terça-feira, junho 02, 2009

Museu de história natural e uma pequena conversa.


Tava escrevendo algo para o blog, mas bateu o sono, tem alguma coisa lá no blog da cultura, então por hoje vou deixar só umas fotinhos...

Visita hoje ao Museu de História Natural - vale pela estátua do Roosevelt na entrada, o museu é muito escuro (não sei se para dar clima) e algumas galerias estavam fechadas por motivos de economia!? Quem dera eu tivesse meus oito anos de idade, teria adorado o lugar! Mesmo assim valeu a pena...bom, nem tanto, tinha comprado um ingresso para uma área especial, mas perdi a porcaria do ingresso andando por lá, 9 dólares perdidos! Dammit!

Estava conversando hoje com um americano da Geórgia do Sul que está hospedado aqui no Hostel. Curioso o caso dele, disse que era um dos criticavam G.W.Bush, mas que agora, com Mr. Obama na presidência, vê que não era tão simples assim. Mais, acha que é bem injusto ter que ajudar as pessoas que se endividiram e quebraram com a crise às custas do dinheiro dele, coisa que parece ser a solução para a crise segundo a nova economia obamista. Resumindo, a eleição do candidato democrata parece que vai dar um choque de realidade nos americanos, bom, pelo menos em uma parte da população.

domingo, maio 31, 2009

Para sobreviver nos Estados Unidos...


...por pelo menos duas semanas traga na mala pelo menos dois pacotes de cigarro, aqui em Nova Iorque o Camel custa a bagatela de dez dólares!!!!

Aguardem novos posts, a última semana foi bem trabalhosa e não deu para atualizar o blog, mas tudo irá se normalizar essa semana!

sábado, maio 23, 2009

Dicta e Contradicta, V.3


O terceiro volume da revista Dicta e Contradicta já pode ser encomendado no site da Livraria Cultura.

Confesso que como colaborador da revista, esse é o número que mais me orgulho de participar, afinal ter um espaço no mesmo número onde colaboram João Pereira Coutinho e Olavo de Carvalho é inspirador.

A entrega da revista na Livraria Cultura (lojas de São Paulo) está prevista para o dia 01/06/09.

terça-feira, maio 19, 2009

Obama Card - peça já o seu.

America, here I go!

Peço desculpas aos leitores deste pequeno blog. No último mês não postei praticamente nada, fato é, absolutamente nada. Felizmente foi por uma boa causa! tive que correr atrás de documentos, papeladas, passaporte, etc. para conseguir tirar o visto para os EUA, pois fui convidado pela Livraria Cultura para uma viagem a América, viagem que faço no próximo fim de semana e que terá uma duração de 15 dias, onde estarei circulando pela cidade de New York.

Metade da viagem será por conta do trabalho, estarei lá como representante da Livraria Cultura na Book Expo America 2009 (onde espero ter tempo para encontrar com o Chris Claremont, Neil Gaiman, a acreditem ou não, com a Julianne Moore!), na semana seguinte (afinal estou de férias) estarei "home alone" na Big Apple.

Será minha primeira viagem para o exterior e não deixo de dividir com vocês a emoção, afinal quem me conhece sabe que tenho uma grande admiração pelo país "imperialista" que todos adoram odiar.

Espero reportar notícias, curiosidades, impressões e muito mais, diariamente e o principal, in loco, com toda a humildade possível, tentarer ser tocquevilliano nesta empreitada.

domingo, maio 17, 2009

Deixem o bigode do seu Virissimo em paz!!

Essa é boa, o sindicato dos carregadores de mala da rodoviária de Brasília, proibiram o uso de barba e bigode entre seus afiliados! Consideram que o uso destes pelos na cara não é higiênico!

Tudo bem, tenho amigos que desafiam o bom senso e mantém uma verdadeira colméia no rosto, mas no máximo eles agridem o senso estético, passando longe de serem pessoas sujas ou porcas (bom, tem um que é um metaleiro sujo e outro que é um porco palmeirense...mas eles são limpinhos!), mas não dá pra levar à sério um negócio desses, até você perceber que um senhor que trabalha há décadas na rodoviária, não pode mais ganhar seu ganha pão por causa de uma decisão dessas...realmente dá pra deprimir.

Agora eu realmente gostaria de saber de onde o presidente do tal sindicato levantou essa idéia de que barbas e bigodes não são higiênicos, será que foi alguma pesquisa encomendada em algum laboratório, algum experiência própria com pelos alheios quiça um desgosto com alguma rapariga mais "selvagem"!

É...e pensar que esse cara pode daqui a trinta anos ser eleito presidente da República!

Veja o vídeo da reportagem aqui.

Notre Dame, Obama e o Catolicismo.

Joseph Bottum, editor da First Things, em excelente artigo comenta a presença do presidente Obama na universidade de Notre Dame e ainda traz à baila uma excelente discussão sobre o aborto e seu uso político pelos grupos pró e contra.

Clique Firt Things para o texto completo.

Bash Back, scary monsters, super creeps!

É, a capacidade humana para a criação de comportamentos bizarros não deixa de surpreender!

Imaginem só, um grupo que une homossexuais, transsexuais, trabalhadores do sexo (tipo o pessoal da Buttman!) , viciados em sexo, pervertidos (será que incluem aqui pedófilos e pessoas que gostam de sexo com animais? sabem como é, o termo é bem amplo...) que se une em defesa dos direitos dos gays, dos transsexuais, que é contra o poder do patriarcado(!) , que é contra a democracia em si (ataca tanto o Partido Republicano quanto o Democrata),obviamente também são contra o Capitalismo, o Imperialismo e todas as formas de poder estatal (coff, coff), interrompe missas com palavras de protesto e beijos lésbicos (ok, sem fantasias aqui, tá pessoal?!),consideram o casamento uma instituição opressiva e last but not least apresentam-se vestidos como terroristas islamicos usando rosa!! (ah...queria ver esses "queer-freedom-fighters" defendendo seus "direitos" em um estado islamo-fascista!!)...imaginaram?


Bom, confesso que a primeira vez que ouvi falar disso achei que era uma piada, mas não é, visitem o site Bash Back e conheçam a nova roupagem do movimento gayzista ou melhor, do movimento islamobicha, ou transterrorista! Agora é só esperar o Sean Penn fazer um filme retratando o quanto esse pessoal é legal.

sábado, maio 16, 2009

Universidade de Notre Dame 2009 - EUA - o início do fim?

Protesters opposed to President Obama's address to the graduating class of Notre Dame were arrested Friday after they disobeyed rules about staging their demonstration and walked onto the university campus.

Obama is also receiving an honorary law degree on Sunday, a decision that has upset abortion opponents who say the Catholic university is violating its own beliefs by honoring the president.

Protesters were told they could protest all they want in the town of South Bend, Ind., but once they stepped onto Notre Dame property, they would be arrested.

Former Republican presidential candidate Alan Keyes, and a Roman Catholic priest were among the 21 arrested.

"Notre Dame is arresting a priest," the Rev. Norman Weslin, founder of the Lambs of Christ abortion protest group, said as Notre Dame security personnel put plastic restraints on his wrists. "Why are you arresting a priest for trying to stop the killing of a baby? You've got it all backward."

Weslin, 78, who has been arrested dozens of times at abortion clinic blockades, was carried off on a stretcher. He and two others were charged with resisting law enforcement.

All 21 arrested were charged with trespassing. Keyes and five others were ordered held in the St. Joseph County Jail until Monday because it was their second time being arrested on a charge of trespassing at Notre Dame, said Sgt. Bill Redman, St. Joseph County Police Department spokesman. Bond was set at $250 for the others.

None of those arrested were students.

The arrests marked the third straight Friday people were arrested as they protested the school's decision to give Obama, who supports abortion rights and embryonic stem-cell research, an honorary degree and have him speak at commencement.

On May 1, anti-abortion activist Randall Terry and another man were arrested on campus while pushing strollers containing dolls covered in fake blood. On May 8, Keyes and 21 others, many of them pushing strollers containing dolls covered in fake blood, were arrested.

On Friday, there were no strollers or bloody dolls, but some of the protesters carried signs that read: "Defend her honor, rise and strike for the unborn."

About 35 people, many of them carrying anti-abortion signs, were standing on the four corners outside the school's front gate shortly before noon when a group of about 40 people led by Keyes and Terry marched up. They stopped briefly to say some prayers and to listen to Keyes, who lost to Obama in the Illinois Senate election in 2004.

"It is not consistent with God's love to honor those who have rejected that great gift of love in principle," Keyes said.

After speaking, Keyes then led a smaller group onto campus. They made it about 100 yards on campus before they were stopped by campus security. Keyes was taken into custody immediately, and the others were told to leave or they would be arrested.

Terry did not go onto campus, saying did not want to get arrested because he needs to remain free to lead more protests Saturday and Sunday.

"The reality is that if I get hung up in jail, I'm the only guy on the outside who knows how to keep this thing moving. It's strictly a leadership issue," he said.

St. Joseph Superior Court Judge Michael Scopelitis issued an order Thursday changing how bond is set for a person charged with a crime while already out on bond on a pending charge. Previously, such a person could have been released under a presumptive bond schedule. Now they must await a probable cause hearing, Scopelitis said.

The judge said county judges already were considering the change because of people being arrested multiple times and being released without appearing before a judge. He said the fact there could be numerous arrests this weekend surrounding Notre Dame's commencement brought the issue "into focus."

A América de Obama...sem palavras.

segunda-feira, março 23, 2009

Segunda parte da entrevista de Dylan para a UNCUT...


...onde podemos notar que Dylan continua ácido e seus entrevistadores, bom, sempre dão uma de manés.

Clique Dylan para a entrevista.

E eis alguns dos títulos das canções no novo disco:

"Beyond Here Lies Nothin'""Life Is Hard""My Wife's Hometown""Forgetful Heart""Shake Shake Mama""I Feel A Change Coming On""It's All Good"

Aproveite ainda seu passeio pelo site da Uncut e veja o que Allan Jones achou do novo disco (sim, ele já ouviu o famigerado, ah se inveja matasse!).

sábado, março 21, 2009

The Spirit


The Spirit, filme onde Frank Miller (vocês devem saber quem é...senão vão procurar!) estréia como diretor é a controversa adpatação do personagem criado pelo gênio Will Eisner (outro que vocês devem saber quem é...senão, get a life!).

A controvérsia fica clara logo de cara, afinal, o que Miller fez foi recriar o personagem de acordo com sua visão de mundo (brutal, caricata, com uma palheta de cores mínima e feroz), isto é, Miller fez o que alguns dos cineastas mais temem (especialmente Robert Rodriguez e Zack Snider) fazer quando pegam uma obra de quadrinhos para adaptar: ele tomou posse dos personagens.

O resultado final é um Spirit cheio de testosterona, mordaz e muitas vezes a história descamba para um tom cartunesco (na linha dos antigos Tom & Jerry ou Papa-Léguas & Coiote).

É preciso ter coragem para desconstruir um personagem e recriá-lo à sua maneira.

O filme não deve agradar o grande público e muito menos os fãs da obra de Eisner (afinal, não há nada da inocência do personagem orignal no filme), mas para os fãs de Frank Miller, o filme é um espetáculo de big guns, hot girls and violence.

Eu recomendo, no mínimo o filme é uma boa diversão. E também dá para aprofundar a experiência sensorial inaugurado por Sin City.

Redemption Song - Gran Torino, o testamento de Eastwood


William Munny, Josey Walles, Dirty Harry, Frankie Dunn e todos os grandes anti-heróis da galeria de Clint Eastwood, encontram sua redenção no novo filme do maior diretor vivo da história do cinema americano, Gran Torino.


Walt Kowalszki é o maior personagem de Eastwood, o mais cativante, o mais sincero, o mais complexo. Nada de sua aspereza, de sua grosseria, de sua forma de enxergar o mundo o torna repulsivo, pelo contrário, senti na reação do público uma semi-adoração pelo personagem, a carência que temos neste mundo politicamente correto que tornou toda uma geração em pussies, em simulacros de personalidades que não tem nada de real. E é a desconstrução desse simulacro que Eastwood vai fazendo, tijolo a tijolo, grunhido a grunhido. Estamos diante da força do indíviduo em plenitude.


A espiral de violência dos personagens de Eastwood chega ao fim de forma tocante e garanto, irá perturbar muitos dos críticos que , com a defesa de valores morais construidos ao longo de uma vida de esforço próprio, da defesa da posse de armas, de que a velhice pode ser digna sem ser protegida, mas last but not least, não vão saber lidar com a profunda religiosidade que permeia o filme.


Portanto, levantem a bunda do sofá e vão assisitir ao filme, pode ser a última vez que teremos a chance de ver Eastwood no cinema como ator.


p.s. Em vários momentos do tive, tive a garganta apertada e lágrimas vieram aos meus olhos, é como se me despedisse de um grande amigo, quase como de um pai. Portanto, deixo essa crítica meio inacabada, vão assisitr o filme!!!!



domingo, março 08, 2009

Piadinha pesada

Barack Obama está sendo chamado por aí de Barack O.B. - está no melhor lugar, na hora errada.

Contradições dialéticas dos EUA

Economic justice:

America is capitalist and greedy - yet half of the population is subsidized.

Half of the population is subsidized - yet they think they are victims.

They think they are victims - yet their representatives run the government.

Their representatives run the government - yet the poor keep getting poorer.

The poor keep getting poorer - yet they have things that people in other countries only dream about.

They have things that people in other countries only dream about - yet they want America to be more like those other countries.

Hollywood cliches:

Without capitalism there'd be no Hollywood - yet filmmakers hate capitalism.

Filmmakers hate capitalism - yet they sue for unauthorized copying of their movies.

They sue for unauthorized copying - yet on screen they teach us to share.

On screen they teach us to share - yet they keep their millions to themselves.

They keep their millions to themselves - yet they revel in stories of American misery and depravity.

They revel in stories of American misery and depravity - yet they blame the resulting anti-American sentiment on conservatism.

They blame the anti-American sentiment on conservatism - yet conservatism ensures the continuation of a system that makes Hollywood possible.

People's power:

Liberals believe they're advancing people's power - yet they don't believe people can do anything right without their guidance.

People can't do anything right - yet the government bureaucracy can do everything.

The government bureaucracy can do everything - yet liberals don't like it when the government takes control of their lives.

Liberals don't like it when the government takes control of their lives - yet they vote for programs that increase people's dependency on the government.

They vote for programs that increase people's dependency on the government - yet they believe they're advancing people's power.

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Artigo completo no CUBO

sexta-feira, março 06, 2009

Pare e pense - O Culto do Amador - Andrew Keen


Todo dia novos blogs são criados, dezenas de vídeos são postados no Youtube, a Wikipedia é atualizada com a ajuda de cidadãos do mundo todo, descobrimos novos nichos e acreditamos que a tal "cauda longa" revela nichos que serão melhor e mais explorados pelos interessados. Essa é a revolução Web 2.0, a democratização da informação, o acesso a uma multidão de dados e imagens, nessa nova revolução, todos somos seus agentes e colaboradores. Um paraíso democrático onde todos tem voz.

Pelo menos é esse o discurso até então apresentado.

Mas em meio a toda a cacofonia gerada, uma voz aparece para derrubar os mitos da Web 2.0 e seus supostos benefícios. Falo do autor Andrew Keen, que com seu livro - O Mito do Amador, como blogs, Myspace, Youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores - dá uma marretada na opinião comum e "democratizante".


Primeiro uma confissão: Peguei o livro para ler com um enorme preconceito, afinal, este blog é fruto, em parte, dessa revolução digital. Sem ela vocês não estariam lendo essas linhas. Portanto assumo, comecei a ler o livro com quatro pedras na mão, pronto para defender meu "território" desse ataque.

Mas Andrew Keen, um homem do famoso Vale do Silício sabe do que fala e abriu meus olhos para o problema dessa imensa democratização.

Se todos fazem tudo, como separar o joio do trigo? como saber, em meio ao universo de notícias, opiniões, imagens, vídeos, quem realmente sabe o que diz e quem é apenas um amador, ou pior, quais intenções estão por trás dessas informações? quem as produz realmente, garotos independentes ou empresas e políticos interessados em manipular nossas idéias e decisões? quem é responsável no caso de notícias perniciosas a terceiros? quem tem direito às informações pessoais que circulam em sites de relacionamentos?

Para essas e outras perguntas, Keen vai mostrando que existe sim um problema com o que circula na Web hoje em dia, mas ao contrário do que possamos imaginar de início, sua solução para os problemas não parte de um bloqueio total da Web, mas um chamado a nossa responsabilidade pessoal, um cuidado com nossa herança judaico-cristã e a aplicação de leis que já existem de alguma forma no universo "real".

Um livro que vale a pena ser lido, discutido, pensado, concordando ou não com suas conclusões, pelo menos esse debate tem que existir.

By the way, seu ataque a idéia de que total democracia nada mais é que totalitarismo ecoa os melhores intelectuais conservadores.

Watchmen - O Filme


Watchmen está nos cinemas e o que esperar?

Bom, acabei de chegar em casa, depois de mais de duas horas e meia de violência, sexo e delírio visual com uma certeza: Watchmen seria um filme muito melhor se seu diretor, Zack Snyder, se livrasse do vício de filmar toda cena de violência em slow motion, brincadeira da qual já havia usado e abusado em 300.

Divido com vocês algumas impressões, boas e más, que tive do filme.

Primeiro as boas:

- Watchmen consegue segurar o mistério de quem é o responsável pela caça aos mascarados, é claro que as pessoas que conhecem a história sabem de tudo, mas quem não conhece é ludibriado pela história, mérito para quem adaptou o quadrinho para o roteiro.

- Cada cena é um mar de referências, tanto à trama, como a acontecimentos ou pessoas que realmente existiram. O filme não trata o espectador como burro e há pequenos personagens, eventos e objetos de cena que remetem a algum aspecto da trama. Um bom conhecimento da história americana no século xx faz-se necessário para entender certos diálogos ou situações. Vale rever o filme para prestar atenção nos detalhes.

- Não há cenas amenas, da política, passando pelo sexo e violência, o filme não é para crianças. Mesmo sendo um filme de "heróis".

- As soluções encontradas para diminuir o complexo mundo do quadrinho são boas e apesar de não aprofundarem certos aspectos relevantes, deixa o espectador com vontade de ler o quadrinho. E isso é fundamental para um filme desse calibre e pretensão.

- Os atores estão muito bem. Eles conseguem passar, em meio aos exuberantes efeitos especiais, medo, fúria, tensão e a tristeza de suas vidas.

- O final, e digo isso sem temer a fúria dos apaixonados fãs, é melhor que o do quadrinho. Tudo bem, sei que no quadrinho há uma homenagem explícita aos quadrinhos de ficção e terror da década de 50, mas, para o filme, ficou muito bem amarrado.

- O filme mantém a mensagem do quadrinho. Não adianta um mundo perfeito quando ele é construido com o sangue de inocentes. Ah! Como no quadrinho, é clara a idéia de que certas idéias pacifistas, levam a um totalitarismo mascarado de benesses.

Alguns pontos fracos:

- Infelizmente o filme não se aprofunda muito bem na vida dos personagens, mesmo dos "heróis". Mas falha feio em não nos deixar simpatizar pelas pessoas comuns, ponto dos mais importantes e marcantes da HQ.

- Como disse lá em cima, as cenas de luta são todas filmadas no estilo 300, o que cansa um pouco e toma espaço da trama.

- Apesar da história estar amarrada, fica um pouco confusa para o público não-iniciado acompanhar tudo o que está acontecedo, principalmente com personagens secundários, que no filme parecem estar lá apenas como escada para os protagonistas. Na HQ eles são fundamentais para o contexto da história.

- Não há nada que explique o que é o jornal New Frontiersman, que faz com que quem não conhece o quadrinho fique se perguntando no derradeiro momento: "Quem são esses caras?"

No final de tudo dá para dizer o seguinte: quem conhece o quadrinho, se assistir sem idéias pré-concebidas ou preconceito, vai se divertir com os personagens agora tridimensionais. Quem não conhece, espero, vai correr para ler o quadrinho.

p.s. Batman - O Cavaleiro das Trevas e O Homem de Ferro, ainda são melhores.
p.s.2 - Ronald Reagan é o cara!!!