domingo, julho 27, 2008

Obama, o candidato pós-moderno.

Quanto mais a mídia chique cai nos encantos de Obama, haja visto o artigo bocó do Arnaldo Jabor, mais fica evidente a falta de sentido no discurso do candidato democrata.

David Bueche, em um artigo para o American Thinker, faz um levantamento das declarações de Obama, e conclui : por mais que Obama, hoje, como candidato, possa mudar de discurso de acordo com o desenrolar dos acontecimentos, caso seja eleito, será necessário que ele tenha princípios, convicções claras e uma visão concreta da realidade.

A partir do momento que , caso eleito, Obama assumir a presidência, a realidade irá cobrar seu preço, vamos ver se ele irá pagar. Pena que a eleição dele seja uma derrota para a democracia america, visto ser o candidato mais pernicioso e mentiroso da história americana.

sexta-feira, julho 25, 2008

George Walker Bush

Um excelente artigo que saiu no jornal eletrônico Human Events, faz uma das melhores análises do governo Bush, mostrando os prós e os contras do governo mais odiado, amaldiçoado e vilipendiado pela Nomenklatura intelequitual. Em um texto claro, D.R. Tucker mostra que, se Bush não é nenhum Reagan, ele enfrentou o Islamofascismo com resolução e coragem.

quinta-feira, julho 24, 2008

A guerra fria acabou seu reacionário!!!!

Pois é, então me explica o que a União Soviética (ops, agora é Rússia, né?) anda fazendo articulando toda uma nova onda de exercícios militares, comandados pelo Maj. Gen. Pavel Androsov, tendo como ponto máximo A MAIOR MOVIMENTAÇÃO MILITAR desde o fim da guerra fria, ocorrida no Atlântico Norte, neste ano de 2008.

E para quem acha que a coisa é só lá em cima, saibam que o jornal Izvestia, da Rússia, informa que existe a possibilidade de os russos aproveitarem aquela ilha-prisão do Caribe para montar uma base para seus aviões bombardeios TU-160.

A notícia boa é que pelo menos os americanos estão acordando para o fato de que a guerra fria, infelizmente, não acabou em 1989.

Ah sim, para mais detalhes é só clicar aqui !

Então você acha que eles gostam do Obama só por causa do sorriso...


...pois dá uma olhada nas contribuições da mídia americana para o canditado da "mudança", bom, tudo bem, cada um faz o que quer com o seu dinheirinho, mas que isso parece coisa de ratazana, parece.

E para uma análise mais detalhada, é só acessar o editorial do IBD.

terça-feira, julho 22, 2008

Mais sobre The Dark Knight.

Impressionante a reação do público ao assistir o filme, várias pessoas, em várias salas diferentes me relataram a mesma coisa: após o final, um silêncio pesado, uma sensação de não acreditar no que acabavam de ver, um filme sério, sem escapismos infanto-juvenis (típicos dos filmes baseados em HQs), com os personagens andando sobre um fio da navalha moral que assusta, comove e nos deixa perplexos.

The Dark Knight é um exemplo de cinematografia : vai de Michael Mann a David Fincher, passando por Laranja Mecânica e Dirty Harry, (por sinal o clima é muito próximo ao primeiro filme do personagem Harry Callahan, Perseguidor Implacável, uma bela homenagem ao maior quase-Batman de todos os tempos, Clint Eastwood e a um dos maiores diretores de ação do cinema, Don Siegel) e tudo regido pela mão certeira de Chris Nolan.

Agora é esperar o terceiro filme da série, que se não pode contar com o Coringa de Ledger, pode muito bem abraçar de vez a visão radical de Frank Miller, onde o Batman não é mais atormentado por crises sobre sua missão e abraça de vez o gosto por aquilo que faz, combater a criminalidade, o Caos e, sem medo de meias palavras, o Mal em todas as suas formas.

O filme que esperei 18 anos para ver!


Não tenho palavras...portanto me utilizo do melhor artigo escrito sobre o filme, The Dark Knight, faço das palavras de Thomas S. Hibbs as minhas.

Leiam o artigo, reflitam, e não me venham com o papo de que o Coringa é mais cool que o Batman. Como diria o bem e velho Alfred : "Nevar!!"

p.s.

A doce ilusão do Socialismo.

Em um editorial do IBD, Terry Sater mostra que é preciso que haja coragem moral e honestidade intelectual para dar nome aos bois, especialmente sobre o DNA intelectual de Obama e do Partido Democrata.

Vale a pena ler.

terça-feira, julho 15, 2008

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.

Os gráficos abaixo (que você pode ver na página do repórter Michael Yon) mostram o quanto de informação sobre a guerra do Iraque é sonegada não só pela imprensa brasileira, mas pela mídia chique em geral. Obviamente ainda há muito por fazer, principalmente no Afeganistão, onde a violência aumentou. Por sinal, um "detalhe" que poucos comentam é o fato dessa guerra não ser contra o Iraque, mas sim contra os países que apóiam forças terroristas, portanto o escopo e a ação do exército americano não devem ser limitados e analisados apenas pelo que acontece no Iraque. Como muito bem analisa o autor Norman Podhoretz, no livro World War IV, a guerra é contra o Islamofascismo em todas as suas frentes e precisa ser vencida.

Agora, se G.W.Bush vai conseguir mostrar que a vitória está próxima e assim ajudar McCain é difícil dizer, até por certa inabilidade política, mas de uma coisa podem estar certos, se Obama ganhar e realmente tirar as forças americanas da região, o massacre tende a ser pior do que o praticado pelo Khmer Vermelho no Vietnã após a saída americana (estou falando aqui da morte de 800 mil a 1,7 milhões de cambojanos, viu Sr. Lula?!). E gostaria de lembrar que no Vietnã, a guerra foi decidida por pressões internas (imprensa, intelectuais, ativistas, artistas sem nada na cabeça, etc.) e não por questões militares.

Portanto meus caros, copiem estes gráficos e levem para aquele professor "esquerdinha" que adora malhar o Bush, mas ainda mantém o poster do Guevara na parede e pergunte para ele como pode um país em guerra ter menor indíce de mortes violentas do que no Brasil. E não deixem ele escapar com um papo de que a violência no Brasil não se compara ao que acontece em um país em guerra, simplesmente peça para ele dar uma volta pelas bandas do Capão Redondo ou tirar férias na favela de Vigário Geral, quero ver ele dizer que não há guerra por aqui depois disso.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Gráfico que mostra a incidência de explosões no Iraque.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Gráfico que mostra em detalhes os vários tipos de ataque ocorridos no Iraque.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Gráfico que mostra a quantidade de depósitos de armas encontrados e destruídos.
Anbar é a maior província iraquiana, faz fronteira com a Síria, Jordânia e Arábia Saudita.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Este é um dos gráficos mais interessantes, mostra a diminuição da violência motivada por questões étnicas.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Gráfico mostrando o número de
High Profile Attacks (Explosions) desde 2006.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


Este gráfico mostra o número de soldados iraquianos e americanos mortos em combate.
Yon informa que :
"Includes deaths within Iraq only. U.S. deaths under investigation are classified as battle deaths."

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.


O gráfico ao lado é relativo a mortes de civis na guerra.

sábado, julho 12, 2008

O ABC do sexo!

Em Abril deste ano li um excelente artigo na First Things que trata sobre a Aids e o comportamento correto para combater a epidemia. Ao comentarem a publicação de uma pesquisa intitulada Faith Communities Engage de HIV/AIDS Crisis, os autores, Edward C. Green e Allison Herling explicam o motivo por qual implementar máquinas de camisinha na escola(qual o próximo passo Sr. Temporão, máquinas que vendem pílulas abortivas?) e reduzir a transmissão do vírus apelando para a "traição responsável" não adiantam em nada, e que o ideal é a valorização e desenvolvimento de programas que valorizem a mudança de comportamento da sociedade através da abstinência e fidelidade, que em inglês é conhecido como o método ABC (Abstain, Be faithful, or use Condoms).

Fazendo um resumo bem chulo, o artigo afirma que este tipo de programa não é valorizado por dois motivos: o primeiro é financeiro, afinal os institutos de pesquisa, a industria farmacêutica e várias ONGS recebem dinheiro, e é muito dinheiro dos governos, de doações, etc... o segundo é mais simples e mesquinho, afinal esta é uma campanha que tem na Igreja sua maior defensora, e sabem como é, para a comunidade científica atual, para os intelectuais e tutti-quanti, se é moral cristã então não vale.

Um outro dado importante do artigo são as referências ao continente africano e a constatação que miséria, falta de educação, etc. não são motivos para o alastramento da epidemia e sim o comportamento dos indivíduos.

Boa leitura e sejam fiéis.

terça-feira, julho 08, 2008

Guerra no Iraque e Armas de Destruição em Massa

Novas informações mostram que a Guerra ao Terror, que se desenrola de forma mais expressiva no Iraque, não é o que a imprensa "convencional" gosta de divulgar. Avanços na destruição da Al Qaeda e a descoberta de urânio no Iraque mostram que a batalha está sendo perdida em outro front, o interno.

Leiam e reflitam.

quinta-feira, julho 03, 2008

A Esquerda e o Islã.


Muito foi sussurrado sobre a ligação entre os intelectuais esquerdistas e o fundamentalismo islamico e sua mútua admiração. Mas nada como um especialista para dar nome aos bois.

Esforcem o inglês adormecido e leiam o artigo escrito pelo analista político Daniel Pipes, garanto que é esclarecedor.
Aliança Maldita

sábado, junho 14, 2008

Antônio Fernado Borges, Chesterton e a mosca azul.

Esta semana tive a oportunidade de assistir a uma palestra do autor Antônio Fernando Borges sobre Gilbert Keith Chesterton. Apesar do número irrisório de pessoas presentes (que esperar de uma palestra no dia dos namorados?...acredito que até o próprio Chesterton não apareceria!) a palestra foi muito bem humorada, inteligente e proferida com verdadeira humildade por um escritor que é um destes raros autores brasileiros que se deixam levar pelo Mistério.

Como não poderia deixar de ser, o núcleo da conversa foi o livro Ortodoxia, uma das mais importantes obras de Chesterton, quiça sua obra-mestra. Também surgiu, com seu jeito peculiar e sua mente sagaz o caríssimo Padre Brown, que ao final esqueceu seu guarda-chuva em um canto do auditório. Mas, Antônio Fernando Borges não limitou nossa inteligência, confiando em nossa capacidade, trouxe à baila Machado de Assis, Borges (o argentino!) e São Tomás (este pela mão do próprio Chesterton). Tudo isso, ou todos eles, para nos ajudar a compreender o nosso tempo e nossa tradição.

Nosso tempo. Tempo de "milagres" científicos e descrença. Tempo de uma cultura relativista e estéril. Tempo que busca dissecar o Mistério.

Aqui uma pausa para relembrar, graças a Antônio Fernando Borges, um poema de Machado de Assis, que serve de reflexão do que podemos perder ao acreditar que o Homem é capaz de revelar tudo que há debaixo do Sol.

A Mosca Azul

Era uma mosca azul, asas de ouro e granada,
Filha da China ou do Indostão.
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada.
Em certa noite de verão.
E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,
Refulgindo ao clarão do sol
E da lua — melhor do que refulgiria

Um brilhante do Grão-Mogol.
Um poleá que a viu, espantado e tristonho,
Um poleá lhe perguntou:
— "Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,
Dize, quem foi que te ensinou?"
Então ela, voando e revoando, disse:
— "Eu sou a vida, eu sou a flor
Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".

E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir,
Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.
Entre as asas do inseto a voltear no espaço,
Uma coisa me pareceu
Que surdia, com todo o resplendor de um paço,
Eu vi um rosto que era o seu.
Era ele, era um rei, o rei de Cachemira,
Que tinha sobre o colo nu
Um imenso colar de opala, e uma safira
Tirada ao corpo de Vixnu.
Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,
Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,
E todo o amor que têm lhe dão.
Mudos, graves, de pé, cem etíopes feios,
Com grandes leques de avestruz,
Refrescam-lhes de manso os aromados seios.
Voluptuosamente nus.
Vinha a glória depois;
— quatorze reis vencidos,
E enfim as páreas triunfais
De trezentas nações, e os parabéns unidos
Das coroas ocidentais.
Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto
Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,
Via limpos os corações.
Então ele, estendendo a mão calosa e tosca.
Afeita a só carpintejar,
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,
Curioso de a examinar.
Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.
E, fechando-a na mão, sorriu
De contente, ao pensar que ali tinha um império,
E para casa se partiu.
Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve nessa ocupação
Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.
Dissecou-a, a tal ponto, e com tal arte, que ela,
Rota, baça, nojenta, vil
Sucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela
Visão fantástica e sutil.
Hoje quando ele aí cai, de áloe e cardamomo
Na cabeça, com ar taful
Dizem que ensandeceu e que não sabe como
Perdeu a sua mosca azul.

Machado de Assis

Que este poema nos sirva como lição de humilde, perante a realidade.