sábado, janeiro 16, 2010

Do que é feita a liderança. O caso EUA/Haiti.


Interessante notar que a catástrofe no Haiti, com todo o drama e horror, mostra ao mundo que, apesar da tão desejada idéia de que os Estados Unidos estão no seu ocaso, que a China é o futuro, de que a América é apenas um império em decadência e que está apenas preocupado em criar guerras e explorar o petróleo no oriente-médio, no fim das contas, ainda contamos com a cavalaria americana.

E de que não é só uma economia forte que faz um país ter tanta influência.

Afinal, o país que é o principal doador (tanto em dinheiro, quanto em mobilização de recursos materiais e humanos) às vitimas do terremoto no Haiti, cujas celebridades (por mais cabeças-ocas que sejam!) mobilizam-se para ajudar, e que a sua população (sabe, aquele americano médio, WASP, que todos adoramos odiar), arrecada um montante desses via SMS!! , não está tão em crise assim e nem merece o desprezo que borbulha em um anti-americanismo tacanho e pueril. No fundo, temos inveja e pior, esperamos, salivando de ódio e prazer, pelo dia em que veremos o gigante de joelhos.

É por essas e outras que, apesar de suas falhas, apesar dos erros e das incongruências, ainda assim, este que vos fala há de respeitar os ideais e o cerne do que é os Estados Unidos da América.

Ideais e conflitos que estão nas obras de um Billy Wilder, de um Bob Dylan, que surgem nos filmes do Eastwood e nas pinturas do Norman Rockwell, que nos fazem rir em tiras pungentes de um Charles Schulz, nas humanas e singelas hqs do Will Eisner, na solitária estrada perdida cantada e percorrida por Hank Wiliams.

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