sábado, janeiro 31, 2009

O terror anunciado II

Ex-prisioneiros de Guantanamo, líderes da Al-Quaeda na península arabe, ameaçam países ocidentais e arabes.

No link, vocês podem ver e ouvir partes de entrevistas que foi ao ao ar no dia 23 de Janeiro.

Bom, depois não dá pra dizer que o presidente Obama não foi avisado.

Entrevista - João Pereira Coutinho - 6ª e última parte

A última parte da entrevista de João Pereira Coutinho. Espero que tenham gostado.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Israel sob ataque!

O Egito, como todos sabem, é a esperança do Ocidente para conter a entrada de armas para os grupos extremistas do Oriente Médio. Mas deem uma olhada no material que foi ao ar em um canal egípcio no último dia 26, um dia antes do Holocaust Remembrance Day.

O protagonista do vídeo é um clérigo chamado Amin al Ansari e ele afirma, com todas as letras, que o que os nazistas fizeram com os judeus na Segunda Guerra foi culpa dos próprios judeus! E que ele espera o mesmo destino para eles hoje. Com a diferença que os "fortes alemães de ontem, sejam os muçulmanos de hoje."

O vídeo pode ser visto aqui, mas devo avisá-los que há imagens chocantes das atrocidades nazistas.

E o pior é que este sentimento anti-semita está espalhando-se por todo o mundo.

Na Noruega, Trine Lilleng, até então uma ilustre diplomata desconhecida na Arabia Saudita, enviou um e-mail (oficial ) em que ela declara:

"Os netos dos sobreviventes do Holocausto estão fazendo com os Palestinos o mesmo que foi feito com eles pelos nazistas."

Por sinal, as coisas parecem caminhar para a instauração de pogrons na Noruega. O Jerusalem Post dá detalhes sobre as ameaças que Siv Jensen, presidente do Partido Progressista e declaradamente pró-Israel, tem sofrido e também do clima anti-semita no país.

Por todo o mundo, Suiça, EUA, Noruega, etc. parece haver uma temerária e preocupante união. Jihadistas e Humanistas parecem unidos em reencenar os horrores do Holocausto.

Sarah Palin - 2012

Para Sarah Palin e parte do eleitorado republicano, a campanha de 2012 já começou. A governadora parece determinada a não sair do debate político e lançou o seu PAC. Para saber mais, acessem - Sarah Palin PAC.

Com mais de 64% de preferência do eleitorado republicano, ela é um dos nomes mais fortes para enfrentar Obama em 2012.

Some Kind Of Monster!

Em um documento de mais de 300 páginas, vocês podem saber o quais os planos para a instituição de um governo global. Este documento que saiu sob a chancela do World Economic Forum é assustador e é uma visão geral do que foi discutido por estes burocratas e suas idéias para consertar o mundo.

Obviamente a crise econômica é o motivo ideal para essas idéias globalistas. Nada como um pouco do simples medo para subjugar as massas.

Algumas idéias do fórum são bem claras: Impostos globais, um canal de tv global, maior compromisso com a "agenda verde" (eles querem evitar desastres naturais!?), governos devem continuar interferindo para a prevenção e mitigação de recessões, uma melhor comunicação dos governos para amenizar as ansiedades (medos) da população (!?), o encorajamento para que um grupo de países (ONU?) pensem de forma mais ampla sobre os bens comuns da comunidade global e sacrifiquem os objetivos nacionais por um compromisso com o benefícios globais comuns.

E por aí vai o documento, para quem tiver interesse, por favor acessem World Economic Forum, o documento está lá, para quem quiser ler. Nada de teoria da conspiração por aqui.

Cliff Kincaid faz sua análise do documento entre outras coisas mais no AIM.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Essa é boa...

O Brasil virou modelo para os americanos, melhor, virou "case" para os conservadores americanos que não cansam de dizer que a melhor solução para a crise energética é perfurar seu território (Alaska) em busca de petróleo.

O anúncio da Petrobras (hey, fellas, it's a huge government institution!!) de investir aproximadamente 175 bilhões de dólares na exploração de petróleo na costa brasileira mereceu artigo do IBD.

Chega a ser engraçado, leia mais aqui.

Uma mensagem para Obama.


Keynes é o nome da vez. Com a tal crise comendo solta, o desemprego rondando e a incapacidade de reação do mercado, parece que a questão agora não é se os governos devem intervir (principalmente o americano) e sim qual o tamanho da intervenção. Todos olham para o grande Leviatã e aguardam ansiosos seus paquidérmicos movimentos e ações de estímulo à economia.


Mas...um grupo de economistas lançou um anúncio que circulou no New York Times, no Wall Street Journal que mostra que o tal consenso tem seus dissidentes. Mais você encontra aqui.


terça-feira, janeiro 27, 2009

Clint Eastwood


Clint Eastwood aparece na última Esquire dando bons conselhos. Destaque para seu comentário sobre a "pussy generation" e "you can't stop everything from happening".
Learn.
In the first place, I was taller than most kids in my classes. In the second, we were always moving. Redding. Sacramento. Pacific Palisades. Back to Redding. Back to Sacramento. Over to Hayward. Niles. Oakland. So we were constantly on the road, and I was always the new guy in school. The bullies always thought, Here's this big gangly guy. We gotta take him on. You know how kids are. We gotta test him. I was a shy kid. But a lot of my childhood was spent punching the bullies out.

I kind of had a feeling "Make my day" would resonate, based upon "Do you feel lucky, punk?" in the first movie. I thought that Smith & Wesson line might hang in there, too. But "Make my day" was just so simple.

I still get it a lot.

As you get older, you're not afraid of doubt. Doubt isn't running the show. You take out all the self-agonizing.

What can they do to you after you get into your seventies?

Even in grammar school they taught you to go with your first impression. It's like multiple-choice questions. If you go back and start dwelling, you'll talk yourself out of it and make the wrong pick. That's just a theory. I've never seen any studies on it. But I believe it.

As Jerry Fielding used to say, "We've come this far, let's not ruin it by thinking."

My father had a couple of kids at the beginning of the Depression. There was not much employment. Not much welfare. People barely got by. People were tougher then.

We live in more of a pussy generation now, where everybody's become used to saying, "Well, how do we handle it psychologically?" In those days, you just punched the bully back and duked it out. Even if the guy was older and could push you around, at least you were respected for fighting back, and you'd be left alone from then on.

The band guys were looked down upon when I was a kid. I remember playing the flügelhorn and everybody said, "What the...?"

I don't know if I can tell you exactly when the pussy generation started. Maybe when people started asking about the meaning of life.

If I'd had good discipline, I might have gone into music.

You wonder sometimes. What will we do if something really big happens? Look how fast -- seven years -- people have been able to forget 9/11. Maybe you remember if you lost a relative or a loved one. But the public can get pretty blasé about stuff like that. Nobody got blasé about Pearl Harbor.

I remember buying a very old hotel in Carmel. I went into an upper attic room and saw that all the windows were painted black. "What was going on here?" I asked the prior owners. They said they thought the Japanese were off the coast during the war.

The Korean War was only a few years after World War II. We all went. But you couldn't help but think, Shit. What the hell? What have we gained? One minute you're unleashing the tremendous power of nuclear fission, and then a few years later you're jockeying back and forth on the 38th parallel. It seemed so futile.

In Changeling, I tried to show something you'd never see nowadays -- a kid sitting and looking at the radio. Just sitting in front of the radio and listening. Your mind does the rest.

I remember going to a huge waterfall on a glacier in Iceland. People were there on a rock-platform overlook to see it. They had their kids. There was a place that wasn't sealed off, but it had a cable that stopped anybody from going past a certain point. I said to myself, You know, in the States they'd have that hurricane-fenced off, because they're afraid somebody's gonna fall and some lawyer's going to appear. There, the mentality was like it was in America in the old days: If you fall, you're stupid.

You can't stop everything from happening. But we've gotten to a point where we're certainly trying. If a car doesn't have four hundred air bags in it, then it's no good.

My father died very suddenly at sixty-three. Just dropped dead. For a long time afterward, I'd ask myself, Why didn't I ask him to play golf more? Why didn't I spend more time with him? But when you're off trying to get the brass ring, you forget and overlook those little things. It gives you a certain amount of regret later on, but there's nothing you can do about it. So you just forge on.

Smaller details are less important. Let's get on with the important stuff.

I've got a good crew that is very familiar with me. I don't have to say a lot to 'em. We just set up the shot, and I depend on everybody to do their parts. I just say, "Okay...."

What happened is I was going to college in 1950. L. A. City College. A guy I knew was going to an acting class on Thursday nights. He started telling me about all the good-lookin' chicks and said, "Why don't you go with me?" So I probably had some motivation beyond thoughts of being an actor. And sure enough, he was right. There were a lot of girls and not many guys. I said, "Yeah, they need me here." I wound up at Universal as a contract player.

People love westerns worldwide. There's something fantasylike about an individual fighting the elements. Or even bad guys and the elements. It's a simpler time. There's no organized laws and stuff.

The last one I did was in '92. Unforgiven. That was a wonderful script. But it seemed like it was the end of the road for me with the genre, because it sort of summarized everything I felt about the western at that particular time.

I had an issue before the council. I remember getting up, and there was a lady who sat and knitted the whole time, never looked up. "No, no, no," she said. And I thought, This can't be. When you're elected, you have to at least pretend like you're interested in what people are there for. How do you have the chutzpah to just sit there, not pay attention, not interact at all? It needed to be corrected.

Winning the election is a good-news, bad-news kind of thing. Okay, now you're the mayor. The bad news is, now you're the mayor.

It's making sure that the words "public servant" are not forgotten. That's why I did it. 'Cause I thought, I don't need this. The fact that I didn't need it made me think I could do more. It's the people who need it that I'm suspect of.

Barack Obama was unimaginable back when I was a kid. Count Basie and a lot of big bands would come through Seattle when I was young. They could play at a club, but they couldn't frequent the place.

When you listen to Ray Charles, there's never any doubt whose voice that is.

You should really get to know somebody, really be a friend. I mean, my wife is my closest friend. Sure, I'm attracted to her in every way possible, but that's not the answer. Because I've been attracted to other people, and I couldn't stand 'em after a while.

I'm past doing one chin-up more than I did the day before. I just kind of do what I feel like.

I have children by other women. I gotta give Dina the credit for bringing everyone together. She never had the ego thing of the second wife. The natural instinct might have been to kill off everybody else. You know, the cavewoman mentality. But she brought everybody together. She's friendly with my first wife, friendly to former girlfriends. She went out of her way to unite everybody. She's been extremely influential in my life.

I'm not one of those guys who's been terribly active in organized religion. But I don't disrespect it. I'd never try to impose any doubts that I might have on anyone else.

A good joke is a good joke whenever. But my kids make me laugh now.

Children teach you that you can still be humbled by life, that you learn something new all the time. That's the secret to life, really -- never stop learning. It's the secret to career. I'm still working because I learn something new all the time. It's the secret to relationships. Never think you've got it all.

As you get older, you like kids a lot more.

The innocence of childhood is like the innocence of a lot of animals.

Kids piercing themselves, piercing their tongues -- what kind of masochism is that? Is it to show you can just take it?

No, I don't have to practice that grunt. You just do it. Once you're in character, you're in character. You don't sit there purposely thinking, Well, I'll grunt here, or I'll groan there.

That's why I don't rehearse a lot and why I shoot a lot immediately. I have ideas of where I'd like to take the character, but we both end up going together.

We were doing In the Line of Fire, and John Malkovich was on top of the building, and he has me in a real precarious situation. My character is crazed and he pulls out a gun and sticks it into John's face, and John puts his mouth over the end of the gun. Now, I don't know what kind of crazy symbol that was. We certainly didn't rehearse anything like that. I'm sure he didn't think about it while we were practicing it. It was just there. Like Sir Edmund Hillary talking about why you do anything: Because it's there. That's why you climb Everest. It's like a little moment in time, and as fast as it comes into your brain, you just throw it out and discard it. Do it before you discard it, you know?

It keeps coming back to "We've come this far, let's not ruin it by thinking."

You look at Velázquez in his dark years and you wonder, How the hell did he get that way? I'm sure he didn't say to himself, "I'm in my dark period right now, so I'm going to paint this way." He just did it. That's when real art gets a chance to come into play.

Million Dollar Baby won the Academy Award. That was nice, that was great. But you don't dwell on it. An awful lot of good pictures haven't won Academy Awards, so it doesn't have much bearing. Letters from Iwo Jima was nominated for an Academy Award. We didn't win it, but that picture was still as good as I could do it. Did it deserve it less than some other picture? No, not really. But there are other aspects that come into it. In the end, you've just got to be happy with what you've done. There you are.

Eastwood stars in Gran Torino, currently in theaters. It is his twenty-ninth film as a director.
Interviewed by Cal Fussman, November 3, 2008

domingo, janeiro 25, 2009

Carta aberta aos brasileiros de uma vítima do terrorista Cesare Battisti.

Em carta aos brasileiros, italiano conta como Battisti matou seu pai.

Atualmente aos 46 anos de idade, Adriano Sabbadin tinha 17 quando o terrorista Cesare Battisti e seu bando invadiram o açougue de seu pai, Lino Sabbadin, e o mataram. Indignado com a proteção do governo Lula ao assassino, concedendo-lhe asilo político, Sabbadin fez publicar no jornal Corriere del Veneto uma carta aberta aos brasileiros.

A tradução é do jornalista Giulio Sanmartini.

"Vivo em uma pequena cidade na província de Veneza.. Escrevo a todos os brasileiros, pois hoje me sinto profundamente ferido pela decisão de vosso ministro da Justiça de considerar Cesare Battisti um refugiado político. Há 30 anos ele assassinou meu pai. Não quero vingança, mas uma justiça que não chega.

Quem é Battisti: ele começou na política dentro do cárcere, detido que estava por crimes comuns, aí conheceu o terrorista de extrema esquerda, Arrigo Cavallina.

A primeira vítima dos Proletários Armados para o Comunismo – PAC, foi o suboficial da guarda carcerária Antonio Santoro. Quando este sai de casa para o trabalho, Battisti lhe atira nas costas (6/6/1978). Retornando ao seu grupo ele conta excitado à sua companheira os efeitos de ver "alguém jorrando sangue". Depois de uma série de assaltos o grupo resolver centrar contra aos agentes da "contra-revolução", isto é, comerciantes que haviam reagido contra assaltos comuns.

Inicialmente pensou-se em somente feri-los, mas a vontade de mostrar a própria força a outros grupos de terroristas de esquerda, convence o PAC que é necessário fazer ver que se é capaz de matar.

Chegaram a nosso açougue pelas 4 e meia da tarde. Meu pai, ajudado por minha mãe, atendia a algum cliente, eu estava nos fundos falando ao telefone, quando ouvi os tiros de pistola que ribombavam nos meus ouvidos. Apavorado, corri para nossa casa que ficava no andar superior, depois de longuíssimos minutos vi homens que saiam num carro em disparada. Quando cheguei ao açougue, vi minha mãe com o avental branco todo ensangüentado e meu pai no chão dentro de uma poça de sangue. A ambulância chegou rapidamente, mas nada pôde fazer.

Nos processos, seja a perícia e o testemunho de um arrependido, fez ver que Battisti tinha dado, sem piedade, os tiros mortais em meu pai. Battisti esteve sempre presente no grupo armado, colocando à disposição sua experiência de bandido e ficou conhecido por sua determinação em matar, jamais hesitando em fazê-lo.

Por todos estes crimes Battisti cumpriu somente um ano da cadeia, enquanto minha vida ficou completamente destruída. Me vi aos 17 anos como o chefe de família e um vazio que com o tempo só fez aumentar. Não pode existir paz sem justiça e a minha família justiça, não a teve.

Não consigo entender o que levou vosso ministro da Justiça e classificar Battisti como um refugiado político, declarando que na Itália existem aparatos ilegais de repressão ligados a Máfia e a CIA (Central Intelligence Agency), por isso não pode conceder a extradição, o fato me parece uma folia e mais que isso, ofensivo à nossa democracia.Peço que façam um apelo ao vosso presidente para que reveja essa decisão.

Adriano Sabbadin"

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Battisti é mais um da laia comunista, um revolucionário tal qual o porco fedorento e todos os outros. Pensam que suas ações sanguinárias são justificadas pela tal justiça social ou qualquer outra bobagem dessas. Minha única esperança é que se a justiça dos homens falhar, há uma da qual nenhum desses terroristas escapa.

The Boxmasters. The cool is back!


Há muito tempo atrás, ele era roadie de bandas como Nitty Gritty Dirt Band, Johnny Paycheck and Blood, Sweat and Tears, depois tornou-se ator em Hollywoodland chegando a ganhar um Oscar e depois de alguns entornos e retornos à musica, Billy Bob Thornton juntou mais dois caras (J.D. Andrew e Mike Butler) e montou a banda - The Boxmasters.

O primeiro trabalho da banda saiu ano passado e infelizmente eu ainda não tinha ouvido. Celebrando o espírito hillibilly e o rock'n'roll (com uma bota no country), o cd traz toda a vitalidade, ironia e solidão que envolve a boa música.

O disco é duplo, e no primeiro lado temos as composições originais do grupo, que traz clássicos instantâneos, destaque para as canções - The Poor House, I'm Watching the Game e 20 Years Ago - onde encontramos viciados em jogo, pais de família, solitários e o hard-working man (que somos todos nós), o clima é Mod total e os vocais de Thornton lembram o J. Cash da Sun Records.

No lado B, a banda toca covers de bandas como Beatles, Mott the Hoople, Chad & Jeremy e The Who, destaque para o retorno às raízes hillibillyes das bandas do Brit Pop. A versão (J. Cash doing the Beatles) de - I wanna hold your hand - arrancou um sorriso deste que escreve.

Conheçam, escutem e enjoy!

p.s. - no final do ano eles lançaram um cd com canções de Natal, amazing!

Terror anunciado.

O presidente Barack Obama irá fechar a base de Guantanamo e uma parte seus prisioneiros serão repatriados (será que algum país irá aceitá-los?) e a outra, considerada mais perigosa, será removida para prisões nos EUA.

Mas uma história mostra que o fim de Guantanamo pode trazer consequências trágicas.

Said Ali al-Shihri, foi libertado de Guantanamo em 2007, passou por um programa de "reabilitação" para ex-terroristas (imaginem o que é isso, se os programas de rehab funcionassem, Amy Winehouse não teria mais graça!) e, como todo bom viciado, voltou a coordenar ações da Al-Qaeda no Iemen. Ele é suspeito de ser a cabeça por trás do atentado à embaixada americana naquele país em Setembro do ano passado.

A decisão do presidente Obama, celebrada pela mída chique e pelo beautiful people como o primeiro passo para uma nova era de diálogo com os grupos terroristas, pode resultar naquilo que mais tememos. Um claro sinal para os terroristas que o presidente Obama, por razões "humanitárias", irá enfraquecer a repressão e a vigilância sobre eles. E aí, podem ter certeza, iremos ver um aumento das atividades destes grupos que não se preocupam com a humanidade de suas vítimas.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 5

Enquanto isso, na Coréia do Norte...

A cobertura da posse de Barack Obama na Coréia do Norte foi a mais balanceada e honesta cobertura de toda a imprensa mundial.

"Barack Obama took office as the 44th president of the United States on January 20. The inauguration ceremony was held at the Capitol building that day. He made an inaugural address there."

Diga lá, honesta, não?

A Europa e a questão energética.

Em 1970, na Alemanha, teve início o movimento verde que nas décadas posteriores foi responsável pelo desmantelamento das usinas nucleares europeias. Hoje, quase quarenta anos depois, a Europa é refém da petrotirania russa.

Em 5 de Janeiro a Rússia cortou o fornecimento de gás de dezoito países europeus. Eslovaquia, Bulgária, Alemanha dentre outros países foram afetados, seja no aquecimento interno de suas casas, seja com o fechamento de fábricas por falta de energia.

A política energética da Europa desencoraja o uso de usinas nucleares, mas o recente inverno sob o domínio russo parece ter despertado novas vozes que não estão dispostas a aceitar a chantagem russa.

Na última semana, dez mil pessoas foram para as ruas na Bulgária pedindo que as duas usinas do país voltassem suas atividades.

A Eslováquia, que importa 98% de seu gás natural da Rússia, começou uma discussão com os burocratas da UE em Bruxelas, que condenou as declarações do Primeiro Ministro Donald Fico que ameaçou retomar o uso de usinas em seu país.

E a Polônia anunciou que vai acelarar a construção de sua usina nuclear, com previsão para iniciar as atividades em 2020.

A emergência dessas atitudes é imensa e não há movimento verde que possa combater o fato mais marcante na vida das pessoas simples na Europa nestas três semanas: a implácavel força do inverno.

A "saída" para a crise segundo Obama é...dinheiro chinês (e Árabe também)

Cliff Kincaid, do Accuracy in Media escreve excelente e perturbador artigo, onde destrincha o jogo de Wall Street e mostra que o dinheiro para salvar o capitalismo está, perigosamente, nas mãos da China Comunista.

Leiam o artigo aqui.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Geert Wilders e o avanço do Islamofascismo.



Geert Wilders, político holandes e diretor do documentário Fitna, será levado à julgamento pela justiça holandesa por comentários anti-islâmicos.

O documentário, que este blog postou ano passado, mostra a realidade do discurso islamofascista pela voz de seus representantes. Líderes radicais muçulmanos que tem como ídolo Adolf Hitler, imagens que são chocantes por trazerem à tona todo o ódio destes para com o ocidente cristão e democrático.

Nas palavras do próprio Wilders o alerta para todos nós: " A participação no debate público tornou-se uma coisa perigosa. Se alguém der sua opinão, corre o risco de ser processado." Ainda Wilders: "Não só eu, mas qualquer cidadão holandes que se opor à "islamização" poderá ser julgado."

"Quem é que defenderá a nossa cultura se eu for julgado?" alerta Wilders.

O mais intrigante e assustador é que o tribunal reverte a decisão tomada no ano passado pelo Ministério Público, que tinha deliberado que os comentários feitos por Wilders fora do Parlamento – como contribuição para o debate sobre o Islão na sociedade holandesa – não constituíam nenhum crime.


Quem lidera os ataques à liberdade de expressão no ocidente é um grupo chamado - Organization of the Islamic Conference - grupo que conta com países muçulmanos do Oriente Médio, Ásia e Africa. Em nome de liberdade religiosa (para o islamismo apenas) , este grupo atua atacando nossa liberdade de expressão, lutando para impor a Sharia como lei de todo o mundo ocidental.


Primeiro a proibição dos cartoons que criticavam o Islã, depois a morte de Theo Van Gogh (que havia realizado um documentário criticando o tratamento dado às mulheres no Islã), agora Wilders. A guerra contra o terror islâmico não é travada apenas no Iraque ou na Faixa de Gaza, ela agora é travada, contra nós, pelos nossos próprios tribunais.

Você assiste ao documentário Fitna aqui. E aqui mais detalhes sobre o caso

terça-feira, janeiro 20, 2009

Pão e circo no "Império".



"… Already long ago, from when we sold our vote to no man, the People have abdicated our duties; for the People who once upon a time handed out military command, high civil office, legions — everything, now restrains itself and anxiously hopes for just two things: bread and circuses

… iam pridem, ex quo suffragia nulli uendimus, effudit curas; nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses.
(Juvenal, Satire 10.77–81)"

Full President George W. Bush Farewell Speech

President George Bush

"Thank you. Fellow citizens, for eight years, it has been my honor to serve as your president. The first decade of this new century has been a period of consequence, a time set apart.

Tonight, with a thankful heart, I have asked for a final opportunity to share some thoughts on the journey we have traveled together and the future of our nation.

Five days from now, the world will witness the vitality of American democracy. In a tradition dating back to our founding, the presidency will pass to a successor chosen by you, the American people. Standing on the steps of the Capitol will be a man whose history reflects the enduring promise of our land.

This is a moment of hope and pride for our whole nation. And I join all Americans in offering best wishes to President-elect Obama, his wife, Michelle, and their two beautiful girls.

Tonight, I am filled with gratitude to Vice President Cheney and members of the administration; to Laura, who brought joy to this house and love to my life; to our wonderful daughters, Barbara and Jenna; to my parents, whose examples have provided strength for a lifetime.

And above all, I thank the American people for the trust you have given me. I thank you for the prayers that have lifted my spirits. And I thank you for the countless acts of courage, generosity and grace that I have witnessed these past eight years.

This evening, my thoughts return to the first night I addressed you from this house, September 11, 2001. That morning, terrorists took nearly 3,000 lives in the worst attack on America since Pearl Harbor.

I remember standing in the rubble of the World Trade Center three days later, surrounded by rescuers who had been working around the clock. I remember talking to brave souls who charged through smoke- filled corridors at the Pentagon and to husbands and wives whose loved ones became heroes aboard Flight 93.

I remember Arlene Howard, who gave me her fallen son's police shield as a reminder of all that was lost. And I still carry his badge.

As the years passed, most Americans were able to return to life much as it had been before 9/11. But I never did. Every morning, I received a briefing on the threats to our nation. And I vowed to do everything in my power to keep us safe.

Over the past seven years, a new Department of Homeland Security has been created. The military, the intelligence community, and the FBI have been transformed. Our nation is equipped with new tools to monitor the terrorists' movements, freeze their finances, and break up their plots.

And with strong allies at our side, we have taken the fight to the terrorists and those who support them. Afghanistan has gone from a nation where the Taliban harbored Al Qaeda and stoned women in the streets to a young democracy that is fighting terror and encouraging girls to go to school."

Nossa tão sagrada vida privada.


A editora Record já está em processo de tradução do livro The Whisperers, do autor Orlando Figes. O livro trata da vida privada na rússia stalinista trazendo à luz todo o horror, paranóia e medo que se istalaram na vida pessoal dos russos naquele período. O aspecto central do livro são os diarios familiares, as anotações cotidianas daqueles que, mesmo sem intenção, terminaram por colaborar com a repressão estatal. É interessante perceber o quão maquiavélico é um sistema que faz com que pessoas comuns tornem-se agentes de vigilância, defensores da moral revolucionária ou meros aproveitadores da tragédia alheia.

E há pouco saiu um filme (em dvd) que retrata essa mesma tragédia mas de uma perspectiva mais microscópica: A Vida dos Outros. O filme do diretor alemão Florian Henckel von Donnersmarck,ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro em 2007, e tem como premissa a vida de um agente da Stasi (a polícia secreta da então Alemanha Oriental) e seu envolvimento ao iniciar a vigilância de um casal de artistas, um dramaturgo e sua principal atriz.

Logo de início somos apresentados aos metódos de interrogatório e treinamento de um agente da Stasi , que são ensinados de forma contundente à uma classe de aspirantes a agentes do Estado pelo personagem do capitão Gerd. No desenrolar do filme, von Donnersmarck vai mostrar a força desse Estado policialesco e ao mesmo tempo apresentar as personagens que irão se interligar ao do capitão Gerd, não apenas pelo processo de vigilância, mas também pela percepção deste da delicadeza e temor que envolvem a vida privada do casal (Georg, um dramaturgo que aceita a sua condição de porta-voz artístico do regime e sua namorada, a atriz Christa), que passa a ser sua obsessão, sua forma de ter uma vida. Ao ir revelando a vida privada deste casal, o capitão Gerd começa a tomar consciência de seu papel naquele horror e também de sua própria consciência e solidão de Homem do Estado.

Talvez o ponto mais importante do filme, assim como no livro de Figes, seja a clara idéia de que nossa vidas pessoais, nosso cotidiano privado, é um dos poucos lugares onde há um certo nível de liberdade indívidual e que abrir mão disso é um caminho certo para o totalitarismo.

A Vida dos Outros, ainda que alguns não consideram um grande filme, já devia marcar a história do cinema por retratar um dos regimes mais monstruosos criados pelo Homem e nos fazer pensar que, ao aceitarmos a condição de estetas oficiais de um governo (qualquer que seja ele) a possibilidade de perdemos nossa alma é imensa e que a redenção, talvez, só venha através de um anônimo número perdido nos papéis burocráticos.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Benjamin Button e a celebração da vida.


O Curioso Caso de Benjamin Button, novo filme de David Fincher e o terceiro com Brad Pitt é uma celebração da vida madura. Uma celebração do inevitável, uma celebração do tempo que marca nosso rosto à cada dia com rugas de sabedoria e perdas, defeitos e cicatrizes que se acumulam em nossa trajetória única.


O filme, como todos estão cansados de saber, é baseado em um conto de Scott Fitzgerald( que não irei comentar aqui, pois infelizmente não o li) e narra a vida de Benjamin Button, nascido em Nova Orleans em 1918 com a curiosa peculiaridade de com o passar dos anos, ao contrário de nós, rejuvenescer à cada dia. E através de sua curiosa vida (e de seus curiosos olhos) acompanhamos o processo de nossa trajetória rumo ao fim.


Fincher, conhecido por seus filmes transgressores e violentos (penso em Seven e Clube da Luta), consegue contar uma história delicada e singela. Principalmente quando, ao contrário do que se espera, é a velhice que é tratada com dignidade e respeito. A princípio, poderiamos supor que é a juventude que seria exaltada e glorificada. Mas não, é justamente na beleza de nosso devir e decadência que o diretor pousa seus olhos e portanto os nossos. Lembrando-nos que na maior parte de nossa juventude, essa fase hoje tão celebrada, idolatrada, que tentamos e somos tentados a prolongar com plásticas, hábitos saudáveis e até negando com o tão famigerado termo "terceira idade", nada mais somos que pretensiosos e inconsequentes crianças-adultas para quem a dor alheia é apenas um incômodo.


Sim, o tempo e a morte não poupam ninguém, e relembrar isso, e aceitar isso é algo que tememos e evitamos comentar ou mesmo lembrar. E é somente compreendendo e aceitando nossa fragilidade que iremos entender que nossas vidas, mesmo as mais simples, tem cada qual sua curiosidade, sua peculiridade. E no fim, no derradeiro fim, o que podemos esperar senão um olhar de reconhecimento e caridade para este vasto e curioso mundo.


Um pequeno p.s. : Brad Pitt está muito bem no papel de Benjamin Button, principalmente nos momentos em que o personagem está "velho"; Cate Blanchett é um caso à parte, uma das maiores atrizes de nossa época, simplesmente belíssima e encantadora, seja como uma jovem menina de 22 anos, seja como uma octagenária na cama de um hospital em seu derradeiro momento.


domingo, janeiro 18, 2009


A interpretação politicamente correta do conflito na faixa de Gaza. Com a colaboração do site português Blasfemias :


- Fingir que o que se está a passar em Gaza não tem nada a ver com o Hamas.

- Fingir que o fanatismo islamista não tem relevância no que se está a passar.

- Associar qualquer condenação à defesa de Israel a islamofobia, militarismo e insensibilidade perante o sofrimento dos outros.

- Ocultar que os Israelitas votaram em maioria em partidos que defendem a existência de um Estado Palestiniano, que viva em paz com Israel.

- Ocultar que os Palestinianos votaram em maioria num partido que defende a guerra com Israel até à sua aniquilação e o genocídio dos Judeus.

- Tentar passar a imagem de superioridade moral, aproveitando os crescentes conflitos com os árabes para acusar quem defende Israel racismo e islamofobia.

- Usar o facto de não haver uma verdadeira democracia em Gaza para desculpabilizar os Palestinianos dos actos do Hamas, quando na verdade os Palestinianos escolheram o Hamas nas últimas eleições

- E nunca permitir que alguém recorde que o Presidente Abbas legitimamente destitui o Hamas, e que o Hamas chacinou os seus oponentes políticos.

- Utilizar boatos e informações não confirmada emitidas por partes interessadas, e não as desmentir quando se provam que são falsas.

- Comparar mortos com mortos e feridos com feridos, equacionando superioridade militar com inferioridade moral.

- Acusar israel de apartheid quando dá cidadania e igualdade de direitos aos palestinianos israelitas, ao mesmo tempo que se oculta que os palestinianos têm cláusulas legais específicas que lhes vedam a cidadania em muitos países árabes, os quais os mantêm em guetos e campos de refugiados.

- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um “acto de resistência”, um ataque de Israel é “um crime”.
- Pôr num plano moral equivalente mortes civis não intencionais com mortes de civis como objectivo.

- Impor a ideia de que o objectivo de Israel é matar civis. Ocultar que o objectivo assumido do Hamas é matar judeus, mesmo os que não sejam israelitas.

- Fingir que Israel controla todas as fronteiras de Gaza, ocultando que a fronteira com o Egipto é controlada pelos egípcios

- Tratar todos os combatentes do Hamas como civis.

- Ocultar que os responsáveis do Hamas se escondem em hospitais

- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto da guerra israelo-árabe, em particular o objectivo da grande maioria dos países na região, já tentado no passado e assumido no presente, em destruir Israel.

- Ocultar as lavagens cerebrais para instilar ódio aos israelitas nas crianças palestinianas que são feitas pelo Hamas

- Ignorar os momentos em que Israel não ataca e é atacado

- Fingir que as relações de israel com o governo palestiniano na cisjordânia não têm melhorado, ocultando a paz que se tem vivido, o crescimento económico na zona e o progressivo desmantelamento de check-points, tentando ocultar que israel só ataca em resposta a um ataque.


E mais :
- Comparar qualquer ação do Estado de Israel ao nazismo.
- Que o que acontece na Faixa de Gaza é o mesmo que acontecia na Alemanha Nazi, dizer que o que acontece na Palestina é um holocausto, mas perpretado pelo governo de Israel.
- Que o Estado de Israel é a verdadeira ação terrorista na região.
- Que os Estados Unidos da América sustentam esse estado apenas por motivos militares.
No fundo, para essa gente, o único problema do Oriente Médio é a existência de Israel. Elimine-se Israel e teremos uma região plácida, pacífica e nem um pouco interessada em guerras santas. A postura da mídia ocidental é tão covarde, tão estúpida e ignorante que chega a despertar nas pessoas comuns um anti-semitismo atroz, perigoso. Basta ver reações pelo mundo de repulsa e violência a atletas israelenses ou os protestos à frente das embaixadas deste país.
Portanto, meus caros, ao verem um jornal estampando na primeira página a foto de uma criança palestina morta, pensem com cuidado e reflitam verdadeiramente sobre o problema. Senão você será mais uma vitima do ódio de grupos como o Hamas.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Olha o marxismo-leninismo aí, gente!!!!


Então, meus caros. Enquanto todo mundo fica de olho no que acontece na faixa de Gaza (de olho em Israel, que fique claro...o Hamas parece que tem carta branca da chamada imprensa livre!), aqui do lado, o amigo de Lula, Hugo Chavez (o Chapolin Colorado do Mal), dá uma bela lição de como se dissolver um protesto de estudantes...imagino os alunos pés-sujos da USP levando esse tipo de corretivo toda vez que inventa uma greve qualquer, era de nazista pra baixo o governador que ousasse fazer isso. Mas sabem como é, se o tal presidente fala que faz isso pelo socialismo, tá valendo.


Para ver mais fotos basta clicar aqui.


quarta-feira, janeiro 14, 2009

Eastwood, a verdade e um pouco de esperança.


Depois de um dia de trabalho duro, marquei um encontro que há pelo menos vinte anos tenho:

assistir a um filme de Clint Eastwood.


Hoje, o maior diretor de cinema vivo (e maior no sentido de profundidade temática, uso criterioso da linguagem e a capacidade de revelar o melhor de um ator pelo que esconde dele, eis a grandiosidade deste senhor), o mais produtivo (2 filmes por ano é sua média atual), e de longe o mais criativo (criativo aqui não no sentido de experimentalismos, mas na utilização do cinema para simplesmente contar uma história), mesmo depois de obras-primas como Os Imperdoáveis, Bird e Sobre Meninos e Lobos, consegue se superar.


The Changeling, com Angelina Jolie (esqueçam as critícas que leram por aí, ele consegue tirar dela a mais tocante atuação de sua carreira), está em cartaz, com toda a sutileza da vida humana que marca o trabalho de Eastwood (principalmente na sua última fase, que começa com Bird).


O filme, inicialmente, parece tratar de uma história simples (como o Menina de Ouro, que inicialmente é apenas uma história de boxe, ou A Conquista da Honra, que parece apenas mais um filme de guerra) mas no desenrolar do filme, percebemos que essa "simples" história de uma mãe em busca do filho trás em seu centro nossa relação com a verdade. Com a verdade em seu estado simbólico mais puro: a certeza de uma mãe (tema que aparece também no - A Conquista da Honra, quando uma das mães reconhece seu filho na famosa foto pelo traseiro deste.)


E esta simples verdade materna é posta à prova, é desafiada, ameçada, brutalizada e até mesmo perto do fim do filme, chega-se ao cúmulo de ser falsamente apaziguada, para ser novamente reafirmada e por fim, atingir um estado não de redenção. Mas da esperança da redenção.


Mais que um grande filme, Eastwood mostra, mais uma vez, que em nossas pequenas escolhas, que em nossos momentos mais solitários pode-se ganhar tudo ou perder tudo. Mas que as escolhas são nossas e preservar a verdade por nossos atos é algo que nada, nem o Estado, nem seus médicos, nem sua policia, nem nossos supostos redentores (fina ironia, uma redenção falsa nas mãos de um serial-killer) pode ou tem o direito de fazer por nós. E que no final, se temos esperança, dor, perda, eis ai a nossa dor, a nossa esperança e a nossa perda.
"Go To Hell And The Horse You Rode In On"

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 4

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 3

segunda-feira, janeiro 05, 2009

O fim do mundo como o conhecemos?


Bom, o mapa ao lado foi feito baseado nas teorias (ou planos avançados de dominação?), pelo russo Igor Panarin, ex-KGB e professor de futuros diplomatas.


As teorias (ou planos avançados de dominação?) dele foram comentadas pelo Wall Street Journal e posteriormente pelo Olavo de Carvalho.


Se eu acredito nele? Bom, vou pensar mais sobre o assunto, mas saibam que segundo o calendário maia o mundo acaba em 2012. E que já até fizeram um filme sobre isso ( o teaser é muito bom e como eu adoro filmes catástrofes vou estar na primeira fila!).
Sinceramente, o único Apocalipse em que acredito é no escrito por João.

No final das contas acredito mais na capacidade dos EUA de superarem seus problemas internos e conflitos do que qualquer outra coisa. Pode-se aprender muito ao estudar a história da América: sua capacidade para unir-se contra um inimigo comum, por exemplo. E os EUA ainda são o país com maior capacidade militar do mundo.