. Então, nada mais os une. São dois homens agora. Mesmo que haja a tentativa se se preservar o pai, este não aceita a rebeldia do filho, que nada mais quer do que seguir o seu caminho, conquistar os seus sonhos, construir com as próprias mãos o seu destino. Mas isto é demais para um velho solitário, isto torna aquele por quem nutria carinho em apenas mais um concorrente, mais um inimigo. Pior, isto o torna orfão.

De quem é a culpa então?

Daniel Plainview é destes personagens cheios de amargura e solidão que transforma estes sentimentos em ódio à Deus. E abandonado em sua casa ele tem a visita do pastor Eli, e a chance de se vingar de Deus. E como ele faz isso? Falido, o pastor Eli vê em Plainview a oportunidade de reerguer-se financeiramente às custas de Plainview, este irá ajudá-lo se o pastor assumir que não é um profeta e mais, que Deus não existe. Ele exige do pastor simplesmente a apostasia em troca do dinheiro. Não sendo nada mais que um homem, tão mesquinho e ganancioso quanto qualquer outro o pastor Eli clama em altos brados sua renúncia.

Então Daniel Plainview tem afinal sua “vitória”, ele tem a certeza de que tudo o que fez para se aproximar de Deus era falso, uma mentira tão cruel e sedenta por poder quanto ele. Ele mata o pastor Eli de forma brutal afirmando assim seu implacável julgamento. Deus não é nada. Abandonado, com apenas ódio e rancor em seu peito, ele terminará sua vida atolado no lodo de sua conquista.

Esta saga é conduzida de forma magistral por PTA, que não torna a vida fácil para o espectador médio de cinema, seja na trilha sonora, seja no tempo do filme ou na escuridão que atormenta os olhos. Para os apaixonados por cinema, um deleite.

Mais que um clássico, uma obra-prima.

domingo, dezembro 23, 2007

Um presente de Natal


Este é um quadro do pintor Giotto, que ganhei "virtualmente" de meu amigo, conselheiro, etc. Henrique. O quadro foi acompanhado por este texto de Bento XVI, e peço que reparem na expressão do boi e do asno no quadro.


"O boi e o asno não são mera produção da fantasia. Converteram-se, pela fé da Igreja, nos acompanhantes do acontecimento natalino. "

"Em Isaías 1, 3 diz-se concretamente: «O boi conhece o seu dono, e o asno o presépio do seu amo, mas Israel não entende, o meu povo não tem conhecimento». Os Padres da Igreja viram nessas palavras uma profecia que apontava para o novo povo de Deus, a assembléia dos judeus e dos cristãos. Diante de Deus, todos os homens, tanto judeus
como pagãos, eram como bois e asnos, sem razão nem conhecimento. Mas o Menino, no presépio, abriu-lhes os olhos, de maneira que agora reconhecem a voz do seu dono, a voz do seu Senhor.

"Nas representações medievais do Natal, não deixa de causar estranheza o fato de esses animais chegarem a ter rostos quase humanos e a prostrar-se e inclinar-se perante o mistério do Menino, como se o entendessem e o estivessem adorando. Mas isso era lógico, uma vez que esses dois animais eram como símbolos proféticos sob os quais se oculta o mistério da Igreja, o nosso mistério, já que nós somos boi e asno diante do Eterno, boi e asno cujos olhos se abrem na noite de Natal, de forma que, no presépio, reconhecem o seu Senhor " (Joseph Ratzinger, El rostro de Dios , Ediciones Sígueme, Salamanca, 1983, págs. 19-25)

Posto estes, texto e quadro, desejo à todos um Feliz Natal e que a Graça de Deus derrame-se sobre todos (crentes ou ateus, hehehe!)

sexta-feira, novembro 30, 2007

Johnny Cash God's Gonna Cut You Down

You can run on for a long time
Run on for a long time
Run on for a long time
Sooner or later God'll cut you down
Sooner or later God'll cut you down

Go tell that long tongue liar
Go and tell that midnight rider
Tell the rambler,
The gambler,
The back biter
Tell 'em that God's gonna cut 'em down
Tell 'em that God's gonna cut 'em down

Well my goodness gracious let me tell you the news
My head's been wet with the midnight dew
I've been down on bended knee talkin' to the man from Galilee
He spoke to me in the voice so sweet
I thought I heard the shuffle of the angel's feet
He called my name and my heart stood still
When he said, "John go do My will!"

Go tell that long tongue liar
Go and tell that midnight rider
Tell the rambler,
The gambler,
The back biter
Tell 'em that God's gonna cut 'em down
[God's Gonna Cut You Down lyrics on http://www.metrolyrics.com]

Tell 'em that God's gonna cut 'em down

You can run on for a long time
Run on for a long time
Run on for a long time
Sooner or later God'll cut you down
Sooner or later God'll cut you down

Well you may throw your rock and hide your hand
Workin' in the dark against your fellow man
But as sure as God made black and white
What's done in the dark will be brought to the light

You can run on for a long time
Run on for a long time
Run on for a long time
Sooner or later God'll cut you down
Sooner or later God'll cut you down

Go tell that long tongue liar
Go and tell that midnight rider
Tell the rambler,
The gambler,
The back biter
Tell 'em that God's gonna cut you down
Tell 'em that God's gonna cut you down
Tell 'em that God's gonna cut you down

Dica de Leitura - O Ano do Galo

Do site da Livraria Cultura.

Durante 2005, o ano do Galo segundo o calendário chinês, a China foi acometida por um enorme número de insurreições - revoltas camponesas, sublevações religiosas, greves operárias, petições de militantes democratas, movimentos ecologistas.

Conforme a China se abre para o mundo, as pessoas mais bem informadas - especialmente graças à internet - se rebelam contra a tirania do partido comunista. A crescente injustiça, a corrupção do poder, a censura, a vigilância onipresente, a propaganda, a repressão indignam cada vez mais os chineses; eles reclamam e protestam, tanto os cultos quanto o bilhão de camponeses deixados de lado pelo modelo de desenvolvimento industrial que o partido lhes impõe.

Quem, no ocidente, dá ouvidos a esses chineses em revolta?

Os homens de Estado e os homens de negócios, fascinados pelo partido e seus pretensos sucessos, preferem pactuar com ele ao invés de dar suporte aos partidários da democracia na China - essa perigosa miopia ignora a realidade do país e é um insulto ao seu futuro. O autor passou o ano do Galo na China, ouvindo esses rebeldes em busca de liberdade; ele lhes concede a palavra aqui num mergulho na China profunda, uma viagem nas aldeias e nas províncias, longe das fantasias habituais acerca desse país.

Pois é, fellas.

Guy Sorman é francês mas não é um canalha como o Sartre. Ele está na linha de um Jean-François Revel, de um Allan Peyrefitte. Autores que sabem o quanto é frágil a linha que separa a democracia da tirania.

No seu livro, Sorman faz aquilo que é obrigação de todo intelectual, de todo pensador sério: observa e testemunha em favor do bem mais importante que é a Verdade.

Não deixem de ler.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Os Donos da Noite - Filme da Semana



"É melhor ser julgado por doze do que carregado por seis." - Joseph Grusinsky
Um filme policial que preza a família e que termina com uma oração.

Que mostra a capacidade do homem de lutar contra sua natureza.

Um dos melhores do gênero, sem o cinismo vazio que normalmente perpassa o gênero.

Assistam antes que saia de cartaz.























sábado, novembro 24, 2007

Robert Allen Zimmerman voltou!


Na verdade, Bob Dylan nunca esteve ausente, mas desde a década de 90 o bardo da música americana tem conquistado, ou melhor, reconquistado sua verve, sua influência e novos cumes em sua carreira artística.


Maior iconoclasta da música americana, Dylan surgiu no cenário folk da década de 60, mas logo mostrou que, apesar da forte influência da música tradicional dos EUA, suas letras sempre buscavam um novo olhar, uma perspectiva que se mostrasse única.


Um detalhe de sua iniciação musical é a força com que artistas da geração inicial do rock n roll (Elvis, Johnny Cash, etc...) o marcaram. Em uma de suas grandes declarações, após testemunhar o Rei, Dylan afirma que jamais poderia ter um emprego normal.


Obviamente esta influência teria que surgir de alguma forma, afinal Dylan já havia esgotado a força da folk music. Ainda desejoso de resgatar o Rock das mãos dos britânicos, decide plugar-se e romper definitivamente com a geração folk, já então apenas um punhado de artistas fazendo a crônica da luta pelos direitos civis nos EUA, não sendo mais aquela cena inflamada e criativa que havia seduzido jovem Zimmerman.
Este rompimento gera protestos inflamados do público (chega a ser chamado de Judas, fato registrado no famoso e lendário álbum 1966 ROYAL ALBERT CONCERT) ao mesmo tempo inicia um novo e marcante período em sua carreira. São desta época clássicos como LIKE A ROLLING STONE E RAINY DAY WOMEN 12 & 35.


Sempre em busca de sua casa, Dylan mergulha na década de 70 na música country americana, lançando discos que, se não são um sucesso com os críticos e fãs de então, viriam a se tornar a maior influência em artistas que apareceram 25 anos depois, como Ryan Adans, Dave Matthews Band, Ben Harper e Jack White.


Talvez o período de menor atividade e menos criativo seja justamente a década de 80, onde (assim como tantos artistas) a buca por uma nova sonoridade e por um novo meio de ver as coisas parecia ter sido proibido com o surgimento da estética MTV.


Então, em plena década de 90 (nos estertores do século XX), Dylan se volta para aquilo que mais conhece: o imenso legado da cultura musical american. E com esse mergulho musical/espiritual, resgata toda sua força como poeta e principalmente como músico, tendo como momento máximo o lançamento de sua trinca de ases Time Out of Mind, Love and Theft e o consagrado, incensado e excepcional Modern Times, que o coloca novamente no topo da lista dos grandes artistas americanos.


Com o lançamento de sua autobiografia, Crônicas - V.I, do documentário de Martin Scorsese - No Direction Home e do filme quase-biografia - I'm Not There, o diretor Todd Haynes, Dylan ressurge como o mais discutido, venerado e comentado artista deste começo do século XXI. Feito impressionante para um homem que têm na tradição sua maior fonte de inspiração.


Bob Dylan está de volta, Bob Dylan sempre esteve lá!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Ministério da Saúde sofre derrota em discussão do aborto


JULIANA ROCHA da Folha de S.Paulo, em Brasília
Defendida pelo Ministério da Saúde, a proposta de descriminalização do aborto foi rejeitada ontem por representantes da sociedade civil, profissionais da área e gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) na 13ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília. O projeto foi colocado em votação no plenário da conferência, mas 70% dos presentes votaram contra. Os textos aprovados na conferência serão levados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi uma derrota para o ministro José Gomes Temporão (Saúde), defensor categórico da liberação do aborto no Brasil. O ministro já cogitou a realização de um plebiscito para que a população possa opinar sobre o assunto. Em sabatina na Folha, em junho, Temporão citou que 170 mulheres morreram durante a cirurgia para interromper a gravidez, em 2005.

O presidente da conferência, Francisco Batista Júnior, se disse surpreso com o resultado da votação. Ele justificou que esperava um plenário dividido. Tinham direito a voto 2.275 delegados estaduais e nacionais, eleitos nas conferências de saúde regionais. Do total de delegados, 50% são usuários do SUS, 25% trabalhadores do sistema e os outros 25% gestores, como secretários estaduais e municipais e representantes do Ministério da Saúde.

Lobby católico

O principal articulador da votação contra a descriminalização do aborto foi o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, que contou com o apoio de representantes da Igreja Católica, dos movimentos indígenas e delegados do Nordeste.
Inconformado com a derrota, o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, acusou integrantes da pastoral e da igreja de articulação para impedir o debate. Segundo França, a Pastoral da Criança conseguiu antecipar a votação para um momento em que o plenário ainda não estava cheio.

Boufleur negou a articulação para antecipar a votação. Lembrou que a maioria dos delegados no plenário avaliou que não havia necessidade de debater mais o tema. "O assunto foi debatido por vários dias, todos já tinham uma opinião", afirmou.

Favorável à descriminalização, Batista Júnior disse que a votação foi democrática. "A Igreja Católica e a Pastoral da Criança fizeram um trabalho de convencimento. Quando perceberam que as posições eram divergentes, começaram a se articular, o que é legítimo."

Pois é, fellas.

Por mais que a esquerda progressista queira, ainda somos (graças a Deus!) um povo atrasado e conservador.


The Population Control Agenda

Stanley Monteith é um pesquisador americano que nos últimos 10 anos busca mostrar que a AIDS deve ser vista como um problema de saúde pública e não um pólo de discussão para Direitos Civis.

Através de sua pesquisa sobre a AIDS, ele chegou a evidências assustadoras que mostram o quanto as políticas liberais levam ao maior genocídio da história da humanidade.

É como se tivessemos voltado ao mundo dos sacrifícios do Império Maia.

Alguns aspectos relevantes do artigo:

Mostra declarações de várias personalidades ou instituições que claramente condenam a existência humana como noviça ao planeta. Declarações estas que afirmam a necessidade imperativa de se manter o número de seres-humanos em um nível "adequado".

Traça os caminhos "espirituais" da nazi-feminista, Margaret Sander, mostrando o quanto de teosofia, Blavatsky e Hitler, são parte da história da Planned Parenthood, instituição que busca "humanitariamente" instituir o controle populacional no mundo.

Que o banimento do DDT, inseticida que diziam fazer mal a mãe Natureza, pode ter causado a morte de aproximademente 600 milhões de pessoas nos últimos 25 anos.

Que mães que fizeram abortos nos primeiros três meses da gravidez, tem uma maior incidência de cancêr de mama.

E dentre outras coisas, que a AIDS, poderia ser controlada de forma eficaz, simplesmente usando métodos que já foram usados para controlar outras epidemias, mas que a sua proliferação faz parte da estratégia destes grupos para manter os números de seres-humanos na Terra em nível aceitável para o "ecossistema".

Bom, basta ler o artigo e prestar atenção em como a AIDS e o aborto são tratados para dar um bom crédito ao Dr. Monteith.

E para ter acesso a este e outros artigos, basta clicar http://www.radioliberty.com/

domingo, novembro 18, 2007

"Trincheiras Abertas" - Dica de Leitura.

Nas duas últimas semanas estive em Porto Alegre e justamente no meu último dia lá, tive a oportunidade de conversar com o autor do livro "Trincheiras Abertas", Emerson de Oliveira.

Conversamos por pouco mais de quarenta minutos, uma conversa que girou em torno de seu livro e de sua experiência como militar e consequente desgosto com o tratamento dado à historia do exército nos últimos vinte anos.

Seu livro é um desabafo, um apelo a que ouçamos a voz calada destes homens que lutaram e defenderam este país contra o comunismo e que agora são tratados como monstros, como assassinos frios que mataram e torturaram nossos "inocentes" revolucionários.

Recomendava antes, insisto agora!! Leiam. É o mínimo que podemos fazer por estes soldados.