domingo, janeiro 25, 2009

Terror anunciado.

O presidente Barack Obama irá fechar a base de Guantanamo e uma parte seus prisioneiros serão repatriados (será que algum país irá aceitá-los?) e a outra, considerada mais perigosa, será removida para prisões nos EUA.

Mas uma história mostra que o fim de Guantanamo pode trazer consequências trágicas.

Said Ali al-Shihri, foi libertado de Guantanamo em 2007, passou por um programa de "reabilitação" para ex-terroristas (imaginem o que é isso, se os programas de rehab funcionassem, Amy Winehouse não teria mais graça!) e, como todo bom viciado, voltou a coordenar ações da Al-Qaeda no Iemen. Ele é suspeito de ser a cabeça por trás do atentado à embaixada americana naquele país em Setembro do ano passado.

A decisão do presidente Obama, celebrada pela mída chique e pelo beautiful people como o primeiro passo para uma nova era de diálogo com os grupos terroristas, pode resultar naquilo que mais tememos. Um claro sinal para os terroristas que o presidente Obama, por razões "humanitárias", irá enfraquecer a repressão e a vigilância sobre eles. E aí, podem ter certeza, iremos ver um aumento das atividades destes grupos que não se preocupam com a humanidade de suas vítimas.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 5

Enquanto isso, na Coréia do Norte...

A cobertura da posse de Barack Obama na Coréia do Norte foi a mais balanceada e honesta cobertura de toda a imprensa mundial.

"Barack Obama took office as the 44th president of the United States on January 20. The inauguration ceremony was held at the Capitol building that day. He made an inaugural address there."

Diga lá, honesta, não?

A Europa e a questão energética.

Em 1970, na Alemanha, teve início o movimento verde que nas décadas posteriores foi responsável pelo desmantelamento das usinas nucleares europeias. Hoje, quase quarenta anos depois, a Europa é refém da petrotirania russa.

Em 5 de Janeiro a Rússia cortou o fornecimento de gás de dezoito países europeus. Eslovaquia, Bulgária, Alemanha dentre outros países foram afetados, seja no aquecimento interno de suas casas, seja com o fechamento de fábricas por falta de energia.

A política energética da Europa desencoraja o uso de usinas nucleares, mas o recente inverno sob o domínio russo parece ter despertado novas vozes que não estão dispostas a aceitar a chantagem russa.

Na última semana, dez mil pessoas foram para as ruas na Bulgária pedindo que as duas usinas do país voltassem suas atividades.

A Eslováquia, que importa 98% de seu gás natural da Rússia, começou uma discussão com os burocratas da UE em Bruxelas, que condenou as declarações do Primeiro Ministro Donald Fico que ameaçou retomar o uso de usinas em seu país.

E a Polônia anunciou que vai acelarar a construção de sua usina nuclear, com previsão para iniciar as atividades em 2020.

A emergência dessas atitudes é imensa e não há movimento verde que possa combater o fato mais marcante na vida das pessoas simples na Europa nestas três semanas: a implácavel força do inverno.

A "saída" para a crise segundo Obama é...dinheiro chinês (e Árabe também)

Cliff Kincaid, do Accuracy in Media escreve excelente e perturbador artigo, onde destrincha o jogo de Wall Street e mostra que o dinheiro para salvar o capitalismo está, perigosamente, nas mãos da China Comunista.

Leiam o artigo aqui.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Geert Wilders e o avanço do Islamofascismo.



Geert Wilders, político holandes e diretor do documentário Fitna, será levado à julgamento pela justiça holandesa por comentários anti-islâmicos.

O documentário, que este blog postou ano passado, mostra a realidade do discurso islamofascista pela voz de seus representantes. Líderes radicais muçulmanos que tem como ídolo Adolf Hitler, imagens que são chocantes por trazerem à tona todo o ódio destes para com o ocidente cristão e democrático.

Nas palavras do próprio Wilders o alerta para todos nós: " A participação no debate público tornou-se uma coisa perigosa. Se alguém der sua opinão, corre o risco de ser processado." Ainda Wilders: "Não só eu, mas qualquer cidadão holandes que se opor à "islamização" poderá ser julgado."

"Quem é que defenderá a nossa cultura se eu for julgado?" alerta Wilders.

O mais intrigante e assustador é que o tribunal reverte a decisão tomada no ano passado pelo Ministério Público, que tinha deliberado que os comentários feitos por Wilders fora do Parlamento – como contribuição para o debate sobre o Islão na sociedade holandesa – não constituíam nenhum crime.


Quem lidera os ataques à liberdade de expressão no ocidente é um grupo chamado - Organization of the Islamic Conference - grupo que conta com países muçulmanos do Oriente Médio, Ásia e Africa. Em nome de liberdade religiosa (para o islamismo apenas) , este grupo atua atacando nossa liberdade de expressão, lutando para impor a Sharia como lei de todo o mundo ocidental.


Primeiro a proibição dos cartoons que criticavam o Islã, depois a morte de Theo Van Gogh (que havia realizado um documentário criticando o tratamento dado às mulheres no Islã), agora Wilders. A guerra contra o terror islâmico não é travada apenas no Iraque ou na Faixa de Gaza, ela agora é travada, contra nós, pelos nossos próprios tribunais.

Você assiste ao documentário Fitna aqui. E aqui mais detalhes sobre o caso

terça-feira, janeiro 20, 2009

Pão e circo no "Império".



"… Already long ago, from when we sold our vote to no man, the People have abdicated our duties; for the People who once upon a time handed out military command, high civil office, legions — everything, now restrains itself and anxiously hopes for just two things: bread and circuses

… iam pridem, ex quo suffragia nulli uendimus, effudit curas; nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses.
(Juvenal, Satire 10.77–81)"

Full President George W. Bush Farewell Speech

President George Bush

"Thank you. Fellow citizens, for eight years, it has been my honor to serve as your president. The first decade of this new century has been a period of consequence, a time set apart.

Tonight, with a thankful heart, I have asked for a final opportunity to share some thoughts on the journey we have traveled together and the future of our nation.

Five days from now, the world will witness the vitality of American democracy. In a tradition dating back to our founding, the presidency will pass to a successor chosen by you, the American people. Standing on the steps of the Capitol will be a man whose history reflects the enduring promise of our land.

This is a moment of hope and pride for our whole nation. And I join all Americans in offering best wishes to President-elect Obama, his wife, Michelle, and their two beautiful girls.

Tonight, I am filled with gratitude to Vice President Cheney and members of the administration; to Laura, who brought joy to this house and love to my life; to our wonderful daughters, Barbara and Jenna; to my parents, whose examples have provided strength for a lifetime.

And above all, I thank the American people for the trust you have given me. I thank you for the prayers that have lifted my spirits. And I thank you for the countless acts of courage, generosity and grace that I have witnessed these past eight years.

This evening, my thoughts return to the first night I addressed you from this house, September 11, 2001. That morning, terrorists took nearly 3,000 lives in the worst attack on America since Pearl Harbor.

I remember standing in the rubble of the World Trade Center three days later, surrounded by rescuers who had been working around the clock. I remember talking to brave souls who charged through smoke- filled corridors at the Pentagon and to husbands and wives whose loved ones became heroes aboard Flight 93.

I remember Arlene Howard, who gave me her fallen son's police shield as a reminder of all that was lost. And I still carry his badge.

As the years passed, most Americans were able to return to life much as it had been before 9/11. But I never did. Every morning, I received a briefing on the threats to our nation. And I vowed to do everything in my power to keep us safe.

Over the past seven years, a new Department of Homeland Security has been created. The military, the intelligence community, and the FBI have been transformed. Our nation is equipped with new tools to monitor the terrorists' movements, freeze their finances, and break up their plots.

And with strong allies at our side, we have taken the fight to the terrorists and those who support them. Afghanistan has gone from a nation where the Taliban harbored Al Qaeda and stoned women in the streets to a young democracy that is fighting terror and encouraging girls to go to school."

Nossa tão sagrada vida privada.


A editora Record já está em processo de tradução do livro The Whisperers, do autor Orlando Figes. O livro trata da vida privada na rússia stalinista trazendo à luz todo o horror, paranóia e medo que se istalaram na vida pessoal dos russos naquele período. O aspecto central do livro são os diarios familiares, as anotações cotidianas daqueles que, mesmo sem intenção, terminaram por colaborar com a repressão estatal. É interessante perceber o quão maquiavélico é um sistema que faz com que pessoas comuns tornem-se agentes de vigilância, defensores da moral revolucionária ou meros aproveitadores da tragédia alheia.

E há pouco saiu um filme (em dvd) que retrata essa mesma tragédia mas de uma perspectiva mais microscópica: A Vida dos Outros. O filme do diretor alemão Florian Henckel von Donnersmarck,ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro em 2007, e tem como premissa a vida de um agente da Stasi (a polícia secreta da então Alemanha Oriental) e seu envolvimento ao iniciar a vigilância de um casal de artistas, um dramaturgo e sua principal atriz.

Logo de início somos apresentados aos metódos de interrogatório e treinamento de um agente da Stasi , que são ensinados de forma contundente à uma classe de aspirantes a agentes do Estado pelo personagem do capitão Gerd. No desenrolar do filme, von Donnersmarck vai mostrar a força desse Estado policialesco e ao mesmo tempo apresentar as personagens que irão se interligar ao do capitão Gerd, não apenas pelo processo de vigilância, mas também pela percepção deste da delicadeza e temor que envolvem a vida privada do casal (Georg, um dramaturgo que aceita a sua condição de porta-voz artístico do regime e sua namorada, a atriz Christa), que passa a ser sua obsessão, sua forma de ter uma vida. Ao ir revelando a vida privada deste casal, o capitão Gerd começa a tomar consciência de seu papel naquele horror e também de sua própria consciência e solidão de Homem do Estado.

Talvez o ponto mais importante do filme, assim como no livro de Figes, seja a clara idéia de que nossa vidas pessoais, nosso cotidiano privado, é um dos poucos lugares onde há um certo nível de liberdade indívidual e que abrir mão disso é um caminho certo para o totalitarismo.

A Vida dos Outros, ainda que alguns não consideram um grande filme, já devia marcar a história do cinema por retratar um dos regimes mais monstruosos criados pelo Homem e nos fazer pensar que, ao aceitarmos a condição de estetas oficiais de um governo (qualquer que seja ele) a possibilidade de perdemos nossa alma é imensa e que a redenção, talvez, só venha através de um anônimo número perdido nos papéis burocráticos.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Benjamin Button e a celebração da vida.


O Curioso Caso de Benjamin Button, novo filme de David Fincher e o terceiro com Brad Pitt é uma celebração da vida madura. Uma celebração do inevitável, uma celebração do tempo que marca nosso rosto à cada dia com rugas de sabedoria e perdas, defeitos e cicatrizes que se acumulam em nossa trajetória única.


O filme, como todos estão cansados de saber, é baseado em um conto de Scott Fitzgerald( que não irei comentar aqui, pois infelizmente não o li) e narra a vida de Benjamin Button, nascido em Nova Orleans em 1918 com a curiosa peculiaridade de com o passar dos anos, ao contrário de nós, rejuvenescer à cada dia. E através de sua curiosa vida (e de seus curiosos olhos) acompanhamos o processo de nossa trajetória rumo ao fim.


Fincher, conhecido por seus filmes transgressores e violentos (penso em Seven e Clube da Luta), consegue contar uma história delicada e singela. Principalmente quando, ao contrário do que se espera, é a velhice que é tratada com dignidade e respeito. A princípio, poderiamos supor que é a juventude que seria exaltada e glorificada. Mas não, é justamente na beleza de nosso devir e decadência que o diretor pousa seus olhos e portanto os nossos. Lembrando-nos que na maior parte de nossa juventude, essa fase hoje tão celebrada, idolatrada, que tentamos e somos tentados a prolongar com plásticas, hábitos saudáveis e até negando com o tão famigerado termo "terceira idade", nada mais somos que pretensiosos e inconsequentes crianças-adultas para quem a dor alheia é apenas um incômodo.


Sim, o tempo e a morte não poupam ninguém, e relembrar isso, e aceitar isso é algo que tememos e evitamos comentar ou mesmo lembrar. E é somente compreendendo e aceitando nossa fragilidade que iremos entender que nossas vidas, mesmo as mais simples, tem cada qual sua curiosidade, sua peculiridade. E no fim, no derradeiro fim, o que podemos esperar senão um olhar de reconhecimento e caridade para este vasto e curioso mundo.


Um pequeno p.s. : Brad Pitt está muito bem no papel de Benjamin Button, principalmente nos momentos em que o personagem está "velho"; Cate Blanchett é um caso à parte, uma das maiores atrizes de nossa época, simplesmente belíssima e encantadora, seja como uma jovem menina de 22 anos, seja como uma octagenária na cama de um hospital em seu derradeiro momento.


domingo, janeiro 18, 2009


A interpretação politicamente correta do conflito na faixa de Gaza. Com a colaboração do site português Blasfemias :


- Fingir que o que se está a passar em Gaza não tem nada a ver com o Hamas.

- Fingir que o fanatismo islamista não tem relevância no que se está a passar.

- Associar qualquer condenação à defesa de Israel a islamofobia, militarismo e insensibilidade perante o sofrimento dos outros.

- Ocultar que os Israelitas votaram em maioria em partidos que defendem a existência de um Estado Palestiniano, que viva em paz com Israel.

- Ocultar que os Palestinianos votaram em maioria num partido que defende a guerra com Israel até à sua aniquilação e o genocídio dos Judeus.

- Tentar passar a imagem de superioridade moral, aproveitando os crescentes conflitos com os árabes para acusar quem defende Israel racismo e islamofobia.

- Usar o facto de não haver uma verdadeira democracia em Gaza para desculpabilizar os Palestinianos dos actos do Hamas, quando na verdade os Palestinianos escolheram o Hamas nas últimas eleições

- E nunca permitir que alguém recorde que o Presidente Abbas legitimamente destitui o Hamas, e que o Hamas chacinou os seus oponentes políticos.

- Utilizar boatos e informações não confirmada emitidas por partes interessadas, e não as desmentir quando se provam que são falsas.

- Comparar mortos com mortos e feridos com feridos, equacionando superioridade militar com inferioridade moral.

- Acusar israel de apartheid quando dá cidadania e igualdade de direitos aos palestinianos israelitas, ao mesmo tempo que se oculta que os palestinianos têm cláusulas legais específicas que lhes vedam a cidadania em muitos países árabes, os quais os mantêm em guetos e campos de refugiados.

- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um “acto de resistência”, um ataque de Israel é “um crime”.
- Pôr num plano moral equivalente mortes civis não intencionais com mortes de civis como objectivo.

- Impor a ideia de que o objectivo de Israel é matar civis. Ocultar que o objectivo assumido do Hamas é matar judeus, mesmo os que não sejam israelitas.

- Fingir que Israel controla todas as fronteiras de Gaza, ocultando que a fronteira com o Egipto é controlada pelos egípcios

- Tratar todos os combatentes do Hamas como civis.

- Ocultar que os responsáveis do Hamas se escondem em hospitais

- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto da guerra israelo-árabe, em particular o objectivo da grande maioria dos países na região, já tentado no passado e assumido no presente, em destruir Israel.

- Ocultar as lavagens cerebrais para instilar ódio aos israelitas nas crianças palestinianas que são feitas pelo Hamas

- Ignorar os momentos em que Israel não ataca e é atacado

- Fingir que as relações de israel com o governo palestiniano na cisjordânia não têm melhorado, ocultando a paz que se tem vivido, o crescimento económico na zona e o progressivo desmantelamento de check-points, tentando ocultar que israel só ataca em resposta a um ataque.


E mais :
- Comparar qualquer ação do Estado de Israel ao nazismo.
- Que o que acontece na Faixa de Gaza é o mesmo que acontecia na Alemanha Nazi, dizer que o que acontece na Palestina é um holocausto, mas perpretado pelo governo de Israel.
- Que o Estado de Israel é a verdadeira ação terrorista na região.
- Que os Estados Unidos da América sustentam esse estado apenas por motivos militares.
No fundo, para essa gente, o único problema do Oriente Médio é a existência de Israel. Elimine-se Israel e teremos uma região plácida, pacífica e nem um pouco interessada em guerras santas. A postura da mídia ocidental é tão covarde, tão estúpida e ignorante que chega a despertar nas pessoas comuns um anti-semitismo atroz, perigoso. Basta ver reações pelo mundo de repulsa e violência a atletas israelenses ou os protestos à frente das embaixadas deste país.
Portanto, meus caros, ao verem um jornal estampando na primeira página a foto de uma criança palestina morta, pensem com cuidado e reflitam verdadeiramente sobre o problema. Senão você será mais uma vitima do ódio de grupos como o Hamas.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Olha o marxismo-leninismo aí, gente!!!!


Então, meus caros. Enquanto todo mundo fica de olho no que acontece na faixa de Gaza (de olho em Israel, que fique claro...o Hamas parece que tem carta branca da chamada imprensa livre!), aqui do lado, o amigo de Lula, Hugo Chavez (o Chapolin Colorado do Mal), dá uma bela lição de como se dissolver um protesto de estudantes...imagino os alunos pés-sujos da USP levando esse tipo de corretivo toda vez que inventa uma greve qualquer, era de nazista pra baixo o governador que ousasse fazer isso. Mas sabem como é, se o tal presidente fala que faz isso pelo socialismo, tá valendo.


Para ver mais fotos basta clicar aqui.


quarta-feira, janeiro 14, 2009

Eastwood, a verdade e um pouco de esperança.


Depois de um dia de trabalho duro, marquei um encontro que há pelo menos vinte anos tenho:

assistir a um filme de Clint Eastwood.


Hoje, o maior diretor de cinema vivo (e maior no sentido de profundidade temática, uso criterioso da linguagem e a capacidade de revelar o melhor de um ator pelo que esconde dele, eis a grandiosidade deste senhor), o mais produtivo (2 filmes por ano é sua média atual), e de longe o mais criativo (criativo aqui não no sentido de experimentalismos, mas na utilização do cinema para simplesmente contar uma história), mesmo depois de obras-primas como Os Imperdoáveis, Bird e Sobre Meninos e Lobos, consegue se superar.


The Changeling, com Angelina Jolie (esqueçam as critícas que leram por aí, ele consegue tirar dela a mais tocante atuação de sua carreira), está em cartaz, com toda a sutileza da vida humana que marca o trabalho de Eastwood (principalmente na sua última fase, que começa com Bird).


O filme, inicialmente, parece tratar de uma história simples (como o Menina de Ouro, que inicialmente é apenas uma história de boxe, ou A Conquista da Honra, que parece apenas mais um filme de guerra) mas no desenrolar do filme, percebemos que essa "simples" história de uma mãe em busca do filho trás em seu centro nossa relação com a verdade. Com a verdade em seu estado simbólico mais puro: a certeza de uma mãe (tema que aparece também no - A Conquista da Honra, quando uma das mães reconhece seu filho na famosa foto pelo traseiro deste.)


E esta simples verdade materna é posta à prova, é desafiada, ameçada, brutalizada e até mesmo perto do fim do filme, chega-se ao cúmulo de ser falsamente apaziguada, para ser novamente reafirmada e por fim, atingir um estado não de redenção. Mas da esperança da redenção.


Mais que um grande filme, Eastwood mostra, mais uma vez, que em nossas pequenas escolhas, que em nossos momentos mais solitários pode-se ganhar tudo ou perder tudo. Mas que as escolhas são nossas e preservar a verdade por nossos atos é algo que nada, nem o Estado, nem seus médicos, nem sua policia, nem nossos supostos redentores (fina ironia, uma redenção falsa nas mãos de um serial-killer) pode ou tem o direito de fazer por nós. E que no final, se temos esperança, dor, perda, eis ai a nossa dor, a nossa esperança e a nossa perda.
"Go To Hell And The Horse You Rode In On"

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 4

Entrevista - João Pereira Coutinho - Parte 3

segunda-feira, janeiro 05, 2009

O fim do mundo como o conhecemos?


Bom, o mapa ao lado foi feito baseado nas teorias (ou planos avançados de dominação?), pelo russo Igor Panarin, ex-KGB e professor de futuros diplomatas.


As teorias (ou planos avançados de dominação?) dele foram comentadas pelo Wall Street Journal e posteriormente pelo Olavo de Carvalho.


Se eu acredito nele? Bom, vou pensar mais sobre o assunto, mas saibam que segundo o calendário maia o mundo acaba em 2012. E que já até fizeram um filme sobre isso ( o teaser é muito bom e como eu adoro filmes catástrofes vou estar na primeira fila!).
Sinceramente, o único Apocalipse em que acredito é no escrito por João.

No final das contas acredito mais na capacidade dos EUA de superarem seus problemas internos e conflitos do que qualquer outra coisa. Pode-se aprender muito ao estudar a história da América: sua capacidade para unir-se contra um inimigo comum, por exemplo. E os EUA ainda são o país com maior capacidade militar do mundo.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Gigantes e Anões - Versão 1.0

Vivemos em tempos de anões políticos, onde a imagem do homem público é irrelevante, descolada da realidade ou dos anseios populares. Esta é a análise que cientistas políticos, filósofos, pensadores, historiadores e que todos nós acabamos fazendo do que é considerado um político hoje em dia.

Mas será essa uma imagem justa? Será que os todos os governantes de nosso tempo são tão medíocres assim? Será que não há na verdade um desgaste da própria ciência política que, com premissas erradas, derruba qualquer possibilidade de uma visão mais profunda do assunto?

Um pequeno livro procura responder a essas perguntas e mais, ainda propõe uma nova forma de pensar os líderes de nosso tempo. Trata-se de "The case for greatness – Honorable ambition and its critics” de Robert Faulkner. Para isso, o autor busca em grandes nomes da antiguidade clássica respostas e uma maior compreensão da vida pública.

Faulkner explica como a ambição política e a magnanimidade (grandeza de alma) foram pensadas, interpretadas e analisadas de forma muito mais ampla pelos antigos. Partindo do gentil-homem aristotélico, passando por “Alcebíades” de Platão, “A educação de Ciro” de Xenofonte, até chegar à decadência igualitária e ao vazio liberal de Rawls e Arendt, o autor nos desafia a encarar o quão pequenos somos e que, ao exigir grandeza dos homens públicos, esquecemo-nos de que é necessário que sejamos nós os primeiros a buscar esta grandeza.

Compreendemos então como estes autores clássicos aprofundam, abrem nossos horizontes intelectuais e morais, quiça religiosos, tornando-nos mais aptos à analisar o problema da ambição política e suas crises.

Iniciando o estudo por “Ética a Nicômaco” de Aristóteles, Faulkner abre o terreno para aquela que é a base para o surgimento de líderes bons e justos: a moderação. Moderação esta que pode e deve ser traduzida em um corpo político e social representado por uma preponderante classe-média, que coibiria a tirania latente que ricos e pobres tendem a apoiar em prol de suas paixões.
É no estudo aristotélico que se apresenta uma das mais profundas análises da magnanimidade, que busca compreendê-la em todo o seu espectro: tanto positivo, quanto negativo.

Em seguida, partimos junto a Sócrates para dois diálogos com Alcebíades. Surpreendemo-nos inicialmente com um Alcebíades capaz de expôr suas falhas e imprudências, seu poder desolado e sua insaciável busca pela fama, muito distante daquele ébrio de “O Banquete”. Este Alcebíades maduro está contorcido pela angústia da tirania. Já do primeiro Alcebíades mantêm-se o impulso, a gana pelo poder e sua visão falha do povo. Em ambos os casos, Sócrates resgata o político em si mesmo.

Como a tirania já se insinua, temos então a companhia de Xenofonte com “A Educação de Ciro”, um dos textos que influenciaram Maquiavel a escrever seu famoso tratado. No entanto, a obra de Xenofonte permaneceu muito mais completa, principalmente por não deixar de lado as questões espinhosas e as angústias do poder, além do preço que se paga para alcançá-lo. É com Xenofonte que passamos a entender melhor como homens tão dúbios, complexos e por vezes cruéis, como Napoleão, podem suscitar admiração em tantos.

Por fim, Faulkner faz um apanhado do pensamento político vigente, segundo ele, o grande responsável pela degradação atual da política: “Uma teia igualitária tecida pela moderna intelectualidade.”

John Rawls nos apresenta a grandeza política como injustiça. Para Hanna Harendt a magnanimidade nada mais é que dominação. E de onde vêm as premissas intelectuais destes dois contemporâneos? Hobbes, Kant e Nietzsche são trazidos à tona e percebemos então o quão pequena estes grandes tornam a política.

Pode-se concluir que, sem a construção íntima da política, sem resgatarmos a boa ambição no plano individual e o senso de responsabilidade, nada poderemos esperar dos homens públicos e da própria constituição política das sociedades.

Os antigos não se intimidavam com as dificuldades da política: seus defeitos, acertos, sua corrupção e plenitude. Também sabiam que as melhores sociedades eram aquelas que tinham como principal característica a moderação, que lidavam com cuidado com suas próprias paixões.
Eis o convite de Faulkner neste livro: não nos deixar levar pelas respostas fáceis mas, arduamente, inculcar em nossos corações a magnanimidade e a boa ambição. Um convite raro hoje em dia. Dias em que não há mais espaço para a vida intelectual, para uma profunda análise da natureza da realidade, mas apenas uma gigantesca ânsia de transformá-la.

Artigo publicado na Dicta & Contradicta, nº 2 - Esta é a versão sem edição do texto.

Tratado do Desespero Atual - Versão 1.0

1. Causas Sagradas

O Homem, no sentido clássico, sempre foi pensado como um ser possuidor de duas naturezas: uma animal e outra racional. O domínio de uma sobre a outra ou o desequilíbrio que na maioria das vezes pende para a animal, também foram objetos de estudos, pensamentos e filosofias inteiras na história da humanidade. Sempre buscamos a compreensão desta natureza única no Universo, desta realidade sutil chamada consciência. Ora, esta consciência só existe graças ao conflito, graças à concretização nela das experiências animais e racionais do Ser. E é apenas através desta que apreendemos e somos capazes de perceber o Real. Só através dela somos capazes de lutar contra o domínio do Mundo como Idéia (Tolentino), da pura carnalidade vã, do existencialismo vazio e do niilismo moderno.

Tudo o que nos cerca revela uma verdade, ou melhor, “A Verdade” de uma realidade maior.
Uma realidade que transcende, sustenta e interpenetra a "simples" realidade. O ser mais primitivo percebe esta através de seu temor, de sua submissão à violência da Natureza (basta pensar na violência da percepção da noite absoluta e no respeito aos raios da manhã). O homem racional também, através da lógica e da filosofia, sempre se deparou com esta realidade maior.

Portanto, pensado pela mente racional, ou apenas temido pela irracional, o transcendente sempre esteve presente na estrutura ontológica do Homem.

Esta conexão com o transcendente é o que dá origem às religiões ou, como exposto por Cícero, aquilo que religa o Homem à divindade e o que o torna mais consciente de si.

É de se estranhar, portanto, a substituição desta construção clássica no debate intelectual moderno, substituição da compreensão do Homem, pela “reconstrução” do Novo Homem: já não basta tentar entender o mundo, agora o necessário é uma nova construção social. Já não há o religar com o divino, mas a divinização do terreno. O desafio de entender o porquê deste corte no pensamento e suas conseqüências já foi objeto de estudo de alguns grandes pensadores, desde a visão esotérica de Rene Guenón (A crise do mundo moderno), a obra-prima católica do Pe. Leonel Franca (o livro homônimo ao de Guenon, A crise do mundo moderno), na catedral poética de Bruno Tolentino (O mundo como idéia) e em toda a obra do pensador Eric Voegelin. Pois bem, a todas estas visões pode-se recorrer para uma compreensão da história do homem moderno e junto à elas surgem dois livros que não apenas aprofundam o debate, como o torna mais próximo de nós. Falo de Earthly Powers e Sacred Causes, do historiador britânico Michael Burleigh.

Burleigh é o autor de um monumental estudo sobre o Terceiro Reich (The Third Reich: A New History) e, após praticamente esgotar o tema, percebeu que havia um novo e revigorante aspecto da história humana no campo das religiões políticas. Com os atentados às Torres Gêmeas a necessidade de compreender se tornou obrigatória para ele. E onde a maioria dos intelectuais e pensadores modernos vê um ato de terrorismo contra uma nação poderosa e carnívora, Burleigh identifica aí a culminância de uma nova e mais brutal religião secularista. Fora seu interesse como historiador, ele ainda tem aquilo que talvez falte a muitos dos que opinam periodicamente sobre o assunto: por sua origem britânica ele acompanhou a fase de maiores ataques do IRA e sua esposa sofreu as conseqüências (físicas e psicológicas) de dois ataques de terroristas islâmicos em 2005. Obviamente estes fatos o afetaram muito, fazendo com que suas opiniões muitas vezes soem ofensivas aos bem-pensantes. Mas antes de aprofundarmo-nos nos livros, é necessário uma pequena explicação sobre o termo "religiões políticas".

2 - As Religiões Políticas

Como podemos resumir o que são Religiões Políticas? Podemos considerá-las a grande tentação do intelecto humano, a grande construção da Gnose. Buscando enfraquecer a influência judaico-cristã na história do Homem, roubando-lhe a imageria, emulando seus ritos e, principalmente, tornando realidade o Paraíso na Terra, com seus pensadores tendo "uma fé fanática em sua vocação - esta, de transformar o sistema social...e regenerar a raça humana". (Tocqueville)

O termo começou a ser muito utilizado a partir de 1917 para descrever os regimes totalitários que surgiram neste período, sempre em analogia com o Cristianismo. Burleigh apresenta pelo menos duas comparações interessantes com o Islã: uma de Bertrand Russell e outra presente nos escritos de Alexis de Tocqueville sobre a revolução francesa. Nesta última o visionário pensador compara jacobinos e muçulmanos – "Pois a revolução (...) tornou-se uma nova forma de religião, uma religião incompleta, é verdade, sem Deus, sem ritual e sem vida a pós a morte, mas que, como o Islã, inundou o mundo com seus soldados, apóstolos a mártires". (O Antigo Regime e a Revolução, pg 30). Muitos pensadores deste período usavam o termo; desde desconhecidos do grande público como Lucie Varga e Fritz Gerlich, até Raymond Aron.

Mas foi com o pensador Eric Voegelin, que em sua obra lançou os alicerces para o estudo da História sob a perspectiva do conflito entre religião e política e do entrelaçamento de ambas na ordem do mundo. Mundo que sempre digladiou-se entre o Homem livre e o Estado absoluto, que viu surgir nas polis gregas o individuo, até então soterrado pelas "sociedades cosmológicas" e sua floração sob a influência judaico-cristã. Por fim, este Homem livre novamente volta a submissão deste Estado, mas agora com a parte "cósmica" direcionada apenas para uma figura: o Estado, o Fuher ou o Partido. Mas ainda aí nos sobra a sombra distorcida ou o reflexo negro de Deus. O que vem depois deste sacrifício? Uma sociedade emasculada, secularizada e fechada para a Realidade maior. Uma sociedade onde o Leviatã já não é um Estado todo poderoso, mas que cresce de dentro da própria sociedade.

Ora, Voegelin muito faz para desfazer o véu que nos precipitou em um dos períodos mais negros da história: O terror da Revolução Francesa, Primeira e Segunda Guerra, os regimes comunistas e todos os horrores de que o homem foi capaz nos últimos 300 anos. Mas ele é um autor que, se fundou estas raízes, já não está tão próximo de nós; suas idéias muitas vezes são herméticas para o leitor comum.
É desta necessidade que surge Burleigh e seus livros.

3 - Eartlhy Powers

Onde tudo isso começou? No Antigo Egito, com seus Deuses-Faraós. Nas civilizações babilônicas, com a ordem da sociedade copiada dos céus. Na construção do Império Romano e seus Césares. No proto-totalitário paraíso terrestre buscado pelos jesuítas no Novo Mundo.
Todas essas idéias e movimentos fazem parte da história das religiões políticas e todas ressurgem na Revolução Francesa (que a partir de então é o ideal de todos os reformuladores da sociedade) culminando no massacre de Vendeia, onde aproximadamente quatrocentos mil camponeses católicos foram mortos pelos revolucionários por se negarem a alistar-se no exército do novo Estado e renegar sua fé. Os horrores deste genocídio ainda hoje são chocantes. Tudo para que a criação do Novo Homem fosse finalmente alcançada na Terra.

Mas nenhum genocídio, seja na Alemanha, em Ruanda ou no Quênia, acontece do nada. Ele é o fruto maléfico da desconstrução da sociedade, de sua corrupção, da destruição de suas tradições. Sendo esta a principal característica de todas as revoluções, golpes ou atos de terrorismo.

É a análise desta destruição que Burleigh inicia em Earthly Powers. Um livro onde em 500 páginas, somos arrastados pelas mentes de intelectuais radicais, jornalistas revolucionários, Estados falidos e igrejas corrompidas; em um embate entre Razão (dos Novos Homens) e Fé, que culmina no grande Terror.
Mas não há apenas o embate. Há momentos de submissão por parte da Igreja e da Monarquia francesa aos revolucionários. Há a adesão de Luis Felipe, duque d'Orleans, e de mais 47 nobres à Assembléia Nacional (Ah! Os idiotas úteis, sempre hão de perder a cabeça primeiro.), há a Constituição Civil do Clero que submete, afasta e fere profundamente a Igreja Francesa e muito mais.
Há o garoto-mártir da revolução Joseph Bara, tornado peça de propaganda pelo pintor da revolução, Jacques-Louis David, que depois organizaria os eventos em celebração à Razão. Eventos que mobilizaram multidões de franceses (sim, pensemos nas celebrações nazistas) que invadiram e depredaram igrejas, realizando cultos grotescos, de modo a mostrar a insensatez e a imbecilidade das celebrações católicas.
E por fim há Robespierre, Pai do Terror, que atacou tudo e todos a ponto dele mesmo ser decapitado por seus pares. O estranho é que ele foi acusado de crer e propagar idéias de uma certa vontade popular.
Mas agora a palavra fora lançada. O advento da nova sociedade já estava escrito no evangelho da Revolução. Uma nova sociedade que seria copiada, revivida e atualizada na Rússia, Itália e Alemanha.

Em todos estes países, em todas as suas renascenças, o padrão sempre foi o mesmo: a criação de um novo homem, a criação de novas regras comportamentais e sociais, o declínio da religião como guia do Homem, a supressão das liberdades individuais, o culto ao Estado ou ao Povo. A construção de idéias que, finalmente, liberariam o Homem da realidade, dando-lhe a chance de moldá-la à sua imagem e semelhança. E principalmente, o nível de tolerância e as tentativas de inserir na sociedade estes elementos revolucionários, sem a percepção de que almejavam não um espaço apenas, mas todos eles.

Burleigh nos joga nesta espiral descendente, neste caleidoscópio de idéias e líderes: o filho da revolução, Napoleão Bonaparte; o general da Itália, Garibaldi; os possessos russos, que tanto preenchiam a mente e a nação de Dostoievsky e finalmente o abismo que olha e engole o Homem, a primeira grande guerra e o fim de uma Europa aristocrática e cristã.

4 - Sacred Causes

O mais polêmico dos dois livros tem início na devastação deixada pela primeira guerra mundial e na tentativa da Europa de curar-se, de reordenar o caos instaurado pela destruição até então sem precedentes.
Mas Burleigh mostra que, dentro desta tentativa, já estava plantado o germe de um novo tipo de estadolatria. Afinal, em países como a Inglaterra, cultos cívicos eram levados adiante pelo Estado para comemorar o fim da guerra. Na Alemanha a Igreja Protestante se pronuncia contra uma cláusula do Tratado de Versalhes. E mais, no horizonte há a Revolução Soviética e sua "nova realidade", sua nova sociedade.
É o período da grande reconstrução. Em toda parte há a certeza de fazer surgir das cinzas uma nova forma de sociedade. Para isso é necessário que a Igreja seja desacreditada, vilipendiada, mutilada (como na Revolução Francesa). O clero é o inimigo a ser suplantado ou utilizado e seduzido para ser descartado depois.

Fascismo, nazismo e comunismo são a face mais clara e aterrorizante das religiões políticas, mostrando a que nível de destruição o Homem é capaz de chegar ao perder a noção concreta da realidade ao achar que elementos sociais, raciais ou nacionalistas podem determinar a criação de um novo mundo. (Aliás, acaba de ser lançado um livro sobre as correntes que ligam estes três ismos ao mais recente deles, o Liberalismo, aqui entendido em suas características européias e americanas. O livro chama-se Liberal Fascism, de Jonah Goldbergh). A única coisa que tais doenças deixaram para a humanidade foram profundas e doloridas cicatrizes.
Como no primeiro livro, neste o autor também nos apresenta figuras e intelectuais que apoiaram e combateram o advento das religiões políticas.
Mas é nos artigos sobre o terrorismo irlandês e islâmico que Burleigh mais comove, mais se mostra reticente ao nível de tolerância que as sociedades civilizadas ocidentais e ordeiras têm para com estes grupos.

5. Tolerância

Por sua condição de britânico e ocidental, Burleigh assume uma visão extremamente crítica em relação ao IRA e ao movimento Islâmico. Esta visão obviamente choca e perturba certa intelectualidade que prima pela tolerância e simpatia pelos chamados "povos oprimidos". E mais, Burleigh escancara a patologia vitimista que acomete as relações destes povos - sempre há motivos para o nosso ódio, “eles” merecem o que tiveram, pois são os opressores.

Outro ponto importante de sua análise é a forma com que militantes marxistas influenciaram e até dertemiram ações do IRA. No caso dos terroristas islâmicos, o autor revela a admiração que Bin Laden tinha pelo exército soviético quando da guerra no Afeganistão, principalmente em comparação às forças americanas, por não discriminarem sexo ou raça em suas tropas.

Desde as primeiras páginas de Earthly Powers até Sacred Causes, somos levados a pensar o quão, apesar de suas falhas óbvias, as sociedades ocidentais (monarquistas, democráticas, parlamentaristas ou presidencialistas) sempre buscaram e tiveram um fundo comum: a tradição judaico-cristã. Esta mesma influência fez com que estas sociedades buscassem um equilíbrio entre as várias forças que compõem as nações. Mas o problema abordado por Burleigh é justamente o quanto desta tolerância ajuda muito mais os destruidores do que os que buscam preservar e fortalecer esta característica.

Como ser tolerante com aqueles que não possuem NENHUMA tolerância com o modo de ser ocidental, democrático e judaico-cristão? Como aceitar que estes grupos convivam e atuem política e socialmente, se a premissa deles é de que, nós não fazemos parte da sua construção social? Se somos nós os parasitas da terra? Se somos nós que corrompemos o mundo?

O repúdio de Burleigh a estes grupos nasce também da lição aprendida na Revolução Francesa e repetida século após século. Antes dela abrir as portas do inferno na terra, houve muita tolerância, acordos, constituições que só mostravam o quanto a aristocracia e a Igreja tentavam aceitar e compreender a revolta dos revolucionários. O que se viu após tantas concessões foi um massacre sem precedentes na história. Portanto o que Burleigh quer que vejamos é o quanto nosso próprio modo de ver as coisas pode nos levar, novamente, a um banho de sangue.

Estes grupos, como a Al-qaeda, buscam apenas a destruição de nosso modo de vida. Buscam a anulação de nossa existência em um caminho entrópico que nada deixará para o futuro, a não ser o que restou das revoluções francesa, soviética,chinesa e da guerra civil espanhola: milhões de mortos.

A tolerância e a compreensão do outro e da realidade são valores que o ocidente sempre buscou como fundamentos de sua consciência. Mas não existe sociedade mais auto-depreciativa que a nossa, o que faz com que percamos tempo e espaço na conquista de corações e mentes.

Artigo publicado na Revista Dicta & Contradicta, nº1. Esta é a versão sem edição do texto.

domingo, dezembro 21, 2008

A verdadeira história do paraíso soviético.


Os vídeos postados abaixo trazem à tona aquilo que não se ensina nas aulas de história, aquilo que muitos intelectuais, artistas e todo o pessoal da "esquerda humanitária" não tem coragem de admitir: o quão próximas em sua monstruosidade são as ideologias nazistas e marxistas.


O diretor do documentário - The Soviet Story - é Edvins Snore, que coletou por dez anos material para o filme.


Assistir a todos os vídeos demanda pouco mais de uma hora e requer um certo domínio do inglês, mas recomendo que assistam, muitas das imagens não precisam de legendas.


Apenas quando começarmos a entender e compreender a capacidade humana para o Mal, teremos chance de combate-lo.


Existem as trevas, mas conseguir enxergar na escuridão só revela que há uma luz mais forte que ela.

The Soviet Story - Parte 13

The Soviet Story - Parte 12

The Soviet Story - Parte 11

The Soviet Story - Parte 10

The Soviet Story - Parte 9

The Soviet Story - Parte 8

The Soviet Story - Parte 7

The Soviet Story - Parte 6

The Soviet Story - Parte 5

The Soviet Story - Parte 4

The Soviet Story - Parte 3

The Soviet Story - Parte 2

The Soviet Story - Parte 1

Infelizmente este primeiro vídeo está com problema quando atinge 5;29 minutos.

terça-feira, novembro 25, 2008

A Dicta nº 2 está quase pronta...


E para vocês, a capa da nova edição.
Podem encomendar no site da Livraria Cultura.
O lançamento está marcado para o dia 8/12, na Livraria Cultura da Paulista. Vejo vocês lá!!

domingo, novembro 23, 2008

Um blog de ressaca.

Sim, como bem disse meu caro Mr. Japys, este blogger está de ressaca: a eleição de Obama, a alta do dólar, contas atrasadas, questões pessoais complicadas...tudo isso e mais algumas coisas fizeram com que o blog aint talkin ficasse parado por estes dias.

Mas como diria o Exterminador - I'll be back! - e carregado com armamento pesado.

Aguardem!

Sexy! Flashy! Wonky! Super Obama Girl!

Descobri o segredo da vitória de Obama!! Aproveitem com moderação!!

quarta-feira, novembro 05, 2008

O mundo já "comemora" a vitória de Obama.

Nem foi preciso anunciar aficialmente a vitória de Obama, para que o mundo começasse a mostrar o que aguarda o novo presidente.

E o primeiro sinal aconteceu em Israel, com ataques e retaliações envolvendo o grupo terrorista Hamas. Bom, para bom entendedor, meia ação basta: isto foi um apenas um lembrete ao democrata de que governar a maior nação do mundo não é um filme com roteiro do George Cloney, tendo como astro o Di Caprio.

Bob Dylan analisa a eleição de Obama (em 1976)

Oh, where have you been, my blue-eyed son?
Oh, where have you been, my darling young one?
I've stumbled on the side of twelve misty mountains,
I've walked and I've crawled on six crooked highways,
I've stepped in the middle of seven sad forests,
I've been out in front of a dozen dead oceans,
I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, what did you see, my blue-eyed son?
Oh, what did you see, my darling young one?
I saw a newborn baby with wild wolves all around it
I saw a highway of diamonds with nobody on it,
I saw a black branch with blood that kept drippin',
I saw a room full of men with their hammers a-bleedin',
I saw a white ladder all covered with water,
I saw ten thousand talkers whose tongues were all broken,
I saw guns and sharp swords in the hands of young children,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

And what did you hear, my blue-eyed son?
And what did you hear, my darling young one?
I heard the sound of a thunder, it roared out a warnin',
Heard the roar of a wave that could drown the whole world,
Heard one hundred drummers whose hands were a-blazin',
Heard ten thousand whisperin' and nobody listenin',
Heard one person starve, I heard many people laughin',
Heard the song of a poet who died in the gutter,
Heard the sound of a clown who cried in the alley,
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, who did you meet, my blue-eyed son?
Who did you meet, my darling young one?
I met a young child beside a dead pony,
I met a white man who walked a black dog,
I met a young woman whose body was burning,
I met a young girl, she gave me a rainbow,
I met one man who was wounded in love,
I met another man who was wounded with hatred,
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.

Oh, what'll you do now, my blue-eyed son?
And, what'll you do now, my darling young one?
I'm a-goin' back out 'fore the rain starts a-fallin',
I'll walk to the depths of the deepest dark forest,
Where the people are many and their hands are all empty,
Where the pellets of poison are flooding their waters,
Where the home in the valley meets the damp dirty prison,
Where the executioner's face is always well hidden,
Where hunger is ugly, where souls are forgotten,
Where black is the color, where none is the number,
And I'll tell it and speak it and think it and breathe it,
And reflect it from the mountain so all souls can see it,
Then I'll stand on the ocean until I start sinkin',
But I'll know my song well before I start singin',
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard,
It's a hard rain's a-gonna fall.


Presidente Obama

Agora, duas e meia da madruga de quinta-feira, dia 05 de Novembro de 2008, a América já decidiu seu destino.

Barack Hussein Obama, até então um desconhecido senador americano, foi eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Vitorioso nas prévias democratas, deixando um gosto amargo de derrota na boca do clã Clinton (piadas sexistas são bem vindas!), Obama entrou na briga com McCain, um republicano com tendências independentes (que, segundo alguns analistas, desagradou boa parte do eleitorado conservador) e levou a melhor.

Obama será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, uma vitória da Democracia americana, onde, mais uma vez, ficou provado que qualquer um, tendo determinação e vontade, pode atingir seus objetivos.

Mas é preciso dizer algumas coisas.

Barack Obama teve uma das mais poderosas máquinas de propaganda já articuladas: a imprensa americana como um todo (tirando os sites conservadores e programas de rádio da mesma linha), se absteve de analisar ou divulgar notícias comprometedoras à Obama (mesmo à época das prévias democratas), agindo de forma enviesada em toda a campanha. Para isto, basta ver a quantidade de informações positivas ao candidato democrata e do outro lado, um massacre pessoal e político de McCain/Palin.

A questão racial: foi usada de forma agressiva, coisa que escapou aos analistas brasileiros de plantão. Em geral, qualquer nota, crítica ou análise negativa de Obama era considerada, antes de mais nada, racista, deixando em segundo plano os fatos comprometedores da vida e discurso do candidato.

Ataques pessoais aos candidatos republicanos: principalmente após a nomeação da vice-candidata, Sarah Palin, a imprensa, o beatiful people, etc. passaram a escarafunchar e atacar todos os aspectos da vida dos candidatos republicanos. Família, governo, falta de preparo, tudo foi minuciosamente escancarado, discutido ou ridicularizado. Já em relação à Obama, o que se viu foi uma discrição imensa e em dados momentos até o silenciar das máquinas.

A herança Bush: diferente do que se diz por aí, o principal fator Bush que enfraqueceu a candidatura republicana não foi sua baixa popularidade, a guerra no Iraque ou a crise econômica. O fato é, Bush, após o 11 de Setembro, tentou manter uma política bi-partidária, tendo dado espaço aos democratas, ou agindo de acordo com propostas democratas (um exemplo é o No Child Left Behind, outro a criação do departamento de Homeland Security). No campo de gastos federais, ao contrário de toda tradição republicana, Bush estendeu o Medicare, aumentando os gastos do governo. Isso tudo se chama: Big Government Republicanism, algo como dar um tiro no pé.

Mesmo com todas essas ações "democratas", Bush sempre foi atacado pelos membros do partido opositor e pela imprensa liberal. No fim das contas, o bi-partidarismo bushiano, só serviu a um partido, o democrata.

Por fim, McCain e suas posições "independentes" em relação ao partido Republicano: vinte anos de posições independentes em relação ao partido romperam a confiança dos conservadorer, muitos declararam abertamente que não apoiavam o candidato devido a história pregressa do senador. A escolha de Sarah Palin foi uma tentativa de atrair estes eleitores, mas como a candidata não era do círculo de Washington, muitos políticos torceram o nariz para uma conservadora roots, pouco preocupando-se em apoia-lá em momentos cruciais.

E o que esperar agora?

Depois de toda a campanha, de todas as promessas do novo Messias, de toda a retórica populista, Obama agora vai encarar a realidade do poder, as dificuldades de manter a hegemonia americana, a crise econômica mundial, o terrorismo islâmico, Israel, etc. Ele tem dois caminhos: manter uma posição moderada e dentre em breve ser o mais criticado presidente americano (aguardemos o New York Times), ou irá convulsionar o país e transformá-lo em um novo experimento sociológico. De qualquer forma estou certo de que a América, como qualquer outro país, tem inúmeros defeitos, mas diferente de outros países, possui qualidades únicas que serão postas à prova no mandato de Obama.

Eu aposto na América.

p.s. Boa sorte presidente Obama, o mundo precisa de uma América forte.

p.s.2 Sorte é um dos elementos essenciais para o julgamento moral das ações humanas. Perguntem ao João Pereira Coutinho.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Eleições americanas, quase no fim.

Bom, quando até o Ségio Dávila diz que as eleições americanas estão emboladas e que o eleitorado obamista está temeroso de uma virada republicana é sinal que a eleição está caminhando para uma vitória de McCain.

Pelo menos é no que este blog e mais alguns outros analistas (ver posts abaixo) têm apostado, mesmo com a enxurrada de notícias, ou propaganda mesmo se preferirem, que tem circulado na imprensa comum.

Nestes últimos dias todos os grandes blogs, sites, analistas e etc (conservadores ou repúblicanos) estão com a atividade acima da média, a movimentação é grande para levar os indecisos a se decidirem e para terminar por convencer o eleitor democrata (mas com tendência a ser mais conservador, o que eles chamam de reagan's democrats) de que Obama definitivamente não é o melhor para a América.

Falta pouco agora.

sábado, novembro 01, 2008

Agora em dois lugares, quase ao mesmo tempo. Blog da Cultura.

Bom, este modesto blog fez lá o seu sucesso, tanto que fui convidado a participar (e não só por lá trabalhar) a ser um dos updaters do blog da Livraria Cultura.

Portanto, agora, tenho dividido um pouco das informações que cá estão das que estão no outro espaço, algumas notícias e comentários devem se repetir, principalmente os culturais (mas prometo não repetir tanto assim), os políticos continuarão a ser privilegiados neste espaço, afinal é aqui que mantenho meu front conservador.

Portanto convido-os a acompanhar um outro lado (nem tão outro assim) de minha atividade blogueira. E uma coisa é certa, tenho dormido bem menos por conta desta movimentação.

Acessem o blog da cultura e se façam presentes também lá.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Bob Dylan - Most Of The Time

Uma versão alternativa de Most of the Time.

Bob Dylan - Marchin' To The City

Mais uma inédita, desta vez é uma sobra(?) do Time out of Mind.

To fucking cool.

Bob Dylan - Born In Time

Essa é uma daquelas músicas inéditas que você fica se perguntando. Não foi lançada, como assim?

Pegada country da boa!
Esta é sobra de estúdio do Oh Mercy.

Bob Dylan - Cold Irons Bound

Cold Irons Bound...quem viu Dylan ao vivo não esquece!

These guys rocks!!!

Dylan, que tal um show ao vivo completo com essa banda!!???

Bob Dylan - Can't Wait

Eu que não posso mais esperar para ter minha edição especial de Tell Tale Sings.

Reparem que a letra é bem diferente do que está no álbum. Amazing Grace!!!

Mississippi - Bob Dylan / Tell Tale Signs: The Bootleg Series Vol. 8

Mississippi...com legendas em espanhol. Não precisa nem dizer muito...deixe Dylan ser o song and dance man!

Já que tá demorando...alguns vídeos que trazem as músicas de Dylan no novo bootleg - Tell Tale Sings. Enjoy

O vídeo de Jack White e Alicia Keys!




James Bond, definitivamente atualizado para os novos tempos, tanto cinematográficamente quanto musicalmente.
I fucking love this song!!

007 Quantum Of Solace - O novo Bond.

Apenas algumas palavras: James Bond meets Die Hard with a Vengeance!

The Curious Case of Benjamin Button - O novo de David Fincher.

Parece que teremos uma boa safra para o próximo ano. Eis o trailer do novo Fincher.

E, mais importante, o filme discute nossa vida e morte de uma perspectiva diferente: o que aconteceria se ao invés de envelhecermos, tornamo-nos mais jovem com o passar dos anos?

É esperar para ver.E aqui o site oficial do filme - http://www.benjaminbutton.com/

Gran Torino Trailer - Um dos novos filmes de Eastwood.

Para quem não sabe, Gran Torino, inicialmente era um novo projeto que traria Dirty Harry de volta, mas Eastwood decidiu por não ressucitar o velho Harry.

Mas o espírito de Dirty Harry com certeza pairou sobre o filme mas com a carga que Eastwood vem trazendo a seus personagens desde Os Imperdoáveis: a discussão sobre a violência, o direito de auto-defesa (independente do Estado), crise religiosa e pelo visto, uma discussão sobre a real dignidade que acompanha o envelhecimento e a proximidade de nossa última companheira, a morte.

Ah, Eastwood declarou seu apoio a McCain, sabem como é, a true american!

sábado, outubro 25, 2008

Simplesmente Simpsons


João Pereira Coutinho está no Brasil...

...mas a Folha de São Paulo não quer que você saiba disso!

Acredito que poucos de vocês saibam, mas João Pereira Coutinho, articulista da Folha de São Paulo, está dando um pequeno curso intitulado, "A Literatura da Política". Mas não saiu sequer uma linha na Folha para divulgar a presença de Coutinho no Brasil.

O motivo é de uma baixeza torpe. O curso é organizado pelo IICS, que como todos sabem tem ligações com o Opus Dei, aquela instituição que tem monges albinos como membros e quer restaurar o poder inquisitorial do Santo Ofício.

Agora, fico imaginando se fosse uma palestra de algum membro do MST, do movimento gay da Bahia ou das Farcs, podem apostar que no mínimo teria uma notinha. Mas sabem como é, perigosos mesmo são esses reacionários de direita.

E por favor, se tiver com algum tempo, inscreva-se.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Roger Kimball se une a João Pereira Coutinho.

E posso me incluir, modestamente, nesta tríade que acredita que McCain pode surpreender o mundo ao ser eleito presidente dos EUA. Fora isso, Kimball faz uma análise precisa do que pode acontecer com a América caso Obama seja eleito e não tem nada de bom em uma presidência obamista.

Para saber mais, clique aqui.

Eleição americana, futebol e fórmula 1.


Final de temporada nas eleições americanas, no campeonato brasileiro e na fórmula 1...e quem disser qual o resultado de qualquer destas "corridas" pode quebrar a cara, ainda mais se usar como referência o noticiario comum.


Nas eleições americanas, ao contrário do que você lê por aí, "caro amigo", McCain tem mostrado que ainda tem fôlego para o sprint final. Nova pesquisa do IBD mostra que a diferença entre ele e o democrata é irrisória.


Quanto ao campeonato brasileiro e à fórmula 1? torço para o São Paulo no primeiro e para o são-paulino, Felipe Massa, no segundo (tomara que o Alonso tire Lewis Hamilton da prova, hehehe).


Clique na imagem ao lado para visualizar melhor.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Eleições americanas - Presidente McCain


Pelo visto não estou mais sozinho, João Pereira Coutinho também acredita em uma "surpreendente" vitória de John McCain (achei o texto neste link).


E para ajudar na análise que tal dar uma olhada nos novos números do IBD e não ser enganado pela imprensa obamista?




quarta-feira, outubro 15, 2008

Conheçam um pouco do LACME!

Show de Rock! Eu vou, você vai?


O LACME é a banda de um grande amigo meu, Jô Estrada, um dos poucos que permaneceram de muito, muito tempo atrás. Ah sim, considero Jô um dos maiores guitarristas do país e digo: a banda é uma das poucas que me tira de casa nos dias de hoje.
Formada por Jô Estrada, Tatiana Pará e Nina Pará, o som deste power trio tem forte influência hard rock, e Jô é um dos maiores fãs dos Beatles que conheço.
Para saber mais acessem - LACME - e curtam o som.

terça-feira, outubro 14, 2008

Achmed - O Terrorista Morto

O vídeo postado abaixo - Achmed - fez um enorme sucesso, portanto, convido-os para acessar o site do gênio que o trouxe do inferno - Jeff Dunham.

As eleições americanas

Pois bem, vamos lá comentar as eleições mais discutidas do planeta.

Temos um presidente que apresenta um dos mais baixos indíces de popularidade da história americana (injustamente na minha opinião), uma guerra que sempre foi motivo de controvérsia, uma crise econômica que arrasta todos para um buraco sem fim (podem esperar sentados meus caros, o capitalismo não vai acabar), um canditato adorado pela maior parte da imprensa (americana, européia e terceiro-mundista), um outro candidato que tem sido atacado, massacrado, ridicularizado por esta mesma imprensa, uma candidata a vice-presidência que sofreu os maiores ataques à sua vida pessoal jamais vistos (lição aprendida e posta em prática nas eleições para prefeito em São Paulo pelo PT).

Ufa! com tudo isso a eleição está garantida para Obama, ou não?

O IBD acaba de soltar sua pesquisa sobre a eleição e diferente do que tem sido anunciado aos quatro cantos do mundo (Obama estaria 10% à frente de McCain e a eleição portanto definida) os números do IBD/TIPP mostram que essa diferença é de apenas 2%. Sim, apenas dois pontos percentuais separam os dois candidato, isto é, há um empate técnico entre os dois.

Com a perspectiva da crise econômica amainar nas próximas semanas e o notíciario voltar ao normal, sem o Apocalipse ter acontecido, é bem razoável que McCain consiga reverter o jogo. Afinal TODOS sabem que o ungido não é a melhor escolha para os EUA em todos os aspectos, menos, óbvio, para a imprensa e certos "intelequituais", que além de não enxergarem um palmo de realidade, ainda fazem de tudo para fazer-nos engolir o seu mundo-como-idéia.

Portanto meus caros, não se surpreendam se depois do dia 2 de novembro, a América escolher McCain. Aí é só aguardar o chororô.

p.s. para ver a imagem em detalhes, basta clicar em cima dela.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Novo Blog - O Queijo e os Vermes

O blog de um amigo meu, de esquerda, o que prova que toda regra tem sua exceção (hehehe).

Acessem - O Queijo e os Vermes - e debatam, critiquem e troquem opiniões, afinal, todos acreditamos nessa tal Democracia.

sábado, outubro 04, 2008

An American Carol - o filme!


Bom, vocês devem conhecer o personagem Ebenezer Scrooge, do conto de Dickens. Pois bem, o diretor David Zucker recria o personagem de forma hilária e politicamente incorreta no seu novo filme, An American Carol, onde o mesquinho personagem é atualizado na figura do "documentarista" Michael Moore. Boas risadas na certa, mas o interessante é do que iremos rir. Afinal, em todos estes anos, temos a garantia de que Hollywood sempre ridicularizaria os republicanos, mas Zucker vira o jogo e mostra que, sim, o ideário esquerdista americano, portanto de todo o mundo, é bocó e verdadeiramente estúpido.

Em sua versão, o personagem de Moore-Scrooge, depois de tanto criticar os EUA, decide em um último rompante acabar com o 4 de julho. Com isso, acaba por receber a visita da morte (um cowboy com cara de Wild Bill) que já arranca as primeiras risadas quando Moore-Scrooge diz que sempre foi a favor dos gays (lembraram-se de Brokeback Mountain?). Os fantasmas que irão acompanhar sua noite são John F. Kennedy, George S. Patton e George Washington, que têm a função de ensinar ao esquerdista o valor de seu país.

Zucker rompeu com a visão esquerdista de Hollywood após os ataques de 11 de setembro, e resolveu usar de suas habilidades cinematográficas e sarcásticas para detonar a esquerda radical em todas suas variantes.

Juntaram-se a Zucker, atores do calibre de Jon Voight, Kelsey Grammar, James Woods, Robert Davi e até o Dennis Hooper!

Agora é torcer para que o filme seja lançado no Brasil.



Burning Down The House: What Caused Our Economic Crisis?

Ok,

o vídeo pode confundir alguns, afinal tem muita informação em pouco tempo. Portanto, fiquem com uma ajuda de Roger Kimball, basta acessar http://pajamasmedia.com/rogerkimball/2008/09/29/who-caused-the-biggest-financial-crisis-since-the-great-depression/

para mais informações.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Ainda sem dormir, fumando, bom...imaginem o resto.

O que você faz quando está insône, fumando e meio depressivo?



bom, eu ouço Tom Waits...

Os maiores inimigos da educação em casa.

Nos EUA é comum e tem crescido a educação em casa (Homeschooling) , dada pelos pais aos filhos. Normalmente vemos "grandes" educadores, psicólogos, etc. atacando estes pais.

Pois bem, que tal uma aulinha de história para saber de onde essas sumidades intelectuais inspiram-se ?

Em 1919, o Estado Soviético tornou a educação algo compulsório - e educação em casa foi abolida.

Em 1938, Hitler (sempre inspirado pelos comunas) aboliu a edução em casa.

Em 1959 e a vez da China abolir a educação em casa, segundo Mao : "Todas as crianças de seis anos de idade devem entrar na escola e receber uma educação compulsória pelo tempo necessário, independente de sexo, nacionalidade ou raça."

Agora me digam, será que esse papo todo de que o que falta para o Brasil é mais educação? mais escolas públicas?

Reflitam.

quarta-feira, setembro 24, 2008

A última dica musical da noite...e ela merece uma foto!


Ok. Por favor, deixem-se levar pela Beleza e escutem Ashley Lewis, country, bluegrass e uma beldade mandando ver no bandolim. Quer mais?


Yeah, Baby!

Se você acha que Eric Clapton toca blues...

...por favor, eu imploro, me ajoelho, peço com piedade, escute Dave MacKenzie -
Old, New, Borrowed & Blue
.

Está na hora de vocês saberem que um branco pode (e sabe) tocar blues, hehehe.

Enjoy!

American Rock Treasures

Freedom and Whiskey - banda de Louisville, Kentucky faz um excelente Southern Rock, com pitadas de AC/DC, Van Halen, Lynyrd Skynyrd dentre outras grandes bandas que enchem o ambiente com guitarras sujas, rasgos de voz e fumaça de cigarro.

Formada por :
Mark - Lead Vocals / Harmonica
Bill - Bass Guitar / Lead Vocals / Backing Vocals
Mike - Drums / Backing Vocals
Chuck - Lead Guitar / Backing Vocals

a banda é praticamente desconhecida, o selo por qual eles lançaram os cds (três) é tão pequeno que só é possível comprar por um site chamado CDBABY, que merece ser explorado, principalmente por ser um site que abriga pequenas bandas de Southern, Country e Blues. Só coisa fina. Quer outra dica? procure e escute Adam Klein.

Ah, para saber mais sobre o Freedom & Whiskey vá para Myspace.

domingo, setembro 21, 2008

Raquel Botelho e uma bela imagem...

Sala de TV - penumbra I (nanquim)
Para quem não conhece, recomendo visitar o portfolio online de Raquel Botelho. Basta clicar aqui.

sexta-feira, setembro 19, 2008

A letra completa...

A letra da música do post abaixo não está completa, portanto:

Alicia Keys and Jack White - Another Way to Die Lyrics

JW: Another ringer with the slick trigger finger for Her Majesty

AK: Another one with the golden tone voice and then your fantasy

JW: Another bill from a killer turned a thrill into a tragedy

CHORUS:A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eyeA phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die

JW: Another tricky little gun giving solace to the one that will never see the sunshine

AK: Another inch of your life sacrificed for your brother in the nick of time

JW: Another dirty money, heaven sent honey turning on a dime

[CHORUS]

It’s just another way to…
Hey…
It’s just another way to…
You’ve got to….

JW: Another girl with her finger on the world singing do what you wanna hear

AK: Another gun thrown down and surrendered took away your fear

JW & AK: Another man that stands right behind you looking in the mirror

[CHORUS]

It’s just another way…
Suit ‘em up, bang bang!
Bang, bang, bang, bang.

Extra! extra! A música tema do novo filme de James Bond (essa é pra você Igor)

Jack White e Alicia Keys mostram que, sim, James Bond está definitivamente revitalizado.

E para este post ser completo, segue a letra:

I know the player with the slick trigger finger for Her Majesty
Another one with the golden tone voice and then your fantasy
Another bill from a killer turned a thrill into a tragedy

A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die

Another tricky little gun giving solace to the one that will never see the sunshine
Another inch of your life sacrificed for your brother in the nick of time
Another dirty money, heaven sent honey turning on a dime

A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust is just
Another way to die

p.s. escutem logo, copiem o link, o Youtube já teve que tirar do ar um outro vídeo com a música por questões de direito autoral.