Meus olhos entorpecidos
Atravesso a noite bêbado e tropeço em mendigos...
Vento, chove, poças d'agua a tragar minha solidão...
Carros de polícia iluminam meu rosto com suas luzes pálidas...
Ratos caminham pelos esgotos, farejando medos.
A água desce por calhas apodrecidas, o que deveria purificar, está impuro.
Os relâmpagos rasgam a escuridão, queimando meu rosto.
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