terça-feira, maio 13, 2008

Fear No More - uma canção da peça Cymbeline (Shakespeare)

Fear no more the heat o'th' Sun
Nor the furious Winters rages,
Thou thy wordly task hast done,
Home art gone, and ta'en thy wages.
Golden Lads, and Girls all must,
As Chimney-Sweepers come to dust.

Fear no more the frown o'th' Great,
Thou art past the Tyrants stroke,
Care no more the clothe and eat,
To the Reed is as the Oak:
The Scepter, Learning, Physic must,
All follow this and come to dust.

Fear no more the Lightning flash.
Nor th'all-dreaded Thunderstone.
Fear not Slander, Censure rash.
Thou hast finish'd Joy and moan.
All Lovers young, all Lovers must,
Consign to thee and come to dust.

No Exorcisor bar me thee,
Nor no wich-craft charm thee.
Ghost unlaid forbear thee.
Nothing ill come near thee.
Quiet consummation have,
And renowned be thy grave.

Mais detalhes sobre a revista Dicta & Contradicta

Na mídia brasileira, a tendência geral tem sido sacrificar o conteúdo ao apelo popular, e o resultado é a superficialidade e fragilidade intelectual daquilo que se apresenta.

Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz a proposta é fornecer leituras interessantes e bases para a formação cultural.

Buscamos também, não a rasteira polêmica do dia a dia político do país, mas aprofundar as conquistas culturais universalmente válidas.

Para mais informações, por favor acessem : http://ife.org.br/

Dentro em breve...Dicta & Contradicta

Está chegando a hora fellas, em breve, vocês irão conhecer a revista que é um marco na história intelectual deste país periférico chamado Brasil.

Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Henrique Elfes, Mendo Castro Henriques, e toda uma nova geração de poetas, intelectuais e pensadores em um só lugar. Prontos para "botar este país abaixo!"

Leiam, divulguem, espalhem a boa nova!

P.S. O lançamento irá ocorrer na Livraria Cultura da Avenida Paulista no dia 10 de Junho, a partir das 19:00 hrs. Mas!!! vocês já podem encomendar a sua através do site da livraria.

Reserve aqui o seu exemplar!

quinta-feira, maio 01, 2008

Ainda sobre o Fitna.

Ao que parece, as maiores objeções ao vídeo se devem à versos do Corão tirados de contexto. Bom, talvez alguém aí queira tirar a prova e verificar, eu dou o beneficío da dúvida neste ponto.

Mas o que mais chama a atenção são os líderes políticos e espirituais que, sem meias palavras, declaram seu ódio ao Ocidente e tudo que o representa.

Para isso não achei nenhuma resposta.

Anti-Fitna ( Response to the Fitna Movie )

Dentre os vários vídeos que dão uma "resposta" ao filme de Geert Wilder, o que mais me chamou a atenção foi este.

Eis a descrição do vídeo pelo próprio:

"An important poem by a well known muslim scholar, about christianity.
Be brave, watch it, and think about YOUR future"

Sem mais.

Fitna

Sei que vocês já devem ter visto e discutido à exaustão o vídeo que o parlamentar Holandês, Geert Wilders produziu e lançou. Bom, eu não havia assistido ainda, portanto cá está ele.

Polêmicas à parte (e há muitas rolando na Internet) é importante que os horrores perpretados por estes monstros seja mostrado, discutido. É preciso olhar nos olhos destes e perguntar - "É esta sua religião? É esta a sua idéia de mundo?"

Também serve para mostrar que há uma idéia violente e distorcida do mundo perpretada por estes fanáticos e que precisamos identificar e condenar veementemente estes rasgos de ódio.

Sei também que os politicamente corretos de plantão vão ficar ofendidos, mas tudo bem, estamos em uma democracia, podem reclamar à vontade.

sexta-feira, abril 04, 2008

Finalmente no Brasil, Eric Voegelin.

Pois é, fellas, a É Realizações (editora que publica os livros do Olavo de Carvalho) finalmente editou dois livros de um dos maiores pensadores políticos do séc. XX - Eric Voegelin.

O horizonte de seu trabalho é amplo e atravessa temas como: ciência política, psicologia, religião, teoria da históra. Além disso, aprofunda e revela para nós a obra de autores que são a essência da Cultura Ocidental (nossa herança, pra quem não lembra) - Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, dentre outros que são, literalmente, presenteados para nós através dos insights e interpretações de Voegelin.

Sua vasta obra é estudada e discutida nos EUA e Europa desde sua imigração para os Estados Unidos em 1938(como muitos intelectuais sérios*, Voegelin percebeu a loucura nazista que a Alemanha então abraçou).

No Brasil, até agora, seu trabalho era conhecido apenas por uns poucos interessados que, além de poderem gastar pequenas fortunas nas compras das edições importadas, sabem que, o compreender a realidade é mais importante do que recria-la à sua imagem e utopia.

Portanto deixem de lado o seu Hegel, o seu Marx, e mais aquela uma dúzia de intelectuais, todos aqueles que são apresentados como o supra sumo da inteligência nas faculdades por aí e realmente aprenda algo sobre a Verdade lendo Hitler e os alemães ( e não se surpreenda de achar semelhanças com um certo país da américa do sul do séc. XXI) e também o Reflexões Autobiográficas, um dos maiores testemunhos de dedicação à verdade já escritos.

E como diz o MVC na orelha de um dos livros (sim fellas, ele ajudou a editar um dos livros, só por isso já vale a pena), a leitura de Voegelin é uma abertura no nosso horizonte de consciência.

*Pena que no Brasil, dois destes refugiados, Stephen Zweig e Otto Maria Carpeaux, não conseguiram romper o medíocre status-quo universitário, criado por uma intelectualidade mesquinha, invejosa e corporativa, não tendo assim, terreno fértil para fazer brotar as sementes que lançaram. De fato, perdemos nós, que não vimos o desenvolvimento pleno destas duas mentes e ficamos apenas com o "esboço".

domingo, março 23, 2008

Você tem que ouvir este cara!!! Josh Ritter



Simplesmente escute a décima música. Isto é música americana, não alguma bobagem inglesa. (se é que me entendem, hehehe)

sábado, março 22, 2008

Vamos ver se funciona!

Dizem que a internet é a maior arma para conquistar e manter a Liberdade.

Pois vamos lá, que tal aproveitar o espírito olímpico e mandar um e-mail para os comunas na China dizendo que estamos de olho neles e é bom eles tomarem cuidado, pois a brincadeira vai acabar um dia desses.

Mande sua mensagem para:

webmaster@beijing2008.cn

ou entre na página deles - http://en.beijing2008.cn/57/66/column211716657.shtml

pode ser qualquer coisa do tipo:

FREEDOM!!!

HAND'S OFF TIBET!!!

FUCK OFF COMMIES!!

ou minha preferida - YPPEE-KI-YAH! MOTHERFUCKERS!!!

sexta-feira, março 21, 2008

There Will Be Blood


There Will Be Blood

O último filme de Paul Thomas Anderson é soberbo. Um resgate da tradição maior do cinema americano. “Cidadão Kane”, “Assim caminha a humanidade”, “Meu ódio será tua herança”, todo grande filme americano e suas sagas, tragédias, conflitos e violência está lá, pulsando em cada cena, borbulhando como o petróleo que move e suja as mãos de Daniel Day-Lewis e a câmera de Paul Thomas Anderson.

É um filme que mostra o quão grandioso é o drama humano, este drama que nos consome e impulsiona para perto ou longe de Deus. Pois eis o nosso drama, saber que as nossas ambições e conquistas, falhas e perdas, família e solidão estão o tempo todo sob os olhos de Deus, sob Sua sombra e sangue. E não ter esta certeza, não ter esta força de nosso lado nos torna vazios, brutos e cruéis.

O drama de Daniel Plainview é conquistar tudo o que queria e este tudo se resumir a uma mansão, tão lúgubre quanto os buracos em que se enfiou a vida toda. Um lugar isolado de onde pudesse continuar a odiar toda a humanidade. E para conquistar isso ele empurra todo o seu amor, toda sua dignidade para o abismo negro. Sim, havia amor em seu coração: no trato com seu filho, no cuidado para com a pequena Mary, nas lágrimas de solidão que derrama ao encontrar uma foto no diário roubado de seu verdadeiro irmão. Por trás das atitudes gananciosas e violentas há momentos de ternura e até culpa sincera.

E está culpa aparece no momento crucial do filme, quando, movido por objetivos práticos, conseguir terras para escoar seu petróleo, ele é levado a Igreja que de certa forma ajudou a construir, e aí, obrigado a confessar seus pecados e pedir perdão à Deus. E mesmo com seu desconforto e descrença, percebe-se o tormento que foi para ele assumir a dor que foi afastar-se de seu filho. O quanto aquilo o agrediu e machucou. Mas ele assume sua culpa diante de Deus e do pastor da Igreja. E nós sabemos que mesmo não acreditando naquilo, Daniel de alguma forma em seu peito espera o perdão.

Ao reencontrar o filho, este o estapeia, mostra o quão dolorido foi para ele também.

E é em sua mansão, em seu palacete de escuridão que eles voltam a se encontrar face a face. Então, nada mais os une. São dois homens agora. Mesmo que haja a tentativa se se preservar o pai, este não aceita a rebeldia do filho, que nada mais quer do que seguir o seu caminho, conquistar os seus sonhos, construir com as próprias mãos o seu destino. Mas isto é demais para um velho solitário, isto torna aquele por quem nutria carinho em apenas mais um concorrente, mais um inimigo. Pior, isto o torna orfão.

De quem é a culpa então?

Daniel Plainview é destes personagens cheios de amargura e solidão que transforma estes sentimentos em ódio à Deus. E abandonado em sua casa ele tem a visita do pastor Eli, e a chance de se vingar de Deus. E como ele faz isso? Falido, o pastor Eli vê em Plainview a oportunidade de reerguer-se financeiramente às custas de Plainview, este irá ajudá-lo se o pastor assumir que não é um profeta e mais, que Deus não existe. Ele exige do pastor simplesmente a apostasia em troca do dinheiro. Não sendo nada mais que um homem, tão mesquinho e ganancioso quanto qualquer outro o pastor Eli clama em altos brados sua renúncia.

Então Daniel Plainview tem afinal sua “vitória”, ele tem a certeza de que tudo o que fez para se aproximar de Deus era falso, uma mentira tão cruel e sedenta por poder quanto ele. Ele mata o pastor Eli de forma brutal afirmando assim seu implacável julgamento. Deus não é nada. Abandonado, com apenas ódio e rancor em seu peito, ele terminará sua vida atolado no lodo de sua conquista.

Esta saga é conduzida de forma magistral por PTA, que não torna a vida fácil para o espectador médio de cinema, seja na trilha sonora, seja no tempo do filme ou na escuridão que atormenta os olhos. Para os apaixonados por cinema, um deleite.

Mais que um clássico, uma obra-prima.

domingo, dezembro 23, 2007

Um presente de Natal


Este é um quadro do pintor Giotto, que ganhei "virtualmente" de meu amigo, conselheiro, etc. Henrique. O quadro foi acompanhado por este texto de Bento XVI, e peço que reparem na expressão do boi e do asno no quadro.


"O boi e o asno não são mera produção da fantasia. Converteram-se, pela fé da Igreja, nos acompanhantes do acontecimento natalino. "

"Em Isaías 1, 3 diz-se concretamente: «O boi conhece o seu dono, e o asno o presépio do seu amo, mas Israel não entende, o meu povo não tem conhecimento». Os Padres da Igreja viram nessas palavras uma profecia que apontava para o novo povo de Deus, a assembléia dos judeus e dos cristãos. Diante de Deus, todos os homens, tanto judeus
como pagãos, eram como bois e asnos, sem razão nem conhecimento. Mas o Menino, no presépio, abriu-lhes os olhos, de maneira que agora reconhecem a voz do seu dono, a voz do seu Senhor.

"Nas representações medievais do Natal, não deixa de causar estranheza o fato de esses animais chegarem a ter rostos quase humanos e a prostrar-se e inclinar-se perante o mistério do Menino, como se o entendessem e o estivessem adorando. Mas isso era lógico, uma vez que esses dois animais eram como símbolos proféticos sob os quais se oculta o mistério da Igreja, o nosso mistério, já que nós somos boi e asno diante do Eterno, boi e asno cujos olhos se abrem na noite de Natal, de forma que, no presépio, reconhecem o seu Senhor " (Joseph Ratzinger, El rostro de Dios , Ediciones Sígueme, Salamanca, 1983, págs. 19-25)

Posto estes, texto e quadro, desejo à todos um Feliz Natal e que a Graça de Deus derrame-se sobre todos (crentes ou ateus, hehehe!)