O olho vermelho no horizonte,
entre nuvens espessas,surge.
Derramando sangue, manchando árvores com sua liquidez escarlate.
Manchando lençois imaculados de uma cama nupcial.
O sangue se espalha, fecundando o solo, tornando os diamantes rubro-pálidos.
E gatos bebem o líquido puro e anunciam o cio primal.
E imagens sagradas são levadas pela correnteza vermelha.
Uma gota de sangue na pena do escritor, deslizando suavemente pelas páginas, dando-lhes vida !
O sangue sacia as feras !
O sangue afoga os medíocres !
O sangue borbulha em nossas veias !
Nascemos banhados em sangue, devemos morrer banhados em sangue !
Beberemos deste vinho visceral,
Brindaremos ao Eterno !
Sangraremos.
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