domingo, janeiro 17, 2010

O Diário da Felicidade nas palavras de seu tradutor.

No estadão deste Domingo, há uma entrevista com o tradutor do "Diário da Felicidade", Elpidio Fonseca, a quem parabenizo pela tradução, que torna a leitura do livro de Steinhardt um imenso prazer.

Abaixo destaco um trecho da entrevista, onde Elpidio mostra que não podemos nos furtar à realidade.

E para quem perdeu o post onde comento o lançamento, por favor, clique - devoltaparaofuturo - e saibam um pouco da importância deste livro.

"Embora Steinhardt seja um monge, ele tem uma forte ligação com a modernidade, apresentando em seus textos considerações sobre ciência e tecnologia. Como ele se relaciona com elas?


Esse é um lado que foi esquecido por alguns cristãos hoje em dia, do papel do cristianismo na formação do Ocidente, e especificamente a Igreja Católica, que perdeu a hegemonia cultural na modernidade. Eles deixaram de estar a par daquilo que acontecia, de serem sacerdotes, não só do ponto de vista ritual, mas também intelectual. A tecnologia e as ciências nunca podem ser contrárias à realidade, elas partem do pressuposto do real. É a abertura do pensamento de Steinhardt à realidade, própria do cristianismo, que foi perdida."

Para ler a entrevista completa, visite o Caderno2.

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