
"Well, i'm a fast talking, hell raising, son of a bitch and i'm a sinner and i know how to fight well, i can leave you if i wanna, little baby and i'm gonna tonight. cause i got a bucket full of tears and a hard luck story there's a bad moon rising behind!" Whiskeytown
sexta-feira, junho 06, 2008
quarta-feira, maio 21, 2008
Momento nostalgia.
Recentemente o Metallica relançou seus dois primeiros discos em LP, tanto em 33 quanto em 45 RPMs (a versão em 45 é espetacular!!).
Pois é, comprei o Ride e não pude deixar de sentir saudades de tempos mais simples, de uma época em que LPs eram mais baratos e que a única forma de copiar música era em K7 (alguém ainda deve ter um perdido em casa, hehe)
Enjoy and ride the lighting!
Oportunidade daquelas...
As palestras são coordenadas pelo MVC e buscam responder a duas perguntas centrais: Como tomar decisões acertadas? O que podemos fazer com nosso futuro? Sem apelar para a auto-ajuda ou para tecnicismos administrativos, as respostas a essas perguntas nascem de uma reflexão profunda sobre o homem e sua herança cultural (abrangendo filosofia, religião, psicologia, literatura, etc.)
Prova disso é a seleção bibliográfica que será utilizada no ciclo. Afinal, o que dizer de autores tais como Eric Voegelin, Franz Kafka, Pascal, Chesterton, Machado, entre outros? E mais, quem hoje em dia reflete seriamente sobre eles?
Portanto, deixem de preguiça, não se assustem com o trânsito e apareçam.
Arrisquem-se!
terça-feira, maio 13, 2008
Fear No More - uma canção da peça Cymbeline (Shakespeare)
Nor the furious Winters rages,
Thou thy wordly task hast done,
Home art gone, and ta'en thy wages.
Golden Lads, and Girls all must,
As Chimney-Sweepers come to dust.
Fear no more the frown o'th' Great,
Thou art past the Tyrants stroke,
Care no more the clothe and eat,
To the Reed is as the Oak:
The Scepter, Learning, Physic must,
All follow this and come to dust.
Fear no more the Lightning flash.
Nor th'all-dreaded Thunderstone.
Fear not Slander, Censure rash.
Thou hast finish'd Joy and moan.
All Lovers young, all Lovers must,
Consign to thee and come to dust.
No Exorcisor bar me thee,
Nor no wich-craft charm thee.
Ghost unlaid forbear thee.
Nothing ill come near thee.
Quiet consummation have,
And renowned be thy grave.
Mais detalhes sobre a revista Dicta & Contradicta
Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz a proposta é fornecer leituras interessantes e bases para a formação cultural.
Buscamos também, não a rasteira polêmica do dia a dia político do país, mas aprofundar as conquistas culturais universalmente válidas.
Para mais informações, por favor acessem : http://ife.org.br/
Dentro em breve...Dicta & Contradicta
Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Henrique Elfes, Mendo Castro Henriques, e toda uma nova geração de poetas, intelectuais e pensadores em um só lugar. Prontos para "botar este país abaixo!"
Leiam, divulguem, espalhem a boa nova!
P.S. O lançamento irá ocorrer na Livraria Cultura da Avenida Paulista no dia 10 de Junho, a partir das 19:00 hrs. Mas!!! vocês já podem encomendar a sua através do site da livraria.
Reserve aqui o seu exemplar!
quinta-feira, maio 01, 2008
Ainda sobre o Fitna.
Mas o que mais chama a atenção são os líderes políticos e espirituais que, sem meias palavras, declaram seu ódio ao Ocidente e tudo que o representa.
Para isso não achei nenhuma resposta.
Anti-Fitna ( Response to the Fitna Movie )
Dentre os vários vídeos que dão uma "resposta" ao filme de Geert Wilder, o que mais me chamou a atenção foi este.
Eis a descrição do vídeo pelo próprio:
"An important poem by a well known muslim scholar, about christianity.
Be brave, watch it, and think about YOUR future"
Sem mais.
Fitna
Sei que vocês já devem ter visto e discutido à exaustão o vídeo que o parlamentar Holandês, Geert Wilders produziu e lançou. Bom, eu não havia assistido ainda, portanto cá está ele.
Polêmicas à parte (e há muitas rolando na Internet) é importante que os horrores perpretados por estes monstros seja mostrado, discutido. É preciso olhar nos olhos destes e perguntar - "É esta sua religião? É esta a sua idéia de mundo?"
Também serve para mostrar que há uma idéia violente e distorcida do mundo perpretada por estes fanáticos e que precisamos identificar e condenar veementemente estes rasgos de ódio.
Sei também que os politicamente corretos de plantão vão ficar ofendidos, mas tudo bem, estamos em uma democracia, podem reclamar à vontade.
sexta-feira, abril 04, 2008
Finalmente no Brasil, Eric Voegelin.
O horizonte de seu trabalho é amplo e atravessa temas como: ciência política, psicologia, religião, teoria da históra. Além disso, aprofunda e revela para nós a obra de autores que são a essência da Cultura Ocidental (nossa herança, pra quem não lembra) - Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, dentre outros que são, literalmente, presenteados para nós através dos insights e interpretações de Voegelin.
Sua vasta obra é estudada e discutida nos EUA e Europa desde sua imigração para os Estados Unidos em 1938(como muitos intelectuais sérios*, Voegelin percebeu a loucura nazista que a Alemanha então abraçou).
No Brasil, até agora, seu trabalho era conhecido apenas por uns poucos interessados que, além de poderem gastar pequenas fortunas nas compras das edições importadas, sabem que, o compreender a realidade é mais importante do que recria-la à sua imagem e utopia.
Portanto deixem de lado o seu Hegel, o seu Marx, e mais aquela uma dúzia de intelectuais, todos aqueles que são apresentados como o supra sumo da inteligência nas faculdades por aí e realmente aprenda algo sobre a Verdade lendo Hitler e os alemães ( e não se surpreenda de achar semelhanças com um certo país da américa do sul do séc. XXI) e também o Reflexões Autobiográficas, um dos maiores testemunhos de dedicação à verdade já escritos.
E como diz o MVC na orelha de um dos livros (sim fellas, ele ajudou a editar um dos livros, só por isso já vale a pena), a leitura de Voegelin é uma abertura no nosso horizonte de consciência.
*Pena que no Brasil, dois destes refugiados, Stephen Zweig e Otto Maria Carpeaux, não conseguiram romper o medíocre status-quo universitário, criado por uma intelectualidade mesquinha, invejosa e corporativa, não tendo assim, terreno fértil para fazer brotar as sementes que lançaram. De fato, perdemos nós, que não vimos o desenvolvimento pleno destas duas mentes e ficamos apenas com o "esboço".
segunda-feira, março 31, 2008
domingo, março 30, 2008
segunda-feira, março 24, 2008
domingo, março 23, 2008
Você tem que ouvir este cara!!! Josh Ritter
sábado, março 22, 2008
Vamos ver se funciona!
Pois vamos lá, que tal aproveitar o espírito olímpico e mandar um e-mail para os comunas na China dizendo que estamos de olho neles e é bom eles tomarem cuidado, pois a brincadeira vai acabar um dia desses.
Mande sua mensagem para:
webmaster@beijing2008.cn
ou entre na página deles - http://en.beijing2008.cn/57/66/column211716657.shtml
pode ser qualquer coisa do tipo:
FREEDOM!!!
HAND'S OFF TIBET!!!
FUCK OFF COMMIES!!
ou minha preferida - YPPEE-KI-YAH! MOTHERFUCKERS!!!
sexta-feira, março 21, 2008
There Will Be Blood

There Will Be Blood
O último filme de Paul Thomas Anderson é soberbo. Um resgate da tradição maior do cinema americano. “Cidadão Kane”, “Assim caminha a humanidade”, “Meu ódio será tua herança”, todo grande filme americano e suas sagas, tragédias, conflitos e violência está lá, pulsando em cada cena, borbulhando como o petróleo que move e suja as mãos de Daniel Day-Lewis e a câmera de Paul Thomas Anderson.
É um filme que mostra o quão grandioso é o drama humano, este drama que nos consome e impulsiona para perto ou longe de Deus. Pois eis o nosso drama, saber que as nossas ambições e conquistas, falhas e perdas, família e solidão estão o tempo todo sob os olhos de Deus, sob Sua sombra e sangue. E não ter esta certeza, não ter esta força de nosso lado nos torna vazios, brutos e cruéis.
O drama de Daniel Plainview é conquistar tudo o que queria e este tudo se resumir a uma mansão, tão lúgubre quanto os buracos em que se enfiou a vida toda. Um lugar isolado de onde pudesse continuar a odiar toda a humanidade. E para conquistar isso ele empurra todo o seu amor, toda sua dignidade para o abismo negro. Sim, havia amor em seu coração: no trato com seu filho, no cuidado para com a pequena Mary, nas lágrimas de solidão que derrama ao encontrar uma foto no diário roubado de seu verdadeiro irmão. Por trás das atitudes gananciosas e violentas há momentos de ternura e até culpa sincera.
E está culpa aparece no momento crucial do filme, quando, movido por objetivos práticos, conseguir terras para escoar seu petróleo, ele é levado a Igreja que de certa forma ajudou a construir, e aí, obrigado a confessar seus pecados e pedir perdão à Deus. E mesmo com seu desconforto e descrença, percebe-se o tormento que foi para ele assumir a dor que foi afastar-se de seu filho. O quanto aquilo o agrediu e machucou. Mas ele assume sua culpa diante de Deus e do pastor da Igreja. E nós sabemos que mesmo não acreditando naquilo, Daniel de alguma forma em seu peito espera o perdão.
Ao reencontrar o filho, este o estapeia, mostra o quão dolorido foi para ele também.
E é em sua mansão, em seu palacete de escuridão que eles voltam a se encontrar face a face. Então, nada mais os une. São dois homens agora. Mesmo que haja a tentativa se se preservar o pai, este não aceita a rebeldia do filho, que nada mais quer do que seguir o seu caminho, conquistar os seus sonhos, construir com as próprias mãos o seu destino. Mas isto é demais para um velho solitário, isto torna aquele por quem nutria carinho em apenas mais um concorrente, mais um inimigo. Pior, isto o torna orfão.
De quem é a culpa então?
Daniel Plainview é destes personagens cheios de amargura e solidão que transforma estes sentimentos em ódio à Deus. E abandonado em sua casa ele tem a visita do pastor Eli, e a chance de se vingar de Deus. E como ele faz isso? Falido, o pastor Eli vê em Plainview a oportunidade de reerguer-se financeiramente às custas de Plainview, este irá ajudá-lo se o pastor assumir que não é um profeta e mais, que Deus não existe. Ele exige do pastor simplesmente a apostasia em troca do dinheiro. Não sendo nada mais que um homem, tão mesquinho e ganancioso quanto qualquer outro o pastor Eli clama em altos brados sua renúncia.
Então Daniel Plainview tem afinal sua “vitória”, ele tem a certeza de que tudo o que fez para se aproximar de Deus era falso, uma mentira tão cruel e sedenta por poder quanto ele. Ele mata o pastor Eli de forma brutal afirmando assim seu implacável julgamento. Deus não é nada. Abandonado, com apenas ódio e rancor em seu peito, ele terminará sua vida atolado no lodo de sua conquista.
Esta saga é conduzida de forma magistral por PTA, que não torna a vida fácil para o espectador médio de cinema, seja na trilha sonora, seja no tempo do filme ou na escuridão que atormenta os olhos. Para os apaixonados por cinema, um deleite.
Mais que um clássico, uma obra-prima.