quarta-feira, março 17, 2010

St. Patrick's Breastplate - Happy St. Patrick's Day, you drunken christians!


I arise today

I bind to myself today
The strong virtue of the Invocation of the Trinity:
I believe the Trinity in the Unity
The Creator of the Universe.

I bind to myself today
The virtue of the Incarnation of Christ with His Baptism,
The virtue of His crucifixion with His burial,
The virtue of His Resurrection with His Ascension,
The virtue of His coming on the Judgement Day.

I bind to myself today
The virtue of the love of seraphim,
In the obedience of angels,
In the hope of resurrection unto reward,
In prayers of Patriarchs,
In predictions of Prophets,
In preaching of Apostles,
In faith of Confessors,
In purity of holy Virgins,
In deeds of righteous men.

I bind to myself today
The power of Heaven,
The light of the sun,
The brightness of the moon,
The splendour of fire,
The flashing of lightning,
The swiftness of wind,
The depth of sea,
The stability of earth,
The compactness of rocks.

I bind to myself today
God's Power to guide me,
God's Might to uphold me,
God's Wisdom to teach me,
God's Eye to watch over me,
God's Ear to hear me,
God's Word to give me speech,
God's Hand to guide me,
God's Way to lie before me,
God's Shield to shelter me,
God's Host to secure me,
Against the snares of demons,
Against the seductions of vices,
Against the lusts of nature,
Against everyone who meditates injury to me,
Whether far or near,
Whether few or with many.

I invoke today all these virtues
Against every hostile merciless power
Which may assail my body and my soul,
Against the incantations of false prophets,
Against the black laws of heathenism,
Against the false laws of heresy,
Against the deceits of idolatry,
Against the spells of women, and smiths, and druids,
Against every knowledge that binds the soul of man.

Christ, protect me today
Against every poison, against burning,
Against drowning, against death-wound,
That I may receive abundant reward.

Christ with me, Christ before me,
Christ behind me, Christ within me,
Christ beneath me, Christ above me,
Christ at my right, Christ at my left,
Christ in the fort,
Christ in the chariot seat,
Christ in the poop.

Christ in the heart of everyone who thinks of me,
Christ in the mouth of everyone who speaks to me,
Christ in every eye that sees me,
Christ in every ear that hears me.

I bind to myself today
The strong virtue of an invocation of the Trinity,
I believe the Trinity in the Unity
The Creator of the Universe. Through a mighty strength, the invocation of the Trinity,
Through a belief in the Threeness,
Through confession of the Oneness
Of the Creator of creation.

I arise today
Through the strength of Christ's birth and His baptism,
Through the strength of His crucifixion and His burial,
Through the strength of His resurrection and His ascension,
Through the strength of His descent for the judgment of doom.

I arise today
Through the strength of the love of cherubim,
In obedience of angels,
In service of archangels,
In the hope of resurrection to meet with reward,
In the prayers of patriarchs,
In preachings of the apostles,
In faiths of confessors,
In innocence of virgins,
In deeds of righteous men.

I arise today
Through the strength of heaven;
Light of the sun,
Splendor of fire,
Speed of lightning,
Swiftness of the wind,
Depth of the sea,
Stability of the earth,
Firmness of the rock.

I arise today
Through God's strength to pilot me;
God's might to uphold me,
God's wisdom to guide me,
God's eye to look before me,
God's ear to hear me,
God's word to speak for me,
God's hand to guard me,
God's way to lie before me,
God's shield to protect me,
God's hosts to save me
From snares of the devil,
From temptations of vices,
From every one who desires me ill,
Afar and a near,
Alone or in a multitude.
I summon today all these powers between me and evil,
Against every cruel merciless power that opposes my body and soul,
Against incantations of false prophets,
Against black laws of pagandom,
Against false laws of heretics,
Against craft of idolatry,
Against spells of women and smiths and wizards,
Against every knowledge that corrupts man's body and soul.
Christ shield me today
Against poison, against burning,
Against drowning, against wounding,
So that reward may come to me in abundance.

Christ with me, Christ before me, Christ behind me,
Christ in me, Christ beneath me, Christ above me,
Christ on my right, Christ on my left,
Christ when I lie down, Christ when I sit down,
Christ in the heart of every man who thinks of me,
Christ in the mouth of every man who speaks of me,
Christ in the eye that sees me,
Christ in the ear that hears me.

I arise today
Through a mighty strength, the invocation of the Trinity,
Through a belief in the Threeness,
Through a confession of the Oneness
Of the Creator of creation

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O poder da memória e do conhecer.

Está na hora de conhecer Vladimir Bukovsky, dissidente político do antigo regime soviético. Que passou doze anos em prisões soviéticas, campos de trabalhos forçados e, o mais assustador, hospitais psiquiátricos para receber "tratamento" mental e curar-se de sua oposição.

Com toda essa experiência sob o regime comunista, ele escreve um artigo
lúcido (e preocupante) para o CATO Institute, onde discute a volta (que nunca deixou de ser) ao espírito totalitarista/comunista na Russia atual, a guerra que nunca houve entre os regimes democráticos do Ocidente e o regime comunista Soviético (vocês acham que o Ocidente venceu a parada?), a sovietização/burocratização da Europa (não são só os muçulmanos que ameaçam o velho continente. Os Europeus adoram brincar com fogo...), e last but not least os motivos que levaram os regimes Ocidentais a não abrirem os arquivos soviéticos e julgarem o regime comunista, mantendo assim, a aura de respeitabilidade humana que permanece até hoje (alguém chuta o motivo? uma dica, a colaboração ideológica dos partidos de esquerda do Ocidente e a União Soviética é um bom começo para entender o imbroglio.)

Um artigo que deve ser lido. Clique - DISSIDENTE - e boa leitura.

See ya, folks!


quarta-feira, fevereiro 17, 2010

The Mount Vernon Statement

Acaba de ser divulgado o texto - The Mount Vernon Statement.

Conforme disse antes, o manifesto é a ação mais recente contra o politicamente correto, o inchaço do governo americano e uma carta de príncipios para todos os conservadores da América.

Nas palavras dos próprios articuladores do documento, os motivos que levaram a elaboração do texto:

"In light of the challenges facing the country and the need for clarity in the age of Obama, The Mount Vernon Statement, modeled on the Sharon Statement issued on Sept. 11, 1960, is a defining statement of conservative beliefs, values and principles penned by a broad coalition of conservative leaders representing a wide spectrum of the movement including fiscal, social, cultural and national security conservatives"

Vocês podem ler o documento na íntegra, clicando - THEMOUNTVERNONSTATEMENT .

Agora é aguardar a repercusão do texto.

See ya, folks.

A manipulação da ciência.

A primeira vez que ouvi alguém comentar sobre a manipulação da ciência para fins políticos ou financeiros foi em uma aula do filósofo Olavo de Carvalho.

Nesta aula, o professor explicava que a ciência tem um ideal de conhecimento e pretende ter uma validade, mas que também tinha um lado; ela é uma profissão, um meio de sustento para várias pessoas. E que entre este ideal e a prática dele há uma tensão permanente. Um erro metodológico embutido em uma investigação que gerou carreiras, departamentos inteiros de faculdades e até políticas públicas, é muito difícil de ser corrigido. Difícil não por uma questão de lógica, mas por causa do fator humano que envolve a pesquisa. Por exemplo: Se eu tenho um emprego em um instituto de pesquisa que defende a idéia do aquecimento global, quem irá garantir que irei divulgar dados que negam o próprio objeto de minha pesquisa, ou melhor, renda?

Pois bem, isso já faz um bom tempo e, para atualizar o debate, recomendo a leitura de um artigo escrito por George Avery, para o CATO INSTITUTE. O artigo, intitulado Scientific Misconduct, revela as pressões impostas pelo governo americano (ou outros agentes não-governamentais) nas pesquisas sobre o aquecimento global e o sistema de saúde do país. Pressões que, deixo claro, favorecem uma maior intervenção do Estado na vida das pessoas.

Ah, só para constar...o artigo foi inspirado fortemente no caso Climagate, aquele que muitos ainda consideram irrelevante, mas que vem causando fortes estragos na causa ambientalista.

See ya, folks!

Depois do chá...

Comentei à época da eleição de Obama, que a vitória do candidato Democrata, apesar de infeliz, não seria o fim dos Estados Unidos, que as bases democráticas do país iriam perseverar.

Hoje, vemos o nascimento (ou renascimento) dos Tea Party, a força da Internet na divulgação e interpretação dos fatos com bases conservadoras, o surgimento de novos líderes no partido Republicano, a força de editoras que publicam pensadores do pólo conservador, a volta ao mundo real de boa parte da população americana (detalhes aqui), o movimento ambientalista sofreu um baque tremendo com o Climagate (comentarei mais no próximo post) e por fim, as tropas americanas ainda estão no Iraque!. Ao que parece, a América não desistiu da briga.

E para estremecer mais ainda os esquerdistas, democratas, ambientalistas, engenheiros sociais travestidos de professores, ocorrerá hoje em Collingwood em Alexandria, Va. um encontro com as principais vozes conservadoras do país.

O encontro irá lançar o que vem sendo chamado de Mount Vernon Statement, um manifesto que tem a marca de uma nova era no debate americano. Especialmente para mostrar ao Partido Republicano que este, para sobreviver, deve voltar às suas raízes, e não ser apenas um espelho do Democrata.

O documento será publicado hoje, mas trechos revelam o tom federalista do encontro:

“In recent decades, America’s principles have been undermined and redefined in our culture, our universities and our politics,”

“The self-evident truths of 1776 have been supplanted by the notion that no such truths exist. The federal government today ignores the limits of the Constitution, which is increasingly dismissed as obsolete and irrelevant.


“Some insist that America must change, cast off the old and put on the new,” says the statement. “But where would this lead--forward or backward, up or down? Isn’t this idea of change an empty promise or even a dangerous deception?”

“The change we urgently need, a change consistent with the American ideal, is not movement away from but toward our founding principles.”

Para saber quem vai estar lá, de onde surgiu a idéia e quais são os próximos passos, basta clicar - Mount Vernon Statement.

E amanhã, assim que possível, divulgarei a carta aqui, no ainttalkin.

See ya, folks!

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Cuidado com a Greenstapo!

Mark Steyn, em artigo no IBD faz algumas considerações importantes sobre nossos novos "hábitos": reciclar lixo, abolir o uso de sacolas plásticas no supermercado, dirigir veículos "verdes", etc...

Mas confesso que ponho o link aqui por conta da expressão - Greenstapo - a melhor caracterização dos ecologistas cunhadas até agora.

Leiam.

The Greenstapo is watching you
!

Aborto = Genocídio

Toda vez que vejo o beautiful people defendendo o direito ao aborto estremeço. Não pela defesa deste suposto "direito" das mulheres, mas porque não é possível que ainda haja tanta ignorância sobre as consequências nefastas da prática deste, ainda mais quando defendida como política pública do Estado.

O caso dos Estados Unidos é exemplar: Estima-se que em 2006 foram realizados 1.6 milhões de abortos no país, destes, 40% (isto é, um total de 462.000) foram de crianças negras. Em números, já que é destes que todos gostam; a população negra nos EUA representa 13,4% do total. Isto é genocídio, puro e simples, mas defendido como parte fundamental dos "direitos humanos" .

A Planned Parenthood, é a organização responsável pelas "conquistas" abortistas nos EUA (e que são exportadas para outros países). Suas origens remontam ao século 19, e tem na "visionária" Margaret Sanger a principal voz, à epóca, na defesa de políticas de controle populacional, políticas essas que visavam a redução do nascimento de negros no país e que hoje, mostram-se eficazes ao extremo. A ligação entre Margaret Sanger e cientistas eugenistas no país são conhecidos de larga data, só enfiando a cabeça na terra para não perceber as implicações destas políticas.

Importante acentuar que, aplicadas no Brasil, com maior população negra que os EUA, teríamos consequências ainda mais destruidoras e monstruosas. Eis um caso claro, onde a defesa de uma suposta emancipação ou direito de uma parcela da população, carrega em si consequências devastadoras para outra.

Para saber mais sobre essa tragédia americana, acessem o site - TOOMANYABORTED - e pensem bem antes de proclamarem-se arautos deste "direito" homicida.

Três livros para entender o Oriente Médio




Três livros, escritos em tempos diferentes (o primeiro é de 1989, o último foi lançado em Janeiro passado), ajudam a compreender o Oriente Médio e e sua cultura, mostrando as diversas forças que moldam as ações e as idéias daquela parte do mundo que tanto preocupa e aterroriza o Ocidente

Desde as relações de poder que consistem em uma série de indivíduos procurando autoridade como um fim em si mesmo; onde aqueles que ganham governam despóticamente, aqueles que falham perecem em prisões. A busca por riquezas que criam castas intransponíveis entre pobres e ricos. Vergonha e honra que dominam a vida privada, especialmente nos relacionamentos entre homens e mulheres.

O sistema de relações tribais que faz com que as relações familiares sejam fortes e levem a uma gradual e consistente visão do mundo que pode ser resumida assim: "Eu sou contra meu irmão, eu e meu irmão somos contra nossos primos, eu meus irmãos e meus primos somos contra o mundo."

Por fim, a visão árabe expressa nas palavras de Osama Bin Laden: ""When people see a strong horse and a weak horse, by nature, they will like the strong horse." Que levada ao pé da letra mostra que o Ocidente só será respeitado se possuir determinação e poder real em suas ações.

As interpretações acima são, respectivamente dos livros The Closed Circle (David Pryce-Jones), Culture and Conflict in the Middle East (Philip Carl Salzman) e The Strong Horse (Lee Smith).

Tribalismo, culto à Morte, autoridade despótica, unidade religiosa...não há solução simples para as relações dos países Ocidentais com o Oriente Médio (especialmente o papel dos EUA), mas uma coisa é certa: Rebaixar-se ao papel de "pangaré" não é a melhor saída para o Ocidente.

As origens de "Pandora".

Esqueçam o idílico planeta Pandora e seus smurfs gigantes...se quiserem conhecer a "harmonia" com a natureza, os "direitos" dos animais, e tudo que é defendido no discurso ambientalista atual em nome da "Mãe Terra", basta olhar para nosso passado recente. Mais específicamente naquele país no meio da Europa que tanto buscou o bem público, a saúde (exercícios, anti-tabagismo, etc...), a integração com a Terra e, last but not least, a eliminação sistemática daqueles que não se adequavam às leis naturais.

Estamos falando aqui da Alemanha Nazista, que como mostra Mark Musser em artigo para o AIM, aplicou profundamente seu projeto de proteção ambiental e dos animais (os nazis foram os primeiros a mostrar cenas de morte de animais como sendo cruéis e que essas práticas "assassinas" deviam ser , evitadas ou expurgadas pelo Estado mais Politicamente Correto da História). Na verdade, foi tão fundo na coisa que terminou por inverter o próprio significado da vida. Resumindo: Tratem com humanamente as vacas, os judeus como gado.

Para quem já domina o inglês, basta ler o artigo clicando - Blood Green - see ya, folks.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Big Sister Is Watching You

Pelo visto o debate sobre Ayn Rand é antigo, e para provar isso escarafunchei um artigo de 1957 escrito por nada mais nada menos que Whittaker Chambers.

E caros, não se enganem, por trás de tudo aquilo que Miss Ayn Rand e nós podemos ter em comum, no fundo o que ela enxerga é apenas a boa e velha "luta de classes".

Fiquem com o texto de Chambers clicando FLASHBACK.

P.S. para quem não sabe quem foi Whittaker Chambers, por favor, leiam Witness, testemunho pessoal de Chambers sobre seus anos como espião soviético nos EUA.

E lá se vão vinte anos!

James Bowman em artigo na New Criterion, "celebra" os vinte anos do termo "politicamente correto" no vocabulário popular.

E vai direto ao ponto: a expressão politicamente correto, é uma contradição. Na verdade, é a própria morte da politica - no sentido democrático - que por definição pressupõe diferença, divisão e partidarismo. Se apenas um dos lados é o "correto" , e o outro "incorreto", não há mais debate possível.

Para ler o artigo completo, basta dar um clique aqui.

sábado, fevereiro 06, 2010

99 anos do nascimento de Ronald Reagan - Happy Birthday, cowboy!

O melhor modo de evitar a AIDS (e o Globalistas odeiam!)

O conselho vem do primeiro ministro de Uganda, Martin Ssempa, e é pratico, simples e não custa nada.

"HIV/AIDS is not an allergy. It is not a gay disease. It is not a badge of honor. It is a cold-blooded, indiscriminating killer that can only be stopped by a proven solution--abstinence until marriage and faithfulness within marriage."

Uganda, como vocês devem ter lido aqui, tem sofrido sérios ataques da administração Obama (especialmente de Hillary Clinton) e já há um forte esforço globalista para que o país não receba mais ajuda internacional, tornando-se assim, um pária entre as nações. Tudo por conta de uma série de leis e medidas que criminalizam a sodomia envolvendo crianças e que visam conter o avanço do vírus da AIDS.

Para saber mais, leiam novo artigo de Cliff Kincaid no AIM


A busca da identidade masculina e o Islã.

Raymond Ibrahim, em artigo no Middle East Forum, aponta os motivos que levam ocidentais (especialmente aqueles que estão atrás das grades) a se converterem ao Islamismo.

A resposta: os ideais masculinos do Islã e uma inequívoca condenação da homossexualidade.

Intrigado? - acesse - MEF - e leia o artigo em inglês (sorry, kids)

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Avatar

Depois de muito enrolar, decidi assitir ao "filme" Avatar hoje.

Era para eu escrever um texto aqui no blog, falando sobre o "filme", o enredo, os diálogos, a avançada tecnologia 3D e dos ridículos óculos que somos obrigados a usar para mergulhar no filme...mas depois de 25 minutos na sala, comecei a sentir meus neurônios falharem, morrerem mesmo, e só em estado comatoso consegui achar alguma graça na megalomania de James Cameron, que gastou milhões de dólares em efeitos especiais mas não conseguiu achar UM roteirista sequer, unzinho que fosse, para escrever um história decente!!!!

Eu podia até escrever mais coisas, mas já perdi 3 horas vendo aquele troço, não vou perder mais escrevendo sobre o ego do Cameron.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Filmes, filmes e mais filmes.

Já que nos últimos tempos tenho tentado ao máximo evitar contato com o mundo exterior ao meu apartamento, um cafofo de três quartos, sala, cozinha e banheiro, entulhado de livros, filmes,três violões, mas só um decente, centenas de quadrinhos e maços de cigarro, uma geladeira que não funciona já há mais tempo do que deveria, fico aqui, vendo filmes, ouvindo música e bom, escrevendo neste blog.

Então vamos lá...quatro filmes (já que não estou com saco para ir ao cinema, hábito que pretendo voltar a praticar esta semana) que assisti neste fim de semana chuvoso, aliás, parece que já chove em São Paulo há 35 (correção, 36) dias seguidos!!

O primeiro - Intrigas de Estado/State of Play - filme dirigido por Kevin MacDonald, o mesmo que fez um excelente trabalho em "O Rei da Escócia". Não chega a ser surpreendente a história de um jornalista (interpretado de forma preguiçosa por Russel Crowe) que, do nada, encontra-se envolvido em uma história de corrupção, intriga, sexo e corrupção (eu já escrevi essa palavra...pra vocês verem como esses roteiros se repetem!) nos bastidores de uma investigação em Washington conduzida por um deputado (Ben Affleck, ruim de dar dó!) que enfrenta uma grande corporação (criativo, né?) militar.

O interessante no filme (baseado em uma série da BBC de 2003) é o papel que a imprensa (principalmente os jornais impressos) possuem nos EUA. Desacreditados, vilipendiados, o filme tenta recuperar a imagem dos grandes jornais e de seus jornalistas. Há, descaradamente a acusação de que a internet preocupa-se mais com os escândalos sexuais e de celebridades do que com a busca por fatos, isto é, a verdade. Há até uma fala, no final do filme, quando finalizada a matéria, que esta deve ser lida impressa, pois possui mais peso assim.

Essa é a leitura fácil do problema, há de se convir que, parte do descrédito dos grandes jornais americanos é justamente sua falta de objetividade. Mas essa análise fica para outra hora.

O interessante no filme é que, apesar de ser a velha denuncia às grandes corporações, descobrimos ao final que os grandes males do mundo, são frutos de indíviduos. Isso salva a trama de ser um fiasco completo.

Partimos então para o drama/comédia - A Lula e a Baleia/The Squid and the Whale - dirigido por Noah Baumbach, que pode considerar-se um herdeiro de Woody Allen, não só pelo humor agridoce, mas também por usar a cidade de Nova Iorque como persongem do filme, retratada aqui nos anos idos anos 80. Também salta aos olhos a referência a Allen na construção do personagem de Jeff Daniels, um escritor fracassado que "ensina" ao filho mais velho (o excelente Jeff Esenberg) os caminhos para ser um "intelectual", um homem melhor do que os filisteus que habitam o mundo comum.

Está lançada a base da história, que faz do filho predileto de Daniels um plagiador, um pseudo-leitor (que só comenta os livros com base no que seu pai diz, sem nunca se preocupar em lê-los), uma mãe que busca nos filisteus o prazer e a companhia que seu marido já não dá e que torna o filho mais novo em um bêbado e viciado em masturbação. Tudo isso contado com humor e sensibilidade. Um excelente filme de formação (para quem não sabe, um filme que conta a passam da vida infantil para a vida adulta) e pena que não o vi antes de viajar para Nova Iorque ano passado, teria admirado mais a lula e a baleia no museu de história natural.

Partamos para o terceiro - O Lobo da Estepe/Steppenwolf - filme de Jaroslav Bradac, inspirado no romance homônimo de Herman Hesse.

Em poucas palavras: coitado do Max Von Sydow! Um daqueles filmes pseudo-cabeça feitos na década de 70 que tentavam subverter a linguagem cinematográfica e tornaram-se - tá-da!! - um troço boçal, chato, cansativo e, last but not least, ultrapassado! A única coisa que salva o filme é saber que o David Lynch talvez não seja tão genial assim. (Há uma cena ótima no filme A Lula e a Baleia, onde os personagens de Daniels e Esenberg vão ao cinema com suas respectivas namoradas, assistir Blue Velvet, e bom, dá para repensar a importância de Lynch para o cinema)

E por fim - REC - filme de terror espanhol, dirigido por Jaume Balaguero e Paco Plaza, que gerou um remake fast-food, chamado Quarentena (que tem a irmã do famigerado Dexter no papel principal, a, bonitinha-esquisita-gostosinha,
Jennifer Carpenter). O filme é tão assustadoramente bom que a refilmagem é praticamente, como diria o Zé do Caixão, uma cópia quadro a quadro do original.

A premissa é simples (e é inspirada, com certeza, em Extermínio, do Danny Boyle), uma jornalista e seu cameraman vão acompanhar um grupo de bombeiros durante a noite espanhola, quando uma chamada aparentemente comum os leva a um prédio onde eles irão descobrir que...bom, se não viram, não vou estragar, mas aviso: mesmo já tendo visto a versão americana, dá um medo do cão!

Ah, na versão espanhola há um detalhe bem interessante; o paciente zero, digamos, é uma vítima de possessão demoníaca. Scary monsters!!!




domingo, janeiro 24, 2010

Gostas do Dylan, gostas de banda desenhada?


...então não perca a oportunidade de ler o álbum que junta treze artistas de quadrinhos que, inspirados pelo "fanho", desenham, reinventam e abrem novas formas de "ouvir" as canções de Dylan.

Talvez os mais ávidos folheiem rápidamente o álbum para ver o trabalho de Dave McKean (o famoso ilustrador das capas do Sandman) e sua visão de "Desolation Row", mas chamo a atenção para Fraçois Avril, que é quase cinematográfico em "Girl From the North Country" e nos quatro painéis que Zep fez inspirados em "Not Dark Yet".

Ah, o nome do quadrinho é Bob Dylan Revisited e o único senão é não ser acompanhado por um cd com as músicas que inspiraram os artistas. Mas isso é coisa de fã neurótico!