
"Well, i'm a fast talking, hell raising, son of a bitch and i'm a sinner and i know how to fight well, i can leave you if i wanna, little baby and i'm gonna tonight. cause i got a bucket full of tears and a hard luck story there's a bad moon rising behind!" Whiskeytown
terça-feira, julho 15, 2008
Não, o Iraque não é um novo Vietnã.

Não, o Iraque não é um novo Vietnã.
sábado, julho 12, 2008
O ABC do sexo!
Fazendo um resumo bem chulo, o artigo afirma que este tipo de programa não é valorizado por dois motivos: o primeiro é financeiro, afinal os institutos de pesquisa, a industria farmacêutica e várias ONGS recebem dinheiro, e é muito dinheiro dos governos, de doações, etc... o segundo é mais simples e mesquinho, afinal esta é uma campanha que tem na Igreja sua maior defensora, e sabem como é, para a comunidade científica atual, para os intelectuais e tutti-quanti, se é moral cristã então não vale.
Um outro dado importante do artigo são as referências ao continente africano e a constatação que miséria, falta de educação, etc. não são motivos para o alastramento da epidemia e sim o comportamento dos indivíduos.
Boa leitura e sejam fiéis.
terça-feira, julho 08, 2008
Guerra no Iraque e Armas de Destruição em Massa
Leiam e reflitam.
quinta-feira, julho 03, 2008
A Esquerda e o Islã.

Esforcem o inglês adormecido e leiam o artigo escrito pelo analista político Daniel Pipes, garanto que é esclarecedor.
sábado, junho 14, 2008
Antônio Fernado Borges, Chesterton e a mosca azul.
Como não poderia deixar de ser, o núcleo da conversa foi o livro Ortodoxia, uma das mais importantes obras de Chesterton, quiça sua obra-mestra. Também surgiu, com seu jeito peculiar e sua mente sagaz o caríssimo Padre Brown, que ao final esqueceu seu guarda-chuva em um canto do auditório. Mas, Antônio Fernando Borges não limitou nossa inteligência, confiando em nossa capacidade, trouxe à baila Machado de Assis, Borges (o argentino!) e São Tomás (este pela mão do próprio Chesterton). Tudo isso, ou todos eles, para nos ajudar a compreender o nosso tempo e nossa tradição.
Nosso tempo. Tempo de "milagres" científicos e descrença. Tempo de uma cultura relativista e estéril. Tempo que busca dissecar o Mistério.
Aqui uma pausa para relembrar, graças a Antônio Fernando Borges, um poema de Machado de Assis, que serve de reflexão do que podemos perder ao acreditar que o Homem é capaz de revelar tudo que há debaixo do Sol.
A Mosca Azul
Era uma mosca azul, asas de ouro e granada,
Filha da China ou do Indostão.
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada.
Em certa noite de verão.
E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,
Refulgindo ao clarão do sol
E da lua — melhor do que refulgiria
Um brilhante do Grão-Mogol.
Um poleá que a viu, espantado e tristonho,
Um poleá lhe perguntou:
— "Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,
Dize, quem foi que te ensinou?"
Então ela, voando e revoando, disse:
— "Eu sou a vida, eu sou a flor
Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".
E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir,
Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.
Entre as asas do inseto a voltear no espaço,
Uma coisa me pareceu
Que surdia, com todo o resplendor de um paço,
Eu vi um rosto que era o seu.
Era ele, era um rei, o rei de Cachemira,
Que tinha sobre o colo nu
Um imenso colar de opala, e uma safira
Tirada ao corpo de Vixnu.
Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,
Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,
E todo o amor que têm lhe dão.
Mudos, graves, de pé, cem etíopes feios,
Com grandes leques de avestruz,
Refrescam-lhes de manso os aromados seios.
Voluptuosamente nus.
Vinha a glória depois;
— quatorze reis vencidos,
E enfim as páreas triunfais
De trezentas nações, e os parabéns unidos
Das coroas ocidentais.
Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto
Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,
Via limpos os corações.
Então ele, estendendo a mão calosa e tosca.
Afeita a só carpintejar,
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,
Curioso de a examinar.
Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.
E, fechando-a na mão, sorriu
De contente, ao pensar que ali tinha um império,
E para casa se partiu.
Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve nessa ocupação
Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.
Dissecou-a, a tal ponto, e com tal arte, que ela,
Rota, baça, nojenta, vil
Sucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela
Visão fantástica e sutil.
Hoje quando ele aí cai, de áloe e cardamomo
Na cabeça, com ar taful
Dizem que ensandeceu e que não sabe como
Perdeu a sua mosca azul.
Machado de Assis
Que este poema nos sirva como lição de humilde, perante a realidade.
sexta-feira, junho 06, 2008
quarta-feira, maio 21, 2008
Momento nostalgia.
Recentemente o Metallica relançou seus dois primeiros discos em LP, tanto em 33 quanto em 45 RPMs (a versão em 45 é espetacular!!).
Pois é, comprei o Ride e não pude deixar de sentir saudades de tempos mais simples, de uma época em que LPs eram mais baratos e que a única forma de copiar música era em K7 (alguém ainda deve ter um perdido em casa, hehe)
Enjoy and ride the lighting!
Oportunidade daquelas...
As palestras são coordenadas pelo MVC e buscam responder a duas perguntas centrais: Como tomar decisões acertadas? O que podemos fazer com nosso futuro? Sem apelar para a auto-ajuda ou para tecnicismos administrativos, as respostas a essas perguntas nascem de uma reflexão profunda sobre o homem e sua herança cultural (abrangendo filosofia, religião, psicologia, literatura, etc.)
Prova disso é a seleção bibliográfica que será utilizada no ciclo. Afinal, o que dizer de autores tais como Eric Voegelin, Franz Kafka, Pascal, Chesterton, Machado, entre outros? E mais, quem hoje em dia reflete seriamente sobre eles?
Portanto, deixem de preguiça, não se assustem com o trânsito e apareçam.
Arrisquem-se!
terça-feira, maio 13, 2008
Fear No More - uma canção da peça Cymbeline (Shakespeare)
Nor the furious Winters rages,
Thou thy wordly task hast done,
Home art gone, and ta'en thy wages.
Golden Lads, and Girls all must,
As Chimney-Sweepers come to dust.
Fear no more the frown o'th' Great,
Thou art past the Tyrants stroke,
Care no more the clothe and eat,
To the Reed is as the Oak:
The Scepter, Learning, Physic must,
All follow this and come to dust.
Fear no more the Lightning flash.
Nor th'all-dreaded Thunderstone.
Fear not Slander, Censure rash.
Thou hast finish'd Joy and moan.
All Lovers young, all Lovers must,
Consign to thee and come to dust.
No Exorcisor bar me thee,
Nor no wich-craft charm thee.
Ghost unlaid forbear thee.
Nothing ill come near thee.
Quiet consummation have,
And renowned be thy grave.
Mais detalhes sobre a revista Dicta & Contradicta
Mais do que apresentar e comentar a programação cultural em cartaz a proposta é fornecer leituras interessantes e bases para a formação cultural.
Buscamos também, não a rasteira polêmica do dia a dia político do país, mas aprofundar as conquistas culturais universalmente válidas.
Para mais informações, por favor acessem : http://ife.org.br/
Dentro em breve...Dicta & Contradicta
Bruno Tolentino, Luiz Felipe Pondé, Henrique Elfes, Mendo Castro Henriques, e toda uma nova geração de poetas, intelectuais e pensadores em um só lugar. Prontos para "botar este país abaixo!"
Leiam, divulguem, espalhem a boa nova!
P.S. O lançamento irá ocorrer na Livraria Cultura da Avenida Paulista no dia 10 de Junho, a partir das 19:00 hrs. Mas!!! vocês já podem encomendar a sua através do site da livraria.
Reserve aqui o seu exemplar!
quinta-feira, maio 01, 2008
Ainda sobre o Fitna.
Mas o que mais chama a atenção são os líderes políticos e espirituais que, sem meias palavras, declaram seu ódio ao Ocidente e tudo que o representa.
Para isso não achei nenhuma resposta.
Anti-Fitna ( Response to the Fitna Movie )
Dentre os vários vídeos que dão uma "resposta" ao filme de Geert Wilder, o que mais me chamou a atenção foi este.
Eis a descrição do vídeo pelo próprio:
"An important poem by a well known muslim scholar, about christianity.
Be brave, watch it, and think about YOUR future"
Sem mais.
Fitna
Sei que vocês já devem ter visto e discutido à exaustão o vídeo que o parlamentar Holandês, Geert Wilders produziu e lançou. Bom, eu não havia assistido ainda, portanto cá está ele.
Polêmicas à parte (e há muitas rolando na Internet) é importante que os horrores perpretados por estes monstros seja mostrado, discutido. É preciso olhar nos olhos destes e perguntar - "É esta sua religião? É esta a sua idéia de mundo?"
Também serve para mostrar que há uma idéia violente e distorcida do mundo perpretada por estes fanáticos e que precisamos identificar e condenar veementemente estes rasgos de ódio.
Sei também que os politicamente corretos de plantão vão ficar ofendidos, mas tudo bem, estamos em uma democracia, podem reclamar à vontade.
sexta-feira, abril 04, 2008
Finalmente no Brasil, Eric Voegelin.
O horizonte de seu trabalho é amplo e atravessa temas como: ciência política, psicologia, religião, teoria da históra. Além disso, aprofunda e revela para nós a obra de autores que são a essência da Cultura Ocidental (nossa herança, pra quem não lembra) - Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, dentre outros que são, literalmente, presenteados para nós através dos insights e interpretações de Voegelin.
Sua vasta obra é estudada e discutida nos EUA e Europa desde sua imigração para os Estados Unidos em 1938(como muitos intelectuais sérios*, Voegelin percebeu a loucura nazista que a Alemanha então abraçou).
No Brasil, até agora, seu trabalho era conhecido apenas por uns poucos interessados que, além de poderem gastar pequenas fortunas nas compras das edições importadas, sabem que, o compreender a realidade é mais importante do que recria-la à sua imagem e utopia.
Portanto deixem de lado o seu Hegel, o seu Marx, e mais aquela uma dúzia de intelectuais, todos aqueles que são apresentados como o supra sumo da inteligência nas faculdades por aí e realmente aprenda algo sobre a Verdade lendo Hitler e os alemães ( e não se surpreenda de achar semelhanças com um certo país da américa do sul do séc. XXI) e também o Reflexões Autobiográficas, um dos maiores testemunhos de dedicação à verdade já escritos.
E como diz o MVC na orelha de um dos livros (sim fellas, ele ajudou a editar um dos livros, só por isso já vale a pena), a leitura de Voegelin é uma abertura no nosso horizonte de consciência.
*Pena que no Brasil, dois destes refugiados, Stephen Zweig e Otto Maria Carpeaux, não conseguiram romper o medíocre status-quo universitário, criado por uma intelectualidade mesquinha, invejosa e corporativa, não tendo assim, terreno fértil para fazer brotar as sementes que lançaram. De fato, perdemos nós, que não vimos o desenvolvimento pleno destas duas mentes e ficamos apenas com o "esboço".