"Well, i'm a fast talking, hell raising, son of a bitch and i'm a sinner and i know how to fight well, i can leave you if i wanna, little baby and i'm gonna tonight. cause i got a bucket full of tears and a hard luck story there's a bad moon rising behind!" Whiskeytown
quinta-feira, dezembro 25, 2008
Gigantes e Anões - Versão 1.0
Mas será essa uma imagem justa? Será que os todos os governantes de nosso tempo são tão medíocres assim? Será que não há na verdade um desgaste da própria ciência política que, com premissas erradas, derruba qualquer possibilidade de uma visão mais profunda do assunto?
Um pequeno livro procura responder a essas perguntas e mais, ainda propõe uma nova forma de pensar os líderes de nosso tempo. Trata-se de "The case for greatness – Honorable ambition and its critics” de Robert Faulkner. Para isso, o autor busca em grandes nomes da antiguidade clássica respostas e uma maior compreensão da vida pública.
Faulkner explica como a ambição política e a magnanimidade (grandeza de alma) foram pensadas, interpretadas e analisadas de forma muito mais ampla pelos antigos. Partindo do gentil-homem aristotélico, passando por “Alcebíades” de Platão, “A educação de Ciro” de Xenofonte, até chegar à decadência igualitária e ao vazio liberal de Rawls e Arendt, o autor nos desafia a encarar o quão pequenos somos e que, ao exigir grandeza dos homens públicos, esquecemo-nos de que é necessário que sejamos nós os primeiros a buscar esta grandeza.
Compreendemos então como estes autores clássicos aprofundam, abrem nossos horizontes intelectuais e morais, quiça religiosos, tornando-nos mais aptos à analisar o problema da ambição política e suas crises.
Iniciando o estudo por “Ética a Nicômaco” de Aristóteles, Faulkner abre o terreno para aquela que é a base para o surgimento de líderes bons e justos: a moderação. Moderação esta que pode e deve ser traduzida em um corpo político e social representado por uma preponderante classe-média, que coibiria a tirania latente que ricos e pobres tendem a apoiar em prol de suas paixões.
É no estudo aristotélico que se apresenta uma das mais profundas análises da magnanimidade, que busca compreendê-la em todo o seu espectro: tanto positivo, quanto negativo.
Em seguida, partimos junto a Sócrates para dois diálogos com Alcebíades. Surpreendemo-nos inicialmente com um Alcebíades capaz de expôr suas falhas e imprudências, seu poder desolado e sua insaciável busca pela fama, muito distante daquele ébrio de “O Banquete”. Este Alcebíades maduro está contorcido pela angústia da tirania. Já do primeiro Alcebíades mantêm-se o impulso, a gana pelo poder e sua visão falha do povo. Em ambos os casos, Sócrates resgata o político em si mesmo.
Como a tirania já se insinua, temos então a companhia de Xenofonte com “A Educação de Ciro”, um dos textos que influenciaram Maquiavel a escrever seu famoso tratado. No entanto, a obra de Xenofonte permaneceu muito mais completa, principalmente por não deixar de lado as questões espinhosas e as angústias do poder, além do preço que se paga para alcançá-lo. É com Xenofonte que passamos a entender melhor como homens tão dúbios, complexos e por vezes cruéis, como Napoleão, podem suscitar admiração em tantos.
Por fim, Faulkner faz um apanhado do pensamento político vigente, segundo ele, o grande responsável pela degradação atual da política: “Uma teia igualitária tecida pela moderna intelectualidade.”
John Rawls nos apresenta a grandeza política como injustiça. Para Hanna Harendt a magnanimidade nada mais é que dominação. E de onde vêm as premissas intelectuais destes dois contemporâneos? Hobbes, Kant e Nietzsche são trazidos à tona e percebemos então o quão pequena estes grandes tornam a política.
Pode-se concluir que, sem a construção íntima da política, sem resgatarmos a boa ambição no plano individual e o senso de responsabilidade, nada poderemos esperar dos homens públicos e da própria constituição política das sociedades.
Os antigos não se intimidavam com as dificuldades da política: seus defeitos, acertos, sua corrupção e plenitude. Também sabiam que as melhores sociedades eram aquelas que tinham como principal característica a moderação, que lidavam com cuidado com suas próprias paixões.
Eis o convite de Faulkner neste livro: não nos deixar levar pelas respostas fáceis mas, arduamente, inculcar em nossos corações a magnanimidade e a boa ambição. Um convite raro hoje em dia. Dias em que não há mais espaço para a vida intelectual, para uma profunda análise da natureza da realidade, mas apenas uma gigantesca ânsia de transformá-la.
Artigo publicado na Dicta & Contradicta, nº 2 - Esta é a versão sem edição do texto.
Tratado do Desespero Atual - Versão 1.0
O Homem, no sentido clássico, sempre foi pensado como um ser possuidor de duas naturezas: uma animal e outra racional. O domínio de uma sobre a outra ou o desequilíbrio que na maioria das vezes pende para a animal, também foram objetos de estudos, pensamentos e filosofias inteiras na história da humanidade. Sempre buscamos a compreensão desta natureza única no Universo, desta realidade sutil chamada consciência. Ora, esta consciência só existe graças ao conflito, graças à concretização nela das experiências animais e racionais do Ser. E é apenas através desta que apreendemos e somos capazes de perceber o Real. Só através dela somos capazes de lutar contra o domínio do Mundo como Idéia (Tolentino), da pura carnalidade vã, do existencialismo vazio e do niilismo moderno.
Tudo o que nos cerca revela uma verdade, ou melhor, “A Verdade” de uma realidade maior.
Uma realidade que transcende, sustenta e interpenetra a "simples" realidade. O ser mais primitivo percebe esta através de seu temor, de sua submissão à violência da Natureza (basta pensar na violência da percepção da noite absoluta e no respeito aos raios da manhã). O homem racional também, através da lógica e da filosofia, sempre se deparou com esta realidade maior.
Portanto, pensado pela mente racional, ou apenas temido pela irracional, o transcendente sempre esteve presente na estrutura ontológica do Homem.
Esta conexão com o transcendente é o que dá origem às religiões ou, como exposto por Cícero, aquilo que religa o Homem à divindade e o que o torna mais consciente de si.
É de se estranhar, portanto, a substituição desta construção clássica no debate intelectual moderno, substituição da compreensão do Homem, pela “reconstrução” do Novo Homem: já não basta tentar entender o mundo, agora o necessário é uma nova construção social. Já não há o religar com o divino, mas a divinização do terreno. O desafio de entender o porquê deste corte no pensamento e suas conseqüências já foi objeto de estudo de alguns grandes pensadores, desde a visão esotérica de Rene Guenón (A crise do mundo moderno), a obra-prima católica do Pe. Leonel Franca (o livro homônimo ao de Guenon, A crise do mundo moderno), na catedral poética de Bruno Tolentino (O mundo como idéia) e em toda a obra do pensador Eric Voegelin. Pois bem, a todas estas visões pode-se recorrer para uma compreensão da história do homem moderno e junto à elas surgem dois livros que não apenas aprofundam o debate, como o torna mais próximo de nós. Falo de Earthly Powers e Sacred Causes, do historiador britânico Michael Burleigh.
Burleigh é o autor de um monumental estudo sobre o Terceiro Reich (The Third Reich: A New History) e, após praticamente esgotar o tema, percebeu que havia um novo e revigorante aspecto da história humana no campo das religiões políticas. Com os atentados às Torres Gêmeas a necessidade de compreender se tornou obrigatória para ele. E onde a maioria dos intelectuais e pensadores modernos vê um ato de terrorismo contra uma nação poderosa e carnívora, Burleigh identifica aí a culminância de uma nova e mais brutal religião secularista. Fora seu interesse como historiador, ele ainda tem aquilo que talvez falte a muitos dos que opinam periodicamente sobre o assunto: por sua origem britânica ele acompanhou a fase de maiores ataques do IRA e sua esposa sofreu as conseqüências (físicas e psicológicas) de dois ataques de terroristas islâmicos em 2005. Obviamente estes fatos o afetaram muito, fazendo com que suas opiniões muitas vezes soem ofensivas aos bem-pensantes. Mas antes de aprofundarmo-nos nos livros, é necessário uma pequena explicação sobre o termo "religiões políticas".
2 - As Religiões Políticas
Como podemos resumir o que são Religiões Políticas? Podemos considerá-las a grande tentação do intelecto humano, a grande construção da Gnose. Buscando enfraquecer a influência judaico-cristã na história do Homem, roubando-lhe a imageria, emulando seus ritos e, principalmente, tornando realidade o Paraíso na Terra, com seus pensadores tendo "uma fé fanática em sua vocação - esta, de transformar o sistema social...e regenerar a raça humana". (Tocqueville)
O termo começou a ser muito utilizado a partir de 1917 para descrever os regimes totalitários que surgiram neste período, sempre em analogia com o Cristianismo. Burleigh apresenta pelo menos duas comparações interessantes com o Islã: uma de Bertrand Russell e outra presente nos escritos de Alexis de Tocqueville sobre a revolução francesa. Nesta última o visionário pensador compara jacobinos e muçulmanos – "Pois a revolução (...) tornou-se uma nova forma de religião, uma religião incompleta, é verdade, sem Deus, sem ritual e sem vida a pós a morte, mas que, como o Islã, inundou o mundo com seus soldados, apóstolos a mártires". (O Antigo Regime e a Revolução, pg 30). Muitos pensadores deste período usavam o termo; desde desconhecidos do grande público como Lucie Varga e Fritz Gerlich, até Raymond Aron.
Mas foi com o pensador Eric Voegelin, que em sua obra lançou os alicerces para o estudo da História sob a perspectiva do conflito entre religião e política e do entrelaçamento de ambas na ordem do mundo. Mundo que sempre digladiou-se entre o Homem livre e o Estado absoluto, que viu surgir nas polis gregas o individuo, até então soterrado pelas "sociedades cosmológicas" e sua floração sob a influência judaico-cristã. Por fim, este Homem livre novamente volta a submissão deste Estado, mas agora com a parte "cósmica" direcionada apenas para uma figura: o Estado, o Fuher ou o Partido. Mas ainda aí nos sobra a sombra distorcida ou o reflexo negro de Deus. O que vem depois deste sacrifício? Uma sociedade emasculada, secularizada e fechada para a Realidade maior. Uma sociedade onde o Leviatã já não é um Estado todo poderoso, mas que cresce de dentro da própria sociedade.
Ora, Voegelin muito faz para desfazer o véu que nos precipitou em um dos períodos mais negros da história: O terror da Revolução Francesa, Primeira e Segunda Guerra, os regimes comunistas e todos os horrores de que o homem foi capaz nos últimos 300 anos. Mas ele é um autor que, se fundou estas raízes, já não está tão próximo de nós; suas idéias muitas vezes são herméticas para o leitor comum.
É desta necessidade que surge Burleigh e seus livros.
3 - Eartlhy Powers
Onde tudo isso começou? No Antigo Egito, com seus Deuses-Faraós. Nas civilizações babilônicas, com a ordem da sociedade copiada dos céus. Na construção do Império Romano e seus Césares. No proto-totalitário paraíso terrestre buscado pelos jesuítas no Novo Mundo.
Todas essas idéias e movimentos fazem parte da história das religiões políticas e todas ressurgem na Revolução Francesa (que a partir de então é o ideal de todos os reformuladores da sociedade) culminando no massacre de Vendeia, onde aproximadamente quatrocentos mil camponeses católicos foram mortos pelos revolucionários por se negarem a alistar-se no exército do novo Estado e renegar sua fé. Os horrores deste genocídio ainda hoje são chocantes. Tudo para que a criação do Novo Homem fosse finalmente alcançada na Terra.
Mas nenhum genocídio, seja na Alemanha, em Ruanda ou no Quênia, acontece do nada. Ele é o fruto maléfico da desconstrução da sociedade, de sua corrupção, da destruição de suas tradições. Sendo esta a principal característica de todas as revoluções, golpes ou atos de terrorismo.
É a análise desta destruição que Burleigh inicia em Earthly Powers. Um livro onde em 500 páginas, somos arrastados pelas mentes de intelectuais radicais, jornalistas revolucionários, Estados falidos e igrejas corrompidas; em um embate entre Razão (dos Novos Homens) e Fé, que culmina no grande Terror.
Mas não há apenas o embate. Há momentos de submissão por parte da Igreja e da Monarquia francesa aos revolucionários. Há a adesão de Luis Felipe, duque d'Orleans, e de mais 47 nobres à Assembléia Nacional (Ah! Os idiotas úteis, sempre hão de perder a cabeça primeiro.), há a Constituição Civil do Clero que submete, afasta e fere profundamente a Igreja Francesa e muito mais.
Há o garoto-mártir da revolução Joseph Bara, tornado peça de propaganda pelo pintor da revolução, Jacques-Louis David, que depois organizaria os eventos em celebração à Razão. Eventos que mobilizaram multidões de franceses (sim, pensemos nas celebrações nazistas) que invadiram e depredaram igrejas, realizando cultos grotescos, de modo a mostrar a insensatez e a imbecilidade das celebrações católicas.
E por fim há Robespierre, Pai do Terror, que atacou tudo e todos a ponto dele mesmo ser decapitado por seus pares. O estranho é que ele foi acusado de crer e propagar idéias de uma certa vontade popular.
Mas agora a palavra fora lançada. O advento da nova sociedade já estava escrito no evangelho da Revolução. Uma nova sociedade que seria copiada, revivida e atualizada na Rússia, Itália e Alemanha.
Em todos estes países, em todas as suas renascenças, o padrão sempre foi o mesmo: a criação de um novo homem, a criação de novas regras comportamentais e sociais, o declínio da religião como guia do Homem, a supressão das liberdades individuais, o culto ao Estado ou ao Povo. A construção de idéias que, finalmente, liberariam o Homem da realidade, dando-lhe a chance de moldá-la à sua imagem e semelhança. E principalmente, o nível de tolerância e as tentativas de inserir na sociedade estes elementos revolucionários, sem a percepção de que almejavam não um espaço apenas, mas todos eles.
Burleigh nos joga nesta espiral descendente, neste caleidoscópio de idéias e líderes: o filho da revolução, Napoleão Bonaparte; o general da Itália, Garibaldi; os possessos russos, que tanto preenchiam a mente e a nação de Dostoievsky e finalmente o abismo que olha e engole o Homem, a primeira grande guerra e o fim de uma Europa aristocrática e cristã.
4 - Sacred Causes
O mais polêmico dos dois livros tem início na devastação deixada pela primeira guerra mundial e na tentativa da Europa de curar-se, de reordenar o caos instaurado pela destruição até então sem precedentes.
Mas Burleigh mostra que, dentro desta tentativa, já estava plantado o germe de um novo tipo de estadolatria. Afinal, em países como a Inglaterra, cultos cívicos eram levados adiante pelo Estado para comemorar o fim da guerra. Na Alemanha a Igreja Protestante se pronuncia contra uma cláusula do Tratado de Versalhes. E mais, no horizonte há a Revolução Soviética e sua "nova realidade", sua nova sociedade.
É o período da grande reconstrução. Em toda parte há a certeza de fazer surgir das cinzas uma nova forma de sociedade. Para isso é necessário que a Igreja seja desacreditada, vilipendiada, mutilada (como na Revolução Francesa). O clero é o inimigo a ser suplantado ou utilizado e seduzido para ser descartado depois.
Fascismo, nazismo e comunismo são a face mais clara e aterrorizante das religiões políticas, mostrando a que nível de destruição o Homem é capaz de chegar ao perder a noção concreta da realidade ao achar que elementos sociais, raciais ou nacionalistas podem determinar a criação de um novo mundo. (Aliás, acaba de ser lançado um livro sobre as correntes que ligam estes três ismos ao mais recente deles, o Liberalismo, aqui entendido em suas características européias e americanas. O livro chama-se Liberal Fascism, de Jonah Goldbergh). A única coisa que tais doenças deixaram para a humanidade foram profundas e doloridas cicatrizes.
Como no primeiro livro, neste o autor também nos apresenta figuras e intelectuais que apoiaram e combateram o advento das religiões políticas.
Mas é nos artigos sobre o terrorismo irlandês e islâmico que Burleigh mais comove, mais se mostra reticente ao nível de tolerância que as sociedades civilizadas ocidentais e ordeiras têm para com estes grupos.
5. Tolerância
Por sua condição de britânico e ocidental, Burleigh assume uma visão extremamente crítica em relação ao IRA e ao movimento Islâmico. Esta visão obviamente choca e perturba certa intelectualidade que prima pela tolerância e simpatia pelos chamados "povos oprimidos". E mais, Burleigh escancara a patologia vitimista que acomete as relações destes povos - sempre há motivos para o nosso ódio, “eles” merecem o que tiveram, pois são os opressores.
Outro ponto importante de sua análise é a forma com que militantes marxistas influenciaram e até dertemiram ações do IRA. No caso dos terroristas islâmicos, o autor revela a admiração que Bin Laden tinha pelo exército soviético quando da guerra no Afeganistão, principalmente em comparação às forças americanas, por não discriminarem sexo ou raça em suas tropas.
Desde as primeiras páginas de Earthly Powers até Sacred Causes, somos levados a pensar o quão, apesar de suas falhas óbvias, as sociedades ocidentais (monarquistas, democráticas, parlamentaristas ou presidencialistas) sempre buscaram e tiveram um fundo comum: a tradição judaico-cristã. Esta mesma influência fez com que estas sociedades buscassem um equilíbrio entre as várias forças que compõem as nações. Mas o problema abordado por Burleigh é justamente o quanto desta tolerância ajuda muito mais os destruidores do que os que buscam preservar e fortalecer esta característica.
Como ser tolerante com aqueles que não possuem NENHUMA tolerância com o modo de ser ocidental, democrático e judaico-cristão? Como aceitar que estes grupos convivam e atuem política e socialmente, se a premissa deles é de que, nós não fazemos parte da sua construção social? Se somos nós os parasitas da terra? Se somos nós que corrompemos o mundo?
O repúdio de Burleigh a estes grupos nasce também da lição aprendida na Revolução Francesa e repetida século após século. Antes dela abrir as portas do inferno na terra, houve muita tolerância, acordos, constituições que só mostravam o quanto a aristocracia e a Igreja tentavam aceitar e compreender a revolta dos revolucionários. O que se viu após tantas concessões foi um massacre sem precedentes na história. Portanto o que Burleigh quer que vejamos é o quanto nosso próprio modo de ver as coisas pode nos levar, novamente, a um banho de sangue.
Estes grupos, como a Al-qaeda, buscam apenas a destruição de nosso modo de vida. Buscam a anulação de nossa existência em um caminho entrópico que nada deixará para o futuro, a não ser o que restou das revoluções francesa, soviética,chinesa e da guerra civil espanhola: milhões de mortos.
A tolerância e a compreensão do outro e da realidade são valores que o ocidente sempre buscou como fundamentos de sua consciência. Mas não existe sociedade mais auto-depreciativa que a nossa, o que faz com que percamos tempo e espaço na conquista de corações e mentes.
Artigo publicado na Revista Dicta & Contradicta, nº1. Esta é a versão sem edição do texto.
domingo, dezembro 21, 2008
A verdadeira história do paraíso soviético.
The Soviet Story - Parte 1
Infelizmente este primeiro vídeo está com problema quando atinge 5;29 minutos.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 1
Para quem não conhece, não viu as aulas, eis João Pereira Coutinho.
terça-feira, dezembro 09, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
A Dicta nº 2 está quase pronta...
domingo, novembro 23, 2008
Um blog de ressaca.
Mas como diria o Exterminador - I'll be back! - e carregado com armamento pesado.
Aguardem!
Sexy! Flashy! Wonky! Super Obama Girl!
Descobri o segredo da vitória de Obama!! Aproveitem com moderação!!
quarta-feira, novembro 05, 2008
O mundo já "comemora" a vitória de Obama.
E o primeiro sinal aconteceu em Israel, com ataques e retaliações envolvendo o grupo terrorista Hamas. Bom, para bom entendedor, meia ação basta: isto foi um apenas um lembrete ao democrata de que governar a maior nação do mundo não é um filme com roteiro do George Cloney, tendo como astro o Di Caprio.
Bob Dylan analisa a eleição de Obama (em 1976)
Oh, where have you been, my blue-eyed son?
Oh, where have you been, my darling young one?
I've stumbled on the side of twelve misty mountains,
I've walked and I've crawled on six crooked highways,
I've stepped in the middle of seven sad forests,
I've been out in front of a dozen dead oceans,
I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.
Oh, what did you see, my blue-eyed son?
Oh, what did you see, my darling young one?
I saw a newborn baby with wild wolves all around it
I saw a highway of diamonds with nobody on it,
I saw a black branch with blood that kept drippin',
I saw a room full of men with their hammers a-bleedin',
I saw a white ladder all covered with water,
I saw ten thousand talkers whose tongues were all broken,
I saw guns and sharp swords in the hands of young children,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.
And what did you hear, my blue-eyed son?
And what did you hear, my darling young one?
I heard the sound of a thunder, it roared out a warnin',
Heard the roar of a wave that could drown the whole world,
Heard one hundred drummers whose hands were a-blazin',
Heard ten thousand whisperin' and nobody listenin',
Heard one person starve, I heard many people laughin',
Heard the song of a poet who died in the gutter,
Heard the sound of a clown who cried in the alley,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.
Oh, who did you meet, my blue-eyed son?
Who did you meet, my darling young one?
I met a young child beside a dead pony,
I met a white man who walked a black dog,
I met a young woman whose body was burning,
I met a young girl, she gave me a rainbow,
I met one man who was wounded in love,
I met another man who was wounded with hatred,
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.
Oh, what'll you do now, my blue-eyed son?
And, what'll you do now, my darling young one?
I'm a-goin' back out 'fore the rain starts a-fallin',
I'll walk to the depths of the deepest dark forest,
Where the people are many and their hands are all empty,
Where the pellets of poison are flooding their waters,
Where the home in the valley meets the damp dirty prison,
Where the executioner's face is always well hidden,
Where hunger is ugly, where souls are forgotten,
Where black is the color, where none is the number,
And I'll tell it and speak it and think it and breathe it,
And reflect it from the mountain so all souls can see it,
Then I'll stand on the ocean until I start sinkin',
But I'll know my song well before I start singin',
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.
Presidente Obama
Barack Hussein Obama, até então um desconhecido senador americano, foi eleito presidente dos Estados Unidos da América.
Vitorioso nas prévias democratas, deixando um gosto amargo de derrota na boca do clã Clinton (piadas sexistas são bem vindas!), Obama entrou na briga com McCain, um republicano com tendências independentes (que, segundo alguns analistas, desagradou boa parte do eleitorado conservador) e levou a melhor.
Obama será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, uma vitória da Democracia americana, onde, mais uma vez, ficou provado que qualquer um, tendo determinação e vontade, pode atingir seus objetivos.
Mas é preciso dizer algumas coisas.
Barack Obama teve uma das mais poderosas máquinas de propaganda já articuladas: a imprensa americana como um todo (tirando os sites conservadores e programas de rádio da mesma linha), se absteve de analisar ou divulgar notícias comprometedoras à Obama (mesmo à época das prévias democratas), agindo de forma enviesada em toda a campanha. Para isto, basta ver a quantidade de informações positivas ao candidato democrata e do outro lado, um massacre pessoal e político de McCain/Palin.
A questão racial: foi usada de forma agressiva, coisa que escapou aos analistas brasileiros de plantão. Em geral, qualquer nota, crítica ou análise negativa de Obama era considerada, antes de mais nada, racista, deixando em segundo plano os fatos comprometedores da vida e discurso do candidato.
Ataques pessoais aos candidatos republicanos: principalmente após a nomeação da vice-candidata, Sarah Palin, a imprensa, o beatiful people, etc. passaram a escarafunchar e atacar todos os aspectos da vida dos candidatos republicanos. Família, governo, falta de preparo, tudo foi minuciosamente escancarado, discutido ou ridicularizado. Já em relação à Obama, o que se viu foi uma discrição imensa e em dados momentos até o silenciar das máquinas.
A herança Bush: diferente do que se diz por aí, o principal fator Bush que enfraqueceu a candidatura republicana não foi sua baixa popularidade, a guerra no Iraque ou a crise econômica. O fato é, Bush, após o 11 de Setembro, tentou manter uma política bi-partidária, tendo dado espaço aos democratas, ou agindo de acordo com propostas democratas (um exemplo é o No Child Left Behind, outro a criação do departamento de Homeland Security). No campo de gastos federais, ao contrário de toda tradição republicana, Bush estendeu o Medicare, aumentando os gastos do governo. Isso tudo se chama: Big Government Republicanism, algo como dar um tiro no pé.
Mesmo com todas essas ações "democratas", Bush sempre foi atacado pelos membros do partido opositor e pela imprensa liberal. No fim das contas, o bi-partidarismo bushiano, só serviu a um partido, o democrata.
Por fim, McCain e suas posições "independentes" em relação ao partido Republicano: vinte anos de posições independentes em relação ao partido romperam a confiança dos conservadorer, muitos declararam abertamente que não apoiavam o candidato devido a história pregressa do senador. A escolha de Sarah Palin foi uma tentativa de atrair estes eleitores, mas como a candidata não era do círculo de Washington, muitos políticos torceram o nariz para uma conservadora roots, pouco preocupando-se em apoia-lá em momentos cruciais.
E o que esperar agora?
Depois de toda a campanha, de todas as promessas do novo Messias, de toda a retórica populista, Obama agora vai encarar a realidade do poder, as dificuldades de manter a hegemonia americana, a crise econômica mundial, o terrorismo islâmico, Israel, etc. Ele tem dois caminhos: manter uma posição moderada e dentre em breve ser o mais criticado presidente americano (aguardemos o New York Times), ou irá convulsionar o país e transformá-lo em um novo experimento sociológico. De qualquer forma estou certo de que a América, como qualquer outro país, tem inúmeros defeitos, mas diferente de outros países, possui qualidades únicas que serão postas à prova no mandato de Obama.
Eu aposto na América.
p.s. Boa sorte presidente Obama, o mundo precisa de uma América forte.
p.s.2 Sorte é um dos elementos essenciais para o julgamento moral das ações humanas. Perguntem ao João Pereira Coutinho.
segunda-feira, novembro 03, 2008
Eleições americanas, quase no fim.
Pelo menos é no que este blog e mais alguns outros analistas (ver posts abaixo) têm apostado, mesmo com a enxurrada de notícias, ou propaganda mesmo se preferirem, que tem circulado na imprensa comum.
Nestes últimos dias todos os grandes blogs, sites, analistas e etc (conservadores ou repúblicanos) estão com a atividade acima da média, a movimentação é grande para levar os indecisos a se decidirem e para terminar por convencer o eleitor democrata (mas com tendência a ser mais conservador, o que eles chamam de reagan's democrats) de que Obama definitivamente não é o melhor para a América.
Falta pouco agora.
sábado, novembro 01, 2008
Agora em dois lugares, quase ao mesmo tempo. Blog da Cultura.
Portanto, agora, tenho dividido um pouco das informações que cá estão das que estão no outro espaço, algumas notícias e comentários devem se repetir, principalmente os culturais (mas prometo não repetir tanto assim), os políticos continuarão a ser privilegiados neste espaço, afinal é aqui que mantenho meu front conservador.
Portanto convido-os a acompanhar um outro lado (nem tão outro assim) de minha atividade blogueira. E uma coisa é certa, tenho dormido bem menos por conta desta movimentação.
Acessem o blog da cultura e se façam presentes também lá.
sexta-feira, outubro 31, 2008
Bob Dylan - Marchin' To The City
Mais uma inédita, desta vez é uma sobra(?) do Time out of Mind.
To fucking cool.
Bob Dylan - Born In Time
Essa é uma daquelas músicas inéditas que você fica se perguntando. Não foi lançada, como assim?
Pegada country da boa!
Esta é sobra de estúdio do Oh Mercy.
Bob Dylan - Cold Irons Bound
Cold Irons Bound...quem viu Dylan ao vivo não esquece!
These guys rocks!!!
Dylan, que tal um show ao vivo completo com essa banda!!???
Bob Dylan - Can't Wait
Eu que não posso mais esperar para ter minha edição especial de Tell Tale Sings.
Reparem que a letra é bem diferente do que está no álbum. Amazing Grace!!!
Mississippi - Bob Dylan / Tell Tale Signs: The Bootleg Series Vol. 8
Mississippi...com legendas em espanhol. Não precisa nem dizer muito...deixe Dylan ser o song and dance man!
O vídeo de Jack White e Alicia Keys!
James Bond, definitivamente atualizado para os novos tempos, tanto cinematográficamente quanto musicalmente.
I fucking love this song!!
007 Quantum Of Solace - O novo Bond.
Apenas algumas palavras: James Bond meets Die Hard with a Vengeance!
The Curious Case of Benjamin Button - O novo de David Fincher.
Parece que teremos uma boa safra para o próximo ano. Eis o trailer do novo Fincher.
E, mais importante, o filme discute nossa vida e morte de uma perspectiva diferente: o que aconteceria se ao invés de envelhecermos, tornamo-nos mais jovem com o passar dos anos?
É esperar para ver.E aqui o site oficial do filme - http://www.benjaminbutton.com/
Gran Torino Trailer - Um dos novos filmes de Eastwood.
Para quem não sabe, Gran Torino, inicialmente era um novo projeto que traria Dirty Harry de volta, mas Eastwood decidiu por não ressucitar o velho Harry.
Mas o espírito de Dirty Harry com certeza pairou sobre o filme mas com a carga que Eastwood vem trazendo a seus personagens desde Os Imperdoáveis: a discussão sobre a violência, o direito de auto-defesa (independente do Estado), crise religiosa e pelo visto, uma discussão sobre a real dignidade que acompanha o envelhecimento e a proximidade de nossa última companheira, a morte.
Ah, Eastwood declarou seu apoio a McCain, sabem como é, a true american!
sábado, outubro 25, 2008
João Pereira Coutinho está no Brasil...
Acredito que poucos de vocês saibam, mas João Pereira Coutinho, articulista da Folha de São Paulo, está dando um pequeno curso intitulado, "A Literatura da Política". Mas não saiu sequer uma linha na Folha para divulgar a presença de Coutinho no Brasil.
O motivo é de uma baixeza torpe. O curso é organizado pelo IICS, que como todos sabem tem ligações com o Opus Dei, aquela instituição que tem monges albinos como membros e quer restaurar o poder inquisitorial do Santo Ofício.
Agora, fico imaginando se fosse uma palestra de algum membro do MST, do movimento gay da Bahia ou das Farcs, podem apostar que no mínimo teria uma notinha. Mas sabem como é, perigosos mesmo são esses reacionários de direita.
E por favor, se tiver com algum tempo, inscreva-se.
sexta-feira, outubro 24, 2008
Roger Kimball se une a João Pereira Coutinho.
Para saber mais, clique aqui.
Eleição americana, futebol e fórmula 1.
quinta-feira, outubro 23, 2008
Eleições americanas - Presidente McCain
quarta-feira, outubro 15, 2008
Show de Rock! Eu vou, você vai?
terça-feira, outubro 14, 2008
Achmed - O Terrorista Morto
As eleições americanas
Temos um presidente que apresenta um dos mais baixos indíces de popularidade da história americana (injustamente na minha opinião), uma guerra que sempre foi motivo de controvérsia, uma crise econômica que arrasta todos para um buraco sem fim (podem esperar sentados meus caros, o capitalismo não vai acabar), um canditato adorado pela maior parte da imprensa (americana, européia e terceiro-mundista), um outro candidato que tem sido atacado, massacrado, ridicularizado por esta mesma imprensa, uma candidata a vice-presidência que sofreu os maiores ataques à sua vida pessoal jamais vistos (lição aprendida e posta em prática nas eleições para prefeito em São Paulo pelo PT).
Ufa! com tudo isso a eleição está garantida para Obama, ou não?
O IBD acaba de soltar sua pesquisa sobre a eleição e diferente do que tem sido anunciado aos quatro cantos do mundo (Obama estaria 10% à frente de McCain e a eleição portanto definida) os números do IBD/TIPP mostram que essa diferença é de apenas 2%. Sim, apenas dois pontos percentuais separam os dois candidato, isto é, há um empate técnico entre os dois.
Com a perspectiva da crise econômica amainar nas próximas semanas e o notíciario voltar ao normal, sem o Apocalipse ter acontecido, é bem razoável que McCain consiga reverter o jogo. Afinal TODOS sabem que o ungido não é a melhor escolha para os EUA em todos os aspectos, menos, óbvio, para a imprensa e certos "intelequituais", que além de não enxergarem um palmo de realidade, ainda fazem de tudo para fazer-nos engolir o seu mundo-como-idéia.
Portanto meus caros, não se surpreendam se depois do dia 2 de novembro, a América escolher McCain. Aí é só aguardar o chororô.
p.s. para ver a imagem em detalhes, basta clicar em cima dela.
domingo, outubro 12, 2008
The Third Jihad - O documentário que você só vai ver aqui!
Este é a versão de 30 minutos do documentário - The Third Jihad - que mostra a influência de grupos islâmicos radicais nos EUA.
Em meio à atual crise financeira, é bom perceber que alguns ainda se preocupam com o que realmente importa.
sexta-feira, outubro 10, 2008
Novo Blog - O Queijo e os Vermes
Acessem - O Queijo e os Vermes - e debatam, critiquem e troquem opiniões, afinal, todos acreditamos nessa tal Democracia.
sábado, outubro 04, 2008
An American Carol - o filme!
Em sua versão, o personagem de Moore-Scrooge, depois de tanto criticar os EUA, decide em um último rompante acabar com o 4 de julho. Com isso, acaba por receber a visita da morte (um cowboy com cara de Wild Bill) que já arranca as primeiras risadas quando Moore-Scrooge diz que sempre foi a favor dos gays (lembraram-se de Brokeback Mountain?). Os fantasmas que irão acompanhar sua noite são John F. Kennedy, George S. Patton e George Washington, que têm a função de ensinar ao esquerdista o valor de seu país.
Zucker rompeu com a visão esquerdista de Hollywood após os ataques de 11 de setembro, e resolveu usar de suas habilidades cinematográficas e sarcásticas para detonar a esquerda radical em todas suas variantes.
Juntaram-se a Zucker, atores do calibre de Jon Voight, Kelsey Grammar, James Woods, Robert Davi e até o Dennis Hooper!
Agora é torcer para que o filme seja lançado no Brasil.
Burning Down The House: What Caused Our Economic Crisis?
Ok,
o vídeo pode confundir alguns, afinal tem muita informação em pouco tempo. Portanto, fiquem com uma ajuda de Roger Kimball, basta acessar http://pajamasmedia.com/rogerkimball/2008/09/29/who-caused-the-biggest-financial-crisis-since-the-great-depression/
para mais informações.
sexta-feira, outubro 03, 2008
sábado, setembro 27, 2008
quinta-feira, setembro 25, 2008
Os maiores inimigos da educação em casa.
Pois bem, que tal uma aulinha de história para saber de onde essas sumidades intelectuais inspiram-se ?
Em 1919, o Estado Soviético tornou a educação algo compulsório - e educação em casa foi abolida.
Em 1938, Hitler (sempre inspirado pelos comunas) aboliu a edução em casa.
Em 1959 e a vez da China abolir a educação em casa, segundo Mao : "Todas as crianças de seis anos de idade devem entrar na escola e receber uma educação compulsória pelo tempo necessário, independente de sexo, nacionalidade ou raça."
Agora me digam, será que esse papo todo de que o que falta para o Brasil é mais educação? mais escolas públicas?
Reflitam.
quarta-feira, setembro 24, 2008
A última dica musical da noite...e ela merece uma foto!
Se você acha que Eric Clapton toca blues...
Old, New, Borrowed & Blue.
Está na hora de vocês saberem que um branco pode (e sabe) tocar blues, hehehe.
Enjoy!
American Rock Treasures
Formada por :
Mark - Lead Vocals / Harmonica
Bill - Bass Guitar / Lead Vocals / Backing Vocals
Mike - Drums / Backing Vocals
Chuck - Lead Guitar / Backing Vocals
a banda é praticamente desconhecida, o selo por qual eles lançaram os cds (três) é tão pequeno que só é possível comprar por um site chamado CDBABY, que merece ser explorado, principalmente por ser um site que abriga pequenas bandas de Southern, Country e Blues. Só coisa fina. Quer outra dica? procure e escute Adam Klein.
Ah, para saber mais sobre o Freedom & Whiskey vá para Myspace.
domingo, setembro 21, 2008
Raquel Botelho e uma bela imagem...
sexta-feira, setembro 19, 2008
A letra completa...
Alicia Keys and Jack White - Another Way to Die Lyrics
JW: Another ringer with the slick trigger finger for Her Majesty
AK: Another one with the golden tone voice and then your fantasy
JW: Another bill from a killer turned a thrill into a tragedy
CHORUS:A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eyeA phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die
JW: Another tricky little gun giving solace to the one that will never see the sunshine
AK: Another inch of your life sacrificed for your brother in the nick of time
JW: Another dirty money, heaven sent honey turning on a dime
[CHORUS]
It’s just another way to…
Hey…
It’s just another way to…
You’ve got to….
JW: Another girl with her finger on the world singing do what you wanna hear
AK: Another gun thrown down and surrendered took away your fear
JW & AK: Another man that stands right behind you looking in the mirror
[CHORUS]
It’s just another way…
Suit ‘em up, bang bang!
Bang, bang, bang, bang.
Extra! extra! A música tema do novo filme de James Bond (essa é pra você Igor)
Jack White e Alicia Keys mostram que, sim, James Bond está definitivamente revitalizado.
E para este post ser completo, segue a letra:
I know the player with the slick trigger finger for Her Majesty
Another one with the golden tone voice and then your fantasy
Another bill from a killer turned a thrill into a tragedy
A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die
Another tricky little gun giving solace to the one that will never see the sunshine
Another inch of your life sacrificed for your brother in the nick of time
Another dirty money, heaven sent honey turning on a dime
A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die
p.s. escutem logo, copiem o link, o Youtube já teve que tirar do ar um outro vídeo com a música por questões de direito autoral.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Vaclav Klaus vs. "envirofascists".
"O maior desafio que a humanidade encara é distinguir entre realidade e fantasia, verdade e propaganda" (em relação ao aquecimento global).
"Eu estou frustrado pelo fato de muitas pessoas, inclusive alguns políticos que privadamente expressam opiniões similares às minhas, fiquem em silêncio publicamente, o aquecimento global não é debatido de forma racional, mas entra na consciência pública graças a uma propaganda enviesada."
Vaclav Klaus não têm dúvidas. Estamos de volta a um velho ideário
É o modelo socialista de centralização e controle da economia. Este controle é o objetivo deles.
"Eles invocam um perigo iminente e apocalíptico na tentativa de incultar nos outros a necessidade de um salvador --- um messias."
Quem são eles? Novamente a clareza surpreende. O aquecimento global tornou-se "uma falsa identidade para a falida Nações Unidas que busca poder sobre os governos e cidadãos do mundo."
"O ambientalismo tornou-se uma quase-religião, é uma ideologia que tem muito em comum com o marxismo. Mudança climática é a nova estratégia de recrutamento do exército anti-capitalista, socialista e comunista. São sistemas de crenças monolíticas designadas para suprimir a liberdade humana."
E esses socialistas do verde estão preocupados com os pobres, com os países do terceiro-mundo? Novamente Klaus : "As principais vítimas da ideologia verde serão os países mais pobres do planeta."
Vaclav Klaus ainda deixa claro que o principal inimigo de nossas liberdades, o mais perigoso inimigo, o porta-voz da repressão verde é Al Gore! (Sim, ele dá nome aos bois!)
leiam a entrevista completa de Vaclav Klaus, basta clicar aqui.
sábado, setembro 13, 2008
Sofisma
Trailer do curta-metragem SOFISMA, com estréia prevista para novembro de 2008.
Direção: Guilherme Foresti
O primeiro país a ter leis antitabagistas.
Dreamin' of you
Talvez vocês tenham visto, talvez não...mas eis o novo vídeo do bardo Bob Dylan.
Enjoy
terça-feira, setembro 09, 2008
Alguém por aí é cheio da grana, fã de Dylan e toca gaita?
Em terra de cego...
Todo mundo ficou meio besta com a notícia que Rússia e Venezuela irão realizar manobras militares envolvendo suas forças navais.
Em julho já antecipava por aqui que uma aproximação entre os dois países em busca de cooperação militar já estava ocorrendo.
Pois é, ou o mundo tá ficando previsível ou eu estou ficando menos burro.
p.s. Não se iludam esquerdopatas de plantão, o interesse russo por Hugo Chavez e sua revolução bolivariana é inexistente, na há nenhum romantismo guevarista nesta empreitada, na verdade eles desprezam o "irmão revolucionário", o que os une, o que move estes dois luminares do totalitarismo, Chavez e Putin, é o mais puro antiamericanismo e, mais profundamente, um ódio a tudo que representa a democracia.
McCain e Palin lideram? O que fazer então?
Portanto não se iludam, para cada notícia que sair revelando algum "podre" dos republicanos, saibam que é apenas um parte bem chinfrim da história. E nem pensem que os americanos são idiotas ou não sabem votar: a verdade é que a força das rádios e dos blogs conservadores nos EUA hoje é muito maior que a da mídia impresa.
Onde vocês acham que "descobri" o nome de Sarah Palin (antes do Olavo, hehehe), lendo o New York Times?
Haja paciência...
Cultura, Esporte e Lazer são entendidos no programa como um direito de cidadania.
Uma questão gravíssima: a desigualdade social. São Paulo tem muitos contrastes.
Eficiência, planejamento, descentralização, transparência, participação popular, controle social, parcerias.
Estabelece que a questão da saúde passa também pela dimensão ambiental, pois uma cidade sã propicia a existência de pessoas saudáveis.
Estamos trabalhando. Consultando a sociedade. Ouvindo as pessoas. Ouvindo a nossa gente. Em fóruns especializados, e nas ruas. Quem sabe melhor do sofrimento e dos problemas do povo que não o próprio povo?
resposta: de vários programas, tem coisa da Marta, da Soninha, do Geraldinho...é difícil escolher o pior, mas vamos lá, temos que de alguma forma acreditar nessa tal democracia.
O País dos Petralhas.
sexta-feira, setembro 05, 2008
Ronald Reagan e Sarah Palin nas palavrar de Michael Reagan.
Palavras fortes de quem sabe o que diz: Michael Reagan, filho de RR escreve artigo onde dá as boas-vindas ao seu "pai".
E vocês pensaram que tinham visto de tudo!
A descrição é demais, acho que veio da cabeça do próprio Obama
Captain Obama is a superhero with extraordinary powers and unprecedented idealism dedicated to hope, freedom, and change for the American people.
Six inches of plastic freedom!
Captain Obama talks when his head bobbles and says: "Yes, we can!"
Se alguém se interessar em comprar (sei lá, pra enfiar umas agulhas, heheh) é só acessar - http://www.imaginegate.com/captain-obama-toy-figure-bobblehead-superhero-exclusive.html - mas cuidado, você termina contribuindo pra campanha do Bobama!
Eis o novo intelequitual brasileiro...
Impressionante a miséria intelectual produzida em nossas faculdades, isso aí não é nem o homem-massa do Ortega, é simplesmente o ruminar das bestas mesmo.
E é para pensar seriamente se vale enfiar nossas crianças nestes moedores de inteligência chamados Universidades.
Metallica e o vídeo pró-Bush!
Seria o Metallica uma banda conservadora?
O lançamento do CD, Death Magnetic, é agora dia 12 de Setembro. Será que tem alguma coisa relacionada aos ataques de 11 de Setembro?
quinta-feira, setembro 04, 2008
Sobre o discurso de Sarah Palin.
Infelizmente o debate político no Brasil não chega aos pés do que ocorre nos EUA. Mesmo com todo o espalhafato, o show, os americanos tocam nas feridas, abordam questões morais. Questões sobre fé, aborto, visão de mundo têm importância, enquanto por aqui se discute o bilhete único, o retorno do projeto belezura ou ainda, ciclovias para melhorar o ambiente.
A idéia de democracia ainda é uma "coisa" vaga, o homem político, o home maduro de Aristóteles ainda engatinha neste país.
Sarah Palin's Address to the RNC
Sarah Palin's Address to the RNC
By Sarah Palin
Mr. Chairman, delegates, and fellow citizens: I am honored to be considered for the nomination for Vice President of the United States...
I accept the call to help our nominee for president to serve and defend America.
I accept the challenge of a tough fight in this election... against confident opponents ... at a crucial hour for our country.
And I accept the privilege of serving with a man who has come through much harder missions ... and met far graver challenges ... and knows how tough fights are won - the next president of the United States, John S. McCain.
It was just a year ago when all the experts in Washington counted out our nominee because he refused to hedge his commitment to the security of the country he loves.
With their usual certitude, they told us that all was lost - there was no hope for this candidate who said that he would rather lose an election than see his country lose a war.
But the pollsters and pundits overlooked just one thing when they wrote him off.
They overlooked the caliber of the man himself - the determination, resolve, and sheer guts of Senator John McCain. The voters knew better.
And maybe that's because they realize there is a time for politics and a time for leadership ... a time to campaign and a time to put our country first.
Our nominee for president is a true profile in courage, and people like that are hard to come by.
He's a man who wore the uniform of this country for 22 years, and refused to break faith with those troops in Iraq who have now brought victory within sight.
And as the mother of one of those troops, that is exactly the kind of man I want as commander in chief. I'm just one of many moms who'll say an extra prayer each night for our sons and daughters going into harm's way.
Our son Track is 19.
And one week from tomorrow - September 11th - he'll deploy to Iraq with the Army infantry in the service of his country.
My nephew Kasey also enlisted, and serves on a carrier in the Persian Gulf.
My family is proud of both of them and of all the fine men and women serving the country in uniform. Track is the eldest of our five children.
In our family, it's two boys and three girls in between - my strong and kind-hearted daughters Bristol, Willow, and Piper.
And in April, my husband Todd and I welcomed our littlest one into the world, a perfectly beautiful baby boy named Trig. From the inside, no family ever seems typical.
That's how it is with us.
Our family has the same ups and downs as any other ... the same challenges and the same joys.
Sometimes even the greatest joys bring challenge.
And children with special needs inspire a special love.
To the families of special-needs children all across this country, I have a message: For years, you sought to make America a more welcoming place for your sons and daughters.
I pledge to you that if we are elected, you will have a friend and advocate in the White House. Todd is a story all by himself.
He's a lifelong commercial fisherman ... a production operator in the oil fields of Alaska's North Slope ... a proud member of the United Steel Workers' Union ... and world champion snow machine racer.
Throw in his Yup'ik Eskimo ancestry, and it all makes for quite a package.
We met in high school, and two decades and five children later he's still my guy. My Mom and Dad both worked at the elementary school in our small town.
And among the many things I owe them is one simple lesson: that this is America, and every woman can walk through every door of opportunity.
My parents are here tonight, and I am so proud to be the daughter of Chuck and Sally Heath. Long ago, a young farmer and habber-dasher from Missouri followed an unlikely path to the vice presidency.
A writer observed: "We grow good people in our small towns, with honesty, sincerity, and dignity." I know just the kind of people that writer had in mind when he praised Harry Truman.
I grew up with those people.
They are the ones who do some of the hardest work in America ... who grow our food, run our factories, and fight our wars.
They love their country, in good times and bad, and they're always proud of America. I had the privilege of living most of my life in a small town.
I was just your average hockey mom, and signed up for the PTA because I wanted to make my kids' public education better.
When I ran for city council, I didn't need focus groups and voter profiles because I knew those voters, and knew their families, too.
Before I became governor of the great state of Alaska, I was mayor of my hometown.
And since our opponents in this presidential election seem to look down on that experience, let me explain to them what the job involves.
I guess a small-town mayor is sort of like a "community organizer," except that you have actual responsibilities. I might add that in small towns, we don't quite know what to make of a candidate who lavishes praise on working people when they are listening, and then talks about how bitterly they cling to their religion and guns when those people aren't listening.
We tend to prefer candidates who don't talk about us one way in Scranton and another way in San Francisco.
As for my running mate, you can be certain that wherever he goes, and whoever is listening, John McCain is the same man. I'm not a member of the permanent political establishment.
And I've learned quickly, these past few days, that if you're not a member in good standing of the Washington elite, then some in the media consider a candidate unqualified for that reason alone.
But here's a little news flash for all those reporters and commentators: I'm not going to Washington to seek their good opinion - I'm going to Washington to serve the people of this country. Americans expect us to go to Washington for the right reasons, and not just to mingle with the right people.
Politics isn't just a game of clashing parties and competing interests.
The right reason is to challenge the status quo, to serve the common good, and to leave this nation better than we found it.
No one expects us to agree on everything.
But we are expected to govern with integrity, good will, clear convictions, and ... a servant's heart.
I pledge to all Americans that I will carry myself in this spirit as vice president of the United States. This was the spirit that brought me to the governor's office, when I took on the old politics as usual in Juneau ... when I stood up to the special interests, the lobbyists, big oil companies, and the good-ol' boys network.
Sudden and relentless reform never sits well with entrenched interests and power brokers. That's why true reform is so hard to achieve.
But with the support of the citizens of Alaska, we shook things up.
And in short order we put the government of our state back on the side of the people.
I came to office promising major ethics reform, to end the culture of self-dealing. And today, that ethics reform is the law.
While I was at it, I got rid of a few things in the governor's office that I didn't believe our citizens should have to pay for.
That luxury jet was over the top. I put it on eBay.
I also drive myself to work.
And I thought we could muddle through without the governor's personal chef - although I've got to admit that sometimes my kids sure miss her. I came to office promising to control spending - by request if possible and by veto if necessary.
Senator McCain also promises to use the power of veto in defense of the public interest - and as a chief executive, I can assure you it works.
Our state budget is under control.
We have a surplus.
And I have protected the taxpayers by vetoing wasteful spending: nearly half a billion dollars in vetoes.
I suspended the state fuel tax, and championed reform to end the abuses of earmark spending by Congress.
I told the Congress "thanks, but no thanks," for that Bridge to Nowhere.
If our state wanted a bridge, we'd build it ourselves. When oil and gas prices went up dramatically, and filled up the state treasury, I sent a large share of that revenue back where it belonged - directly to the people of Alaska.
And despite fierce opposition from oil company lobbyists, who kind of liked things the way they were, we broke their monopoly on power and resources.
As governor, I insisted on competition and basic fairness to end their control of our state and return it to the people.
I fought to bring about the largest private-sector infrastructure project in North American history.
And when that deal was struck, we began a nearly forty billion dollar natural gas pipeline to help lead America to energy independence.
That pipeline, when the last section is laid and its valves are opened, will lead America one step farther away from dependence on dangerous foreign powers that do not have our interests at heart.
The stakes for our nation could not be higher.
When a hurricane strikes in the Gulf of Mexico, this country should not be so dependent on imported oil that we are forced to draw from our Strategic Petroleum Reserve.
And families cannot throw away more and more of their paychecks on gas and heating oil.
With Russia wanting to control a vital pipeline in the Caucasus, and to divide and intimidate our European allies by using energy as a weapon, we cannot leave ourselves at the mercy of foreign suppliers.
To confront the threat that Iran might seek to cut off nearly a fifth of world energy supplies ... or that terrorists might strike again at the Abqaiq facility in Saudi Arabia ... or that Venezuela might shut off its oil deliveries ... we Americans need to produce more of our own oil and gas.
And take it from a gal who knows the North Slope of Alaska: we've got lots of both.
Our opponents say, again and again, that drilling will not solve all of America's energy problems - as if we all didn't know that already.
But the fact that drilling won't solve every problem is no excuse to do nothing at all.
Starting in January, in a McCain-Palin administration, we're going to lay more pipelines ... build more new-clear plants ... create jobs with clean coal ... and move forward on solar, wind, geothermal, and other alternative sources.
We need American energy resources, brought to you by American ingenuity, and produced by American workers. I've noticed a pattern with our opponent.
Maybe you have, too.
We've all heard his dramatic speeches before devoted followers.
And there is much to like and admire about our opponent.
But listening to him speak, it's easy to forget that this is a man who has authored two memoirs but not a single major law or reform - not even in the state senate.
This is a man who can give an entire speech about the wars America is fighting, and never use the word "victory" except when he's talking about his own campaign. But when the cloud of rhetoric has passed ... when the roar of the crowd fades away ... when the stadium lights go out, and those Styrofoam Greek columns are hauled back to some studio lot - what exactly is our opponent's plan? What does he actually seek to accomplish, after he's done turning back the waters and healing the planet? The answer is to make government bigger ... take more of your money ... give you more orders from Washington ... and to reduce the strength of America in a dangerous world. America needs more energy ... our opponent is against producing it.
Victory in Iraq is finally in sight ... he wants to forfeit.
Terrorist states are seeking new-clear weapons without delay ... he wants to meet them without preconditions.
Al Qaeda terrorists still plot to inflict catastrophic harm on America ... he's worried that someone won't read them their rights? Government is too big ... he wants to grow it.
Congress spends too much ... he promises more.
Taxes are too high ... he wants to raise them. His tax increases are the fine print in his economic plan, and let me be specific.
The Democratic nominee for president supports plans to raise income taxes ... raise payroll taxes ... raise investment income taxes ... raise the death tax ... raise business taxes ... and increase the tax burden on the American people by hundreds of billions of dollars. My sister Heather and her husband have just built a service station that's now opened for business - like millions of others who run small businesses.
How are they going to be any better off if taxes go up? Or maybe you're trying to keep your job at a plant in Michigan or Ohio ... or create jobs with clean coal from Pennsylvania or West Virginia ... or keep a small farm in the family right here in Minnesota.
How are you going to be better off if our opponent adds a massive tax burden to the American economy? Here's how I look at the choice Americans face in this election.
In politics, there are some candidates who use change to promote their careers.
And then there are those, like John McCain, who use their careers to promote change.
They're the ones whose names appear on laws and landmark reforms, not just on buttons and banners, or on self-designed presidential seals.
Among politicians, there is the idealism of high-flown speechmaking, in which crowds are stirringly summoned to support great things.
And then there is the idealism of those leaders, like John McCain, who actually do great things. They're the ones who are good for more than talk ... the ones we have always been able to count on to serve and defend America. Senator McCain's record of actual achievement and reform helps explain why so many special interests, lobbyists, and comfortable committee chairmen in Congress have fought the prospect of a McCain presidency - from the primary election of 2000 to this very day.
Our nominee doesn't run with the Washington herd.
He's a man who's there to serve his country, and not just his party.
A leader who's not looking for a fight, but is not afraid of one either. Harry Reid, the Majority Leader of the current do-nothing Senate, not long ago summed up his feelings about our nominee.
He said, quote, "I can't stand John McCain." Ladies and gentlemen, perhaps no accolade we hear this week is better proof that we've chosen the right man. Clearly what the Majority Leader was driving at is that he can't stand up to John McCain. That is only one more reason to take the maverick of the Senate and put him in the White House. My fellow citizens, the American presidency is not supposed to be a journey of "personal discovery." This world of threats and dangers is not just a community, and it doesn't just need an organizer.
And though both Senator Obama and Senator Biden have been going on lately about how they are always, quote, "fighting for you," let us face the matter squarely.
There is only one man in this election who has ever really fought for you ... in places where winning means survival and defeat means death ... and that man is John McCain. In our day, politicians have readily shared much lesser tales of adversity than the nightmare world in which this man, and others equally brave, served and suffered for their country.
It's a long way from the fear and pain and squalor of a six-by-four cell in Hanoi to the Oval Office.
But if Senator McCain is elected president, that is the journey he will have made.
It's the journey of an upright and honorable man - the kind of fellow whose name you will find on war memorials in small towns across this country, only he was among those who came home.
To the most powerful office on earth, he would bring the compassion that comes from having once been powerless ... the wisdom that comes even to the captives, by the grace of God ... the special confidence of those who have seen evil, and seen how evil is overcome. A fellow prisoner of war, a man named Tom Moe of Lancaster, Ohio, recalls looking through a pin-hole in his cell door as Lieutenant Commander John McCain was led down the hallway, by the guards, day after day.
As the story is told, "When McCain shuffled back from torturous interrogations, he would turn toward Moe's door and flash a grin and thumbs up" - as if to say, "We're going to pull through this." My fellow Americans, that is the kind of man America needs to see us through these next four years.
For a season, a gifted speaker can inspire with his words.
For a lifetime, John McCain has inspired with his deeds.
If character is the measure in this election ... and hope the theme ... and change the goal we share, then I ask you to join our cause. Join our cause and help America elect a great man as the next president of the United States.
Thank you all, and may God bless America.