domingo, janeiro 18, 2009


A interpretação politicamente correta do conflito na faixa de Gaza. Com a colaboração do site português Blasfemias :


- Fingir que o que se está a passar em Gaza não tem nada a ver com o Hamas.

- Fingir que o fanatismo islamista não tem relevância no que se está a passar.

- Associar qualquer condenação à defesa de Israel a islamofobia, militarismo e insensibilidade perante o sofrimento dos outros.

- Ocultar que os Israelitas votaram em maioria em partidos que defendem a existência de um Estado Palestiniano, que viva em paz com Israel.

- Ocultar que os Palestinianos votaram em maioria num partido que defende a guerra com Israel até à sua aniquilação e o genocídio dos Judeus.

- Tentar passar a imagem de superioridade moral, aproveitando os crescentes conflitos com os árabes para acusar quem defende Israel racismo e islamofobia.

- Usar o facto de não haver uma verdadeira democracia em Gaza para desculpabilizar os Palestinianos dos actos do Hamas, quando na verdade os Palestinianos escolheram o Hamas nas últimas eleições

- E nunca permitir que alguém recorde que o Presidente Abbas legitimamente destitui o Hamas, e que o Hamas chacinou os seus oponentes políticos.

- Utilizar boatos e informações não confirmada emitidas por partes interessadas, e não as desmentir quando se provam que são falsas.

- Comparar mortos com mortos e feridos com feridos, equacionando superioridade militar com inferioridade moral.

- Acusar israel de apartheid quando dá cidadania e igualdade de direitos aos palestinianos israelitas, ao mesmo tempo que se oculta que os palestinianos têm cláusulas legais específicas que lhes vedam a cidadania em muitos países árabes, os quais os mantêm em guetos e campos de refugiados.

- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um “acto de resistência”, um ataque de Israel é “um crime”.
- Pôr num plano moral equivalente mortes civis não intencionais com mortes de civis como objectivo.

- Impor a ideia de que o objectivo de Israel é matar civis. Ocultar que o objectivo assumido do Hamas é matar judeus, mesmo os que não sejam israelitas.

- Fingir que Israel controla todas as fronteiras de Gaza, ocultando que a fronteira com o Egipto é controlada pelos egípcios

- Tratar todos os combatentes do Hamas como civis.

- Ocultar que os responsáveis do Hamas se escondem em hospitais

- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto da guerra israelo-árabe, em particular o objectivo da grande maioria dos países na região, já tentado no passado e assumido no presente, em destruir Israel.

- Ocultar as lavagens cerebrais para instilar ódio aos israelitas nas crianças palestinianas que são feitas pelo Hamas

- Ignorar os momentos em que Israel não ataca e é atacado

- Fingir que as relações de israel com o governo palestiniano na cisjordânia não têm melhorado, ocultando a paz que se tem vivido, o crescimento económico na zona e o progressivo desmantelamento de check-points, tentando ocultar que israel só ataca em resposta a um ataque.


E mais :
- Comparar qualquer ação do Estado de Israel ao nazismo.
- Que o que acontece na Faixa de Gaza é o mesmo que acontecia na Alemanha Nazi, dizer que o que acontece na Palestina é um holocausto, mas perpretado pelo governo de Israel.
- Que o Estado de Israel é a verdadeira ação terrorista na região.
- Que os Estados Unidos da América sustentam esse estado apenas por motivos militares.
No fundo, para essa gente, o único problema do Oriente Médio é a existência de Israel. Elimine-se Israel e teremos uma região plácida, pacífica e nem um pouco interessada em guerras santas. A postura da mídia ocidental é tão covarde, tão estúpida e ignorante que chega a despertar nas pessoas comuns um anti-semitismo atroz, perigoso. Basta ver reações pelo mundo de repulsa e violência a atletas israelenses ou os protestos à frente das embaixadas deste país.
Portanto, meus caros, ao verem um jornal estampando na primeira página a foto de uma criança palestina morta, pensem com cuidado e reflitam verdadeiramente sobre o problema. Senão você será mais uma vitima do ódio de grupos como o Hamas.

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