segunda-feira, junho 15, 2009

Vejam o que "noçu" presidente considera "normal"...uma coisa corriqueira.

"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos", afirmou o presidente Lula, segundo a BBC.

É até irônica, um presidente que se diz tão do povo, que "lutou" contra a ditadura militar brasileira, adora defender estados totalitários bem pouco humanistas. Acredito que é alguma tara secreta, algo do tipo "eita que pena que num dá pá faze içu aqui!! democracia é um porre merrmo!".

Briga de torcidas e eleição no Irã...

...quer saber? nenhum dos dois temas deve ser tratado com leviandade. O comentário de "noçu" presidente foi lamentável.

Deprimente.

sexta-feira, junho 12, 2009

A parada gay e a pergunta que não cala.



Será que Dona Marta Suplicy, fiel escudeira dos direitos dos gays e etc. depois da lambança na campanha para a prefeitura do ano passado, irá participar da parada gay este ano? ou será que o Kassab irá participar como convidade de honra?

É o fim da história, segundo Celso Amorin, o nosso professor Pardal


Pra vocês verem como a mente política desse país funciona de forma mesquinha e preconceituosa, nosso ministro das Relações Exteriores o simpático, Celso Amorin, decretou: "O G8 morreu. Não representa mais nada" e com a empáfia de cão de sarjeta típica de nossa grande história cultural, ainda saiu-se com essa: "Eu não sei como vai ser o enterro, às vezes o enterro ocorre lentamente."

Alguém devia lembrar ao sr. Amorin que torcer, ou melhor, praticamente vibrar com saliva na boca, como se em um campeonato de futebol sobre a crise mundial e seus efeitos nos países do primeiro mundo é no mínimo de péssimo tom.

Ah, e para justificar o futebol aí em cima, leiam a explicação do Sr. Amorin de como funciona hoje o a tal nova ordem mundial, mais "plural e equitativa".

"Hoje tem o G8 + 5, que talvez se transforme no G8 + 6, de repente se transforma em G8 +12 e vira outro G20... o fato é que quando falamos G8 mais outros países, se fala de um grupo de países que são um núcleo e um grupo de países convidados. Eu acho que isso também é algo que tem de ser superado". Hummm, só espero que ele nunca decida como irá funcionar o o campeonato brasileiro de futebol, já imaginaram que a lambança professor Pardal iria aprontar com o peso dos estados nesso certame?

Notícia boiando lá no blog do Estadão.

Blood and Rage

Abaixo, a resenha presente na Dicta & Contradicta 3, sem a devida edição.

*************************************************************************************

Blood & Rage - A Cultural History of Terrorism

Blood & Rage, livro de Michael Burleigh, lançado em meados de 2008 recebeu críticas de todos os lados: de ser um livro que não trazia nada de novo para o debate sobre o terrorismo, de faltar referências (footnotes) para citações ou eventos apontados pelo autor, de ignorar os aspectos políticos que permeiam os atos terroristas, até de ceder à repetição e a banalidade diante da fama e notoriedade construídas com trabalhos anteriores e supostamente mais "acadêmicos" e, last but not least, de ser permeado de vociferações típicas dos comentaristas rightwings.

Ao iniciar o volumoso livro, dividido em oito capítulos que cobrem principalmente as ações terroristas na Europa e nos EUA, desde os fenianos da Irlanda no século 19, passando pelos niilistas russos, na Alemanha da década de 60 até chegar ao principal alvo de Burleigh, o terrorismo Islâmico, nota-se que as críticas tem fundamento, e isso me surpreendeu, principalmente após ler os outros livros de Burleigh, que até então eram um exemplo de rigor com insights pessoais. Então, quais os motivos de Burleigh para que nesse livro ocorram essas "falhas"?

Partindo desta pergunta, percebe-se que existe uma força hibrída, uma mente lutando para ser detalhista, seletiva e correta, com outra, desesperada para
alertar seus pares de que o terrorismo deve parar de ser aceito, justificado, ignorado enquanto não atinge nossas próprias instituições ou cidadões.

E essa crítica ao malemolente olhar de grande parte da mídia, de governos, de intelectuais e historiadores para com o terrorismo, fato que Burleigh mostra, é constante e tem como exemplo principal a forma como o governo americano fez vistas grossas aos imigrantes irlandeses que no século 19 enviavam dinheiro e faziam campanha apoiando os terroristas fenianos que atacavam a coroa inglesa, que de forma mais atualizada podem ser personificadas nas besteiras anti-americans que um Noah Chomsky escreve justificando o islâmico. Eis o cerne central do livro, suas falhas não surgem de um descuido, da falta de critérios motivados por auto-idulgência, mas sim de um profundo desespero.

E o desespero nasce no coração do Homem, não do historiador. Estamos diante do primeiro livro não-acadêmico de Burleigh, que em entrevista ao jornal The Guardian, explica sua corajosa saída da academia (ele deu aula por mais de duas décadas em Oxford) por não aceitar tornar-se um "criador de clones que preencheriam o aparato institucional", portanto, ao lermos o livro, devemos ter em mente que não é o historiador, o acadêmico que nos escreve, mas o indíviduo que diante de um Ocidente acovardado, mais preocupado com "crises financeiras" do que com a perda de padrões morais ou culturais, que galhofa de si mesmo em encontros de comprades e não de estadistas, que censura seus próprios políticos que ousam erguer uma voz solitária contra o emaranhado midíatico do terror islâmico, esse indíviduo encontra-se a pregar contra os bárbaros, sozinho, mas diferente daqueles que nunca chegaram, esses novos bárbaros já estão entre nós, e se um dia acordarmos desse estupor coletivo, talvez encontremo-nos diante de uma vida cheia de sangue e fúria.

Permito-me recomendar o livro de Burleigh para os leitores, não tanto por seus acertos, ou querendo justificar seus erros, mas para que lendo Blood & Rage, tenhamos uma melhor compreensão do que é ser testemunha do horror, do que é o desespero no coração de um Homem.

quinta-feira, junho 11, 2009

Coréia do Norte - o melhor documentário sobre o país...

...você só vê aqui!

Produzido pelo pessoal da VBS.TV está dividido em 14 partes no Youtube, vale a pena ver.

Gulags Norte Coreanos

O NYTimes publicou uma matéria no dia 9 passado sobre os campos de concentração norte coreanos, pelo visto, a prisão das duas jornalistas norte-americanas no país vão servir para mostrar o que são verdadeiros campos de concentração e tortura.

Para quem quiser aprofundar-se no assunto, há um documento bem completo sobre o tema no site do U.S. Committee for Human Rights sobre o assunto, que conta com um prefácio de Anne Aplebaum, autora de um dos principais livros sobre o tema - Gulag - A History - (existe uma edição nacional do livro, mas que infelizmente encontra-se esgotada).

Este é o meu país! Mas podia ser pior!

Onde a revolução parou por causa do feriadão (eu não engulo que foi por causa da chuva!) e o que diabos é um "ato-debate"? será o ato de debater-se em convulsões esquerdopatas?

E corporativismo mudou de nome, agora é solidariedade.

Mas apesar de tudo, ainda bem que não moro na China, hummm, o melhor são os motivos, desenvolvimento salutar da internet. Faz-me rir.

Na América de Obama.



Que Obama é o presidente mais esquerdista que já foi eleito naquele país, que sua política pró-aborto é uma das mais agressivas e onde o governo federal luta para implementar uma lei que praticamente amordaça rádios e sites conservadores, isso a maioria de vocês já sabem.

Há nos Estados Unidos, hoje, um modo de se fazer e discutir política (incluso aí imprensa, partidos, mídia em geral e etc.) muito próximo ao que ocorre no Brasil nos últimos anos. Isto é, uma escamoteação de fatos e ações que muito recorda os ensinamentos de Gramsci.

Mas lá, diferente daqui, ainda há vozes que se rebelam, que denunciam e mostram o quanto da política democrata atual é um caminho para o socialismo como nunca antes vivido pelos americanos.

E ainda, diferente daqui, essas vozes são publicadas, tem espaço e não se acovardam perante a massa obamista. Um exemplo disso tive em primeira mão na Book Expo America, onde pude conhecer dois personagens dessa luta.

Um, mais conhecido, foi o Oliver North, que participou do governo Reagan, sendo um dos pivôs do caso Irã-Contras, o outro é o senador Jim DeMint, conservador e feroz opositor do governo Obama.

Ambos participavam da feira lançando seus novos livros - American Heroes (North) e Saving Freedom (DeMint). Que com temáticas diferentes, defendem valores conservadores e atacam a esquerda americana sem dó.

American Heroes é um livro baseado em uma série produzida pela Fox que retrata a guerra do Iraque sob o ponto de vista dos soldados. Já o livro Saving Freedom é um libelo contra as políticas socialistas de Obama e seus seguidores.

Novamente ressalta a grande diferença entre os dois países nesse quesito: se aqui estamos submetidos a um massacre constante de opiniões, livros, idéias esquerditas, nos EUA, apesar da mesmo discurso esquerdopata, ainda há espaço e pessoas que levantam a voz contra essa doença.

quarta-feira, junho 10, 2009

PMs vs alunos USP...é dureza!

Não dá pra levar esses "manifestantes" à sério. Depois reclamam da "violência fascista da PM"...e o quê eles faziam aqui? brincadeira de pique-esconde?

Flagrante de assalto de caixas eletronicos de bancos.

Pois é, vi essa notícia enquanto estava na fila da alfândega brasileira. Esse país parece piada pronta.

A segunda era sobre um engarrafamento monstro na Fernão Dias.

Brasil, ame-o ou deixe-o...mas não dá pra levar a sério!

domingo, junho 07, 2009

The King and the Maiden



"Elvis was truly some sort of American King. His face is even on the Statue of Liberty." Bob Dylan - Rolling Stone Magazine

sábado, junho 06, 2009

Keep Walkin






O melhor jeito (pra mim, pelo menos) de se conhecer Nova Iorque é andando.

Ponha um tênis ou bota confortável no pé, pegue um mapa e saia por aí, ou aqui, depende da perspectiva.

Falando em perspectiva, ontem atravessei a Williamsburg Bridge até Manhatan, depois andei até a Manhatan Bridge, voltei para o Brooklin e, finalmente fui até a Brooklin Bridge e voltei para Manhatan onde fui até a área onde ficam os ferrys para visitar a Estátua da Liberdade.

Uma grande caminhada, quase uma pequena odisséia. Vale muito atravessar a Manhatan Bridge, o trem passa ao seu lado e ela vibra inteira, e em geral, não tem muita gente transitando nela, diferente da Brooklin Bridge onde tem um milhão de turistas(inclusive eu!), mesmo em um dia relativamente frio.

*************************************************************************************

Depois, a Estátua da Liberdade! ok, eles já não tinham ingressos para visitar o monumento, mas deu pra passear na ilha. E quer saber, ao vivo é ela é muito mais interessante que em qualquer foto que vocês possam ver. O desenhar das vestes, o gigantesco bloco onde ela está sustentada, a própria representatividade dela realmente mexe com as pessoas, que para variar, aparecem de todos os países para reverênciar a Sra. Liberdade. Imitando sua posse, o braço levantado a erguer a tocha da liberdade, vi adultos, crianças, homens, mulheres, idosos com sorrisos e demonstrações de um afável e sincero sentimento de...agradecimento.

*************************************************************************************

Graças ao ex-prefeito, Rudolph Giuliani, você pode andar por praticamente toda a cidade de Nova Iorque sem a menor preocupação com assaltos, ameaças, se vai ser furtado, com o trânsito (que tem seus momentos de aperto, mas nada, nada comparado ao de São Paulo), e tudo isso não sou eu que digo, mas o dono do Hostel onde estou hospedado, e o rapaz é um liberal de primeira, só come comida orgânica (depois explico isso), é super preocupado com a floresta amazônica, tem um adesivo Obama/Biden na porta do quarto...mas tudo tem limite e apesar de não concordar com a gestão política de Giuliani, sabe que foi o prefeito republicano que "limpou a casa".

E olha que andei por aqui (Manhatan, Brooklin e Coney Island, so far!) e você sente uma segurança e tranquilidade que beiram o surreal (meu limite de tempo na rua foi ficar até aproximadamente meia-noite em Manhatan), taí uma coisa da qual vou sentir falta aí no Brasil.

quinta-feira, junho 04, 2009

Notas sobre a américa



Em Nova Iorque é fácil perceber como Obama foi eleito: a população branca é majoritáriamente liberal (no sentido americano), misture ela com imigrantes de todas as partes do terceiro mundo, especialmente india, cuba ou porto-rico e áfrica, com seu "grande valor" ético e cultural, pronto, tá armado o salseiro para a eleição do Reagan dos Democratas.

******************************************************************************

Falando em imigração, realmente o mundo é esquizofrênico: reclamam, reclamam e reclamam dos EUA, mas todo dia chega uma multidão de imigrantes no JFK. E não pensem que são pessoas bonitinhas, limpinhas e cheirosinhas, não, é até engraçado, os brasileiros quando viajam para cá vem todos arrumados e bem vestidos no vôo, mas na fila da imigração, você vê pessoas de outros países do terceiro mundo e confesso que parecia, e muito, com a rodoviária do Tiête.

E detalhe, realmente não dá para falar que a imigração é intolerante aqui, se vocês vissem cada tipo que desembarcava, aposto que a maioria vocês nem convidariam para um café no Sujinho.

*********************************************************************************

Ontem discuti com um imigrante indiano sobre o filme FOOD, INC (na linha de documentários que denunciam as grandes corporações, história velha...). Pois não é que o indiano está realmente preocupado se seus conterrâneos vão comer comida orgânica ou industrializada? Bom, ele esta há seis anos nos EUA e disse para ele que assim fica fácil e confortável ser contra a grande indústria. O garoto ficou meio indignado, mas reconheceu que é um privilegiado, de qualquer forma ele não quer que seu povo sofra com alimentação industrializada. ah...a vanguarda do povo não muda nunca! Esse é o problema da américa atual, uma alta taxa de imigração com pessoas que carregam valores bem bobocas.

**********************************************************************************

Minha esperança? um povo que tem um museu como o MET tem salvação, a longo prazo, mas tem. Andei durante seis horas pelo museu ontem e não consegui ver tudo (tarefa considerada impossível para apenas um ou dois dias!). Volto hoje lá, para quem saber, ouvir o lamento dos mortos diante da indiferença das máquinas digitais e sorrisos histéricos que soam nas imensas galerias.

terça-feira, junho 02, 2009

Museu de história natural e uma pequena conversa.


Tava escrevendo algo para o blog, mas bateu o sono, tem alguma coisa lá no blog da cultura, então por hoje vou deixar só umas fotinhos...

Visita hoje ao Museu de História Natural - vale pela estátua do Roosevelt na entrada, o museu é muito escuro (não sei se para dar clima) e algumas galerias estavam fechadas por motivos de economia!? Quem dera eu tivesse meus oito anos de idade, teria adorado o lugar! Mesmo assim valeu a pena...bom, nem tanto, tinha comprado um ingresso para uma área especial, mas perdi a porcaria do ingresso andando por lá, 9 dólares perdidos! Dammit!

Estava conversando hoje com um americano da Geórgia do Sul que está hospedado aqui no Hostel. Curioso o caso dele, disse que era um dos criticavam G.W.Bush, mas que agora, com Mr. Obama na presidência, vê que não era tão simples assim. Mais, acha que é bem injusto ter que ajudar as pessoas que se endividiram e quebraram com a crise às custas do dinheiro dele, coisa que parece ser a solução para a crise segundo a nova economia obamista. Resumindo, a eleição do candidato democrata parece que vai dar um choque de realidade nos americanos, bom, pelo menos em uma parte da população.

domingo, maio 31, 2009

Para sobreviver nos Estados Unidos...


...por pelo menos duas semanas traga na mala pelo menos dois pacotes de cigarro, aqui em Nova Iorque o Camel custa a bagatela de dez dólares!!!!

Aguardem novos posts, a última semana foi bem trabalhosa e não deu para atualizar o blog, mas tudo irá se normalizar essa semana!

sábado, maio 23, 2009

Dicta e Contradicta, V.3


O terceiro volume da revista Dicta e Contradicta já pode ser encomendado no site da Livraria Cultura.

Confesso que como colaborador da revista, esse é o número que mais me orgulho de participar, afinal ter um espaço no mesmo número onde colaboram João Pereira Coutinho e Olavo de Carvalho é inspirador.

A entrega da revista na Livraria Cultura (lojas de São Paulo) está prevista para o dia 01/06/09.

terça-feira, maio 19, 2009

Obama Card - peça já o seu.

America, here I go!

Peço desculpas aos leitores deste pequeno blog. No último mês não postei praticamente nada, fato é, absolutamente nada. Felizmente foi por uma boa causa! tive que correr atrás de documentos, papeladas, passaporte, etc. para conseguir tirar o visto para os EUA, pois fui convidado pela Livraria Cultura para uma viagem a América, viagem que faço no próximo fim de semana e que terá uma duração de 15 dias, onde estarei circulando pela cidade de New York.

Metade da viagem será por conta do trabalho, estarei lá como representante da Livraria Cultura na Book Expo America 2009 (onde espero ter tempo para encontrar com o Chris Claremont, Neil Gaiman, a acreditem ou não, com a Julianne Moore!), na semana seguinte (afinal estou de férias) estarei "home alone" na Big Apple.

Será minha primeira viagem para o exterior e não deixo de dividir com vocês a emoção, afinal quem me conhece sabe que tenho uma grande admiração pelo país "imperialista" que todos adoram odiar.

Espero reportar notícias, curiosidades, impressões e muito mais, diariamente e o principal, in loco, com toda a humildade possível, tentarer ser tocquevilliano nesta empreitada.

domingo, maio 17, 2009

Deixem o bigode do seu Virissimo em paz!!

Essa é boa, o sindicato dos carregadores de mala da rodoviária de Brasília, proibiram o uso de barba e bigode entre seus afiliados! Consideram que o uso destes pelos na cara não é higiênico!

Tudo bem, tenho amigos que desafiam o bom senso e mantém uma verdadeira colméia no rosto, mas no máximo eles agridem o senso estético, passando longe de serem pessoas sujas ou porcas (bom, tem um que é um metaleiro sujo e outro que é um porco palmeirense...mas eles são limpinhos!), mas não dá pra levar à sério um negócio desses, até você perceber que um senhor que trabalha há décadas na rodoviária, não pode mais ganhar seu ganha pão por causa de uma decisão dessas...realmente dá pra deprimir.

Agora eu realmente gostaria de saber de onde o presidente do tal sindicato levantou essa idéia de que barbas e bigodes não são higiênicos, será que foi alguma pesquisa encomendada em algum laboratório, algum experiência própria com pelos alheios quiça um desgosto com alguma rapariga mais "selvagem"!

É...e pensar que esse cara pode daqui a trinta anos ser eleito presidente da República!

Veja o vídeo da reportagem aqui.

Notre Dame, Obama e o Catolicismo.

Joseph Bottum, editor da First Things, em excelente artigo comenta a presença do presidente Obama na universidade de Notre Dame e ainda traz à baila uma excelente discussão sobre o aborto e seu uso político pelos grupos pró e contra.

Clique Firt Things para o texto completo.

Bash Back, scary monsters, super creeps!

É, a capacidade humana para a criação de comportamentos bizarros não deixa de surpreender!

Imaginem só, um grupo que une homossexuais, transsexuais, trabalhadores do sexo (tipo o pessoal da Buttman!) , viciados em sexo, pervertidos (será que incluem aqui pedófilos e pessoas que gostam de sexo com animais? sabem como é, o termo é bem amplo...) que se une em defesa dos direitos dos gays, dos transsexuais, que é contra o poder do patriarcado(!) , que é contra a democracia em si (ataca tanto o Partido Republicano quanto o Democrata),obviamente também são contra o Capitalismo, o Imperialismo e todas as formas de poder estatal (coff, coff), interrompe missas com palavras de protesto e beijos lésbicos (ok, sem fantasias aqui, tá pessoal?!),consideram o casamento uma instituição opressiva e last but not least apresentam-se vestidos como terroristas islamicos usando rosa!! (ah...queria ver esses "queer-freedom-fighters" defendendo seus "direitos" em um estado islamo-fascista!!)...imaginaram?


Bom, confesso que a primeira vez que ouvi falar disso achei que era uma piada, mas não é, visitem o site Bash Back e conheçam a nova roupagem do movimento gayzista ou melhor, do movimento islamobicha, ou transterrorista! Agora é só esperar o Sean Penn fazer um filme retratando o quanto esse pessoal é legal.

sábado, maio 16, 2009

Universidade de Notre Dame 2009 - EUA - o início do fim?

Protesters opposed to President Obama's address to the graduating class of Notre Dame were arrested Friday after they disobeyed rules about staging their demonstration and walked onto the university campus.

Obama is also receiving an honorary law degree on Sunday, a decision that has upset abortion opponents who say the Catholic university is violating its own beliefs by honoring the president.

Protesters were told they could protest all they want in the town of South Bend, Ind., but once they stepped onto Notre Dame property, they would be arrested.

Former Republican presidential candidate Alan Keyes, and a Roman Catholic priest were among the 21 arrested.

"Notre Dame is arresting a priest," the Rev. Norman Weslin, founder of the Lambs of Christ abortion protest group, said as Notre Dame security personnel put plastic restraints on his wrists. "Why are you arresting a priest for trying to stop the killing of a baby? You've got it all backward."

Weslin, 78, who has been arrested dozens of times at abortion clinic blockades, was carried off on a stretcher. He and two others were charged with resisting law enforcement.

All 21 arrested were charged with trespassing. Keyes and five others were ordered held in the St. Joseph County Jail until Monday because it was their second time being arrested on a charge of trespassing at Notre Dame, said Sgt. Bill Redman, St. Joseph County Police Department spokesman. Bond was set at $250 for the others.

None of those arrested were students.

The arrests marked the third straight Friday people were arrested as they protested the school's decision to give Obama, who supports abortion rights and embryonic stem-cell research, an honorary degree and have him speak at commencement.

On May 1, anti-abortion activist Randall Terry and another man were arrested on campus while pushing strollers containing dolls covered in fake blood. On May 8, Keyes and 21 others, many of them pushing strollers containing dolls covered in fake blood, were arrested.

On Friday, there were no strollers or bloody dolls, but some of the protesters carried signs that read: "Defend her honor, rise and strike for the unborn."

About 35 people, many of them carrying anti-abortion signs, were standing on the four corners outside the school's front gate shortly before noon when a group of about 40 people led by Keyes and Terry marched up. They stopped briefly to say some prayers and to listen to Keyes, who lost to Obama in the Illinois Senate election in 2004.

"It is not consistent with God's love to honor those who have rejected that great gift of love in principle," Keyes said.

After speaking, Keyes then led a smaller group onto campus. They made it about 100 yards on campus before they were stopped by campus security. Keyes was taken into custody immediately, and the others were told to leave or they would be arrested.

Terry did not go onto campus, saying did not want to get arrested because he needs to remain free to lead more protests Saturday and Sunday.

"The reality is that if I get hung up in jail, I'm the only guy on the outside who knows how to keep this thing moving. It's strictly a leadership issue," he said.

St. Joseph Superior Court Judge Michael Scopelitis issued an order Thursday changing how bond is set for a person charged with a crime while already out on bond on a pending charge. Previously, such a person could have been released under a presumptive bond schedule. Now they must await a probable cause hearing, Scopelitis said.

The judge said county judges already were considering the change because of people being arrested multiple times and being released without appearing before a judge. He said the fact there could be numerous arrests this weekend surrounding Notre Dame's commencement brought the issue "into focus."

A América de Obama...sem palavras.

segunda-feira, março 23, 2009

Segunda parte da entrevista de Dylan para a UNCUT...


...onde podemos notar que Dylan continua ácido e seus entrevistadores, bom, sempre dão uma de manés.

Clique Dylan para a entrevista.

E eis alguns dos títulos das canções no novo disco:

"Beyond Here Lies Nothin'""Life Is Hard""My Wife's Hometown""Forgetful Heart""Shake Shake Mama""I Feel A Change Coming On""It's All Good"

Aproveite ainda seu passeio pelo site da Uncut e veja o que Allan Jones achou do novo disco (sim, ele já ouviu o famigerado, ah se inveja matasse!).

sábado, março 21, 2009

The Spirit


The Spirit, filme onde Frank Miller (vocês devem saber quem é...senão vão procurar!) estréia como diretor é a controversa adpatação do personagem criado pelo gênio Will Eisner (outro que vocês devem saber quem é...senão, get a life!).

A controvérsia fica clara logo de cara, afinal, o que Miller fez foi recriar o personagem de acordo com sua visão de mundo (brutal, caricata, com uma palheta de cores mínima e feroz), isto é, Miller fez o que alguns dos cineastas mais temem (especialmente Robert Rodriguez e Zack Snider) fazer quando pegam uma obra de quadrinhos para adaptar: ele tomou posse dos personagens.

O resultado final é um Spirit cheio de testosterona, mordaz e muitas vezes a história descamba para um tom cartunesco (na linha dos antigos Tom & Jerry ou Papa-Léguas & Coiote).

É preciso ter coragem para desconstruir um personagem e recriá-lo à sua maneira.

O filme não deve agradar o grande público e muito menos os fãs da obra de Eisner (afinal, não há nada da inocência do personagem orignal no filme), mas para os fãs de Frank Miller, o filme é um espetáculo de big guns, hot girls and violence.

Eu recomendo, no mínimo o filme é uma boa diversão. E também dá para aprofundar a experiência sensorial inaugurado por Sin City.

Redemption Song - Gran Torino, o testamento de Eastwood


William Munny, Josey Walles, Dirty Harry, Frankie Dunn e todos os grandes anti-heróis da galeria de Clint Eastwood, encontram sua redenção no novo filme do maior diretor vivo da história do cinema americano, Gran Torino.


Walt Kowalszki é o maior personagem de Eastwood, o mais cativante, o mais sincero, o mais complexo. Nada de sua aspereza, de sua grosseria, de sua forma de enxergar o mundo o torna repulsivo, pelo contrário, senti na reação do público uma semi-adoração pelo personagem, a carência que temos neste mundo politicamente correto que tornou toda uma geração em pussies, em simulacros de personalidades que não tem nada de real. E é a desconstrução desse simulacro que Eastwood vai fazendo, tijolo a tijolo, grunhido a grunhido. Estamos diante da força do indíviduo em plenitude.


A espiral de violência dos personagens de Eastwood chega ao fim de forma tocante e garanto, irá perturbar muitos dos críticos que , com a defesa de valores morais construidos ao longo de uma vida de esforço próprio, da defesa da posse de armas, de que a velhice pode ser digna sem ser protegida, mas last but not least, não vão saber lidar com a profunda religiosidade que permeia o filme.


Portanto, levantem a bunda do sofá e vão assisitir ao filme, pode ser a última vez que teremos a chance de ver Eastwood no cinema como ator.


p.s. Em vários momentos do tive, tive a garganta apertada e lágrimas vieram aos meus olhos, é como se me despedisse de um grande amigo, quase como de um pai. Portanto, deixo essa crítica meio inacabada, vão assisitr o filme!!!!



domingo, março 08, 2009

Piadinha pesada

Barack Obama está sendo chamado por aí de Barack O.B. - está no melhor lugar, na hora errada.

Contradições dialéticas dos EUA

Economic justice:

America is capitalist and greedy - yet half of the population is subsidized.

Half of the population is subsidized - yet they think they are victims.

They think they are victims - yet their representatives run the government.

Their representatives run the government - yet the poor keep getting poorer.

The poor keep getting poorer - yet they have things that people in other countries only dream about.

They have things that people in other countries only dream about - yet they want America to be more like those other countries.

Hollywood cliches:

Without capitalism there'd be no Hollywood - yet filmmakers hate capitalism.

Filmmakers hate capitalism - yet they sue for unauthorized copying of their movies.

They sue for unauthorized copying - yet on screen they teach us to share.

On screen they teach us to share - yet they keep their millions to themselves.

They keep their millions to themselves - yet they revel in stories of American misery and depravity.

They revel in stories of American misery and depravity - yet they blame the resulting anti-American sentiment on conservatism.

They blame the anti-American sentiment on conservatism - yet conservatism ensures the continuation of a system that makes Hollywood possible.

People's power:

Liberals believe they're advancing people's power - yet they don't believe people can do anything right without their guidance.

People can't do anything right - yet the government bureaucracy can do everything.

The government bureaucracy can do everything - yet liberals don't like it when the government takes control of their lives.

Liberals don't like it when the government takes control of their lives - yet they vote for programs that increase people's dependency on the government.

They vote for programs that increase people's dependency on the government - yet they believe they're advancing people's power.

---------------------------------

Artigo completo no CUBO

sexta-feira, março 06, 2009

Pare e pense - O Culto do Amador - Andrew Keen


Todo dia novos blogs são criados, dezenas de vídeos são postados no Youtube, a Wikipedia é atualizada com a ajuda de cidadãos do mundo todo, descobrimos novos nichos e acreditamos que a tal "cauda longa" revela nichos que serão melhor e mais explorados pelos interessados. Essa é a revolução Web 2.0, a democratização da informação, o acesso a uma multidão de dados e imagens, nessa nova revolução, todos somos seus agentes e colaboradores. Um paraíso democrático onde todos tem voz.

Pelo menos é esse o discurso até então apresentado.

Mas em meio a toda a cacofonia gerada, uma voz aparece para derrubar os mitos da Web 2.0 e seus supostos benefícios. Falo do autor Andrew Keen, que com seu livro - O Mito do Amador, como blogs, Myspace, Youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores - dá uma marretada na opinião comum e "democratizante".


Primeiro uma confissão: Peguei o livro para ler com um enorme preconceito, afinal, este blog é fruto, em parte, dessa revolução digital. Sem ela vocês não estariam lendo essas linhas. Portanto assumo, comecei a ler o livro com quatro pedras na mão, pronto para defender meu "território" desse ataque.

Mas Andrew Keen, um homem do famoso Vale do Silício sabe do que fala e abriu meus olhos para o problema dessa imensa democratização.

Se todos fazem tudo, como separar o joio do trigo? como saber, em meio ao universo de notícias, opiniões, imagens, vídeos, quem realmente sabe o que diz e quem é apenas um amador, ou pior, quais intenções estão por trás dessas informações? quem as produz realmente, garotos independentes ou empresas e políticos interessados em manipular nossas idéias e decisões? quem é responsável no caso de notícias perniciosas a terceiros? quem tem direito às informações pessoais que circulam em sites de relacionamentos?

Para essas e outras perguntas, Keen vai mostrando que existe sim um problema com o que circula na Web hoje em dia, mas ao contrário do que possamos imaginar de início, sua solução para os problemas não parte de um bloqueio total da Web, mas um chamado a nossa responsabilidade pessoal, um cuidado com nossa herança judaico-cristã e a aplicação de leis que já existem de alguma forma no universo "real".

Um livro que vale a pena ser lido, discutido, pensado, concordando ou não com suas conclusões, pelo menos esse debate tem que existir.

By the way, seu ataque a idéia de que total democracia nada mais é que totalitarismo ecoa os melhores intelectuais conservadores.

Watchmen - O Filme


Watchmen está nos cinemas e o que esperar?

Bom, acabei de chegar em casa, depois de mais de duas horas e meia de violência, sexo e delírio visual com uma certeza: Watchmen seria um filme muito melhor se seu diretor, Zack Snyder, se livrasse do vício de filmar toda cena de violência em slow motion, brincadeira da qual já havia usado e abusado em 300.

Divido com vocês algumas impressões, boas e más, que tive do filme.

Primeiro as boas:

- Watchmen consegue segurar o mistério de quem é o responsável pela caça aos mascarados, é claro que as pessoas que conhecem a história sabem de tudo, mas quem não conhece é ludibriado pela história, mérito para quem adaptou o quadrinho para o roteiro.

- Cada cena é um mar de referências, tanto à trama, como a acontecimentos ou pessoas que realmente existiram. O filme não trata o espectador como burro e há pequenos personagens, eventos e objetos de cena que remetem a algum aspecto da trama. Um bom conhecimento da história americana no século xx faz-se necessário para entender certos diálogos ou situações. Vale rever o filme para prestar atenção nos detalhes.

- Não há cenas amenas, da política, passando pelo sexo e violência, o filme não é para crianças. Mesmo sendo um filme de "heróis".

- As soluções encontradas para diminuir o complexo mundo do quadrinho são boas e apesar de não aprofundarem certos aspectos relevantes, deixa o espectador com vontade de ler o quadrinho. E isso é fundamental para um filme desse calibre e pretensão.

- Os atores estão muito bem. Eles conseguem passar, em meio aos exuberantes efeitos especiais, medo, fúria, tensão e a tristeza de suas vidas.

- O final, e digo isso sem temer a fúria dos apaixonados fãs, é melhor que o do quadrinho. Tudo bem, sei que no quadrinho há uma homenagem explícita aos quadrinhos de ficção e terror da década de 50, mas, para o filme, ficou muito bem amarrado.

- O filme mantém a mensagem do quadrinho. Não adianta um mundo perfeito quando ele é construido com o sangue de inocentes. Ah! Como no quadrinho, é clara a idéia de que certas idéias pacifistas, levam a um totalitarismo mascarado de benesses.

Alguns pontos fracos:

- Infelizmente o filme não se aprofunda muito bem na vida dos personagens, mesmo dos "heróis". Mas falha feio em não nos deixar simpatizar pelas pessoas comuns, ponto dos mais importantes e marcantes da HQ.

- Como disse lá em cima, as cenas de luta são todas filmadas no estilo 300, o que cansa um pouco e toma espaço da trama.

- Apesar da história estar amarrada, fica um pouco confusa para o público não-iniciado acompanhar tudo o que está acontecedo, principalmente com personagens secundários, que no filme parecem estar lá apenas como escada para os protagonistas. Na HQ eles são fundamentais para o contexto da história.

- Não há nada que explique o que é o jornal New Frontiersman, que faz com que quem não conhece o quadrinho fique se perguntando no derradeiro momento: "Quem são esses caras?"

No final de tudo dá para dizer o seguinte: quem conhece o quadrinho, se assistir sem idéias pré-concebidas ou preconceito, vai se divertir com os personagens agora tridimensionais. Quem não conhece, espero, vai correr para ler o quadrinho.

p.s. Batman - O Cavaleiro das Trevas e O Homem de Ferro, ainda são melhores.
p.s.2 - Ronald Reagan é o cara!!!

domingo, março 01, 2009

Austrália irá pesquisar meios de reduzir a emissão de gases...dos animais?!

Parece piada, mas não é. O governo australiano anunciou que irá gastar 17 milhões de dólares em pesquisas para diminuir a emissão de gás "natural" de seus quase 120 milhões de animais. Como todos sabem, esses gases são um dos principais fatores que contribuem para o aquecimento global (?)

O projeto, lançado esta semana pelo ministro da agricultura, Tony Burke, irá pesquisar dezoito áreas, incluindo mudanças de dieta, manipulação genética e maneiras de controlar a bactéria estomacal para reduzir a produção de metano, o chamado greenhouse gas.

Obviamente, como todo bom planejador, os encargos dessa pesquisa e as consequências decorrentos do sucesso devem ser pagas pelos responsáveis, que são: os fazendeiros australianos.

Em uma entrevista de rádio, Burke disse que os fazendeiros australianos devem pagar pelo novo projeto, através de aumento de impostos e transportes.

Um gênio da burocracia o rapaz.

Para mais informações, vá para a Austrália.

Obama e seu ataque discreto à consciência do indíviduo.

A administração Obama irá mover forças para rescindir uma lei federal que auemnta a proteção para os funcionários do sistema de saúde americano que se recusarem a praticar abortos ou outros procedimentos que conflitem com suas escolhas morais ou religiosas.

Esta foi uma das últimas leis que Bush autorizou e que entrou em vigor no dia 20 de Janeiro, dia da posse do candidato democrata. Agora, Obama quer reverter a lei.

A lei federal já há muito proibe discriminação contra funcionários do sistema de saúde que se recusam a praticar abortos ou que de alguma forma o concretizem. O upgrade da administração Bush determina que instituições que recebem dinheiro do governo devem confirmar seu compromisso com as leis que protegem a consciência individual. A intenção era bloquear o fluxo desse dinheiro para instituições que ignorem esse direito.

Tony Perkins, presidente da Family Research Control, resume bem o que isso significa: A intenção do Presidente Obama de mudar a linguagem dessas proteções, irá resultar em que o governo se torna a consciência, não o indíviduo. É um direito da pessoa exercer seu próprio julgamento moral, não de um governo decidir isso por ela."

Quando a consciência individual vale menos do que o direito coletivo, o Estado caminha para o totalitarismo.

Fonte - ABC NEWS

sábado, fevereiro 21, 2009

China e Paquistão: uma aliança não tão incomum.

Uma aproximação dos governos da China e do Paquistão pode ocorrer. O objetivo? Livrar o Paquistão das garras americanas, que "ameaçam" a região.

O partido Jamaat-e-Islami (JI), principal força islamica do país, fez a conclamação pela aproximação às vésperas da segunda visita, em quatro meses, do presidente Asif Ali Zardari aos chineses.

Inclusive, uma delegação da JI retornou da China recentemente, onde assinou um acordo com o Partido Comunista, cobrindo assuntos como justiça, desenvolvimento, segurança e solidariedade. Dá pra imaginar o que deve ter sido acordado...

Talvez o ponto central do acordo seja o princípio de não-interferência: preocupados com os terroristas islamicos no seu quintal, os chineses não querem que grupos de fora do país apóiem estes. Resumindo, que os terroristas estejam livres para atacar o Ocidente, desde que deixem a China em paz.

Fora isso, acordos para o desenvolvimento de energia nuclear e a perspectiva de acesso ao Oceano Índico e ao Golfo Persa (via porto de Gwadar) são de interesse estratégico para os chineses.

Para saber mais, vá para .

A "Crise dos Mísseis" de Obama.

Quem sabe um pouco de história conhece o que foi a Crise dos Mísseis, que foi um dos pontos chave da administração Kennedy.


Pois não é que Obama está próximo de ter a sua crise? E não é financeira.


As provocações do governo russo parecem ser das mais sérias para a nova administração.


1 - Pressão para que o governo do Quirguistão (fica entre o Cazaquistão e a China) feche a base americana em Manas. Esta base é crucial para as forças da Otan conduzirem a guerra contra o Afeganistão.


2 - O anúncio de uma aliança com seis países que compunham a ex-União Soviética, para retomar a influência na região norte do Afeganistão.


3 - Planos de manter uma base naval na província de Abkhazia, na Georgia, (que foi invadida recentemente pelos russos, lembram?)


4 - Por fim, ameaçam implantar mísseis Iskander, em Kaliningrado (perto de São Petersburgo),caso a Polônia e a República Tcheca continuem o plano conjunto com os EUA de escudo anti-mísseis.

É bom o time Obama ficar de olho, além desses, há outros problemas que podem ser vislumbrados, para nomear apenas alguns: Irã, Paquistão, Coréia do Norte e por aí vai.

Espero que o atual presidente não tenha apenas o carisma do seu lado para lidar com essas crises. Vai ser necessário um tanto de guts nessa história.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Postagem de número 300...e com vocês, Bob Dylan!

Bob Dylan está finalizando seu novo disco, que está previsto para ser lançado em Abril deste ano. Aparentemente o álbum é composto por dez canções inéditas que foram gravadas na California em Outubro do ano passado.

Nem tem mais o que dizer, apenas que este é o post de número 300, portanto, nada melhor que uma notícia dessas para comemorar.

Fonte - Uncut

domingo, fevereiro 15, 2009

Obsession: Radical Islam's War against the West (10 of 10)

Obssesion: Radical Islam's War Against the West (9 of 10)

Obsession: Radical Islam's War against the West (8 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (7 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (6 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (5 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (4 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (3 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (2 of 10)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (1 of 10)

We must remember...and fight back!

On January 24, 2007, in an interview with American radio network National Public Radio, Frank Miller talked about his political views. On the issue of the second Iraq war, he said:

“Nobody questions why we, after Pearl Harbor, attacked Nazi Germany. It was because we were taking on a form of global fascism, we're doing the same thing now ... It seems to me quite obvious that our country and the entire Western World is up against an existential foe that knows exactly what it wants.... For some reason, nobody seems to be talking about who we're up against, and the sixth-century barbarism that they actually represent. These people saw people's heads off. They enslave women, they genitally mutilate their daughters, they do not behave by any cultural norms that are sensible to us. I’m speaking into a microphone that never could have been a product of their culture, and I'm living in a city where 3000 of my neighbors were killed by thieves of airplanes they never could have built".

sábado, fevereiro 14, 2009

Sweet child o mine

Randy "THE RAAAAAMMMM" Robinson!!!!!

The Wrestler


Darren Aronofsky cresceu. Deixou de lado os truques que o fizeram famoso em Réquiem para um Sonho e a bobagem "espiritualizada" do A Fonte e fez um dos filmes mais tocantes que já assisti.


Seu novo filme, The Wrestler (O Lutador), conta a história de Randy "The Ram" Robinson, um dos personagens que entram para a grande galeria de lutadores/perdedores da história do cinema ao lado de Billy Flynn, Jake LaMotta, James Braddock, Rocky Balboa (sim, como não ver Stallone na cara deformada de Rourke?) e por uma estranha associação me lembrei do personagem Red Stovall do filme Honkytonk Man (que é um lutador de outra cepa...). Ao lado destes grandes personagens, Mickey Rourke nos traz Randy Robinson, O Cordeiro, que depois do auge na carreira nos anos 80 (preparem-se para relembrar ou conhecer o pior da música "oitocentista"), está em plena decadência.


E Aronofsky filma essa decadência de forma simples, com poucos truques visuais ou efeitos espetaculares de cortes e afins (há uma sútil utilização de efeitos sonoros que tornam determinadas cenas mais fortes, mais tristes). Trabalhando com uma perspectiva realista da história, Aronofsky consegue o principal, deixar Rourke mostrar o quão grande ator ele ainda é, mesmo por trás da cara deformada e do corpo calejado pelos excessos da vida.


Um detalhe importante da direção são as cenas de luta, que após tanto lugar comum que viraram padrão nos filmes sobre boxe, ganham em plasticidade e técnica nas mãos de Aronofsky, pode ser por causa do estilo de luta do filme, mas acredito que o diretor realmente mostrou que há ainda caminhos para se conseguir "entrar no ringue", junto com os personagens.


Voltando ao enredo da história, não há como não se emocionar vendo o drama de uma vida desmoronando à nossa frente, como não sentir pena das escolhas de Randy e de ter pena da vida que, desperdiçada, desacreditada, só encontra sua redenção na auto-mutilação e no vazio de uma noite de "espetáculo". O que mais me perturbou no filme foi perceber o quão próximo estamos daquele fim, daquele tempo que passou, que foi deixado de lado tão rapidamente (estamos falando de apenas vinte anos...portanto, muito cuidado com os "eternos" ídolos de hoje) e a forma com que nossos maus hábitos podem destruir nossas vidas de forma tão avassaladora. Mas ao mesmo tempo a beleza do filme está em mostrar que nossas falhas que devem ser assumidas por aqueles que são os mais responsáveis por elas, nós mesmos.


Um filme tocante, bonito e que vale a pena assistir. Mais ainda, vale a pena refletir sobre o quanto somos próximos em nosso dia a dia, em nossa luta diária, de Randy "The Ram" Robinson. Portanto, put your pants it's time to fight!


"She's got a smile that it seems to meReminds me of childhood memories Where everything Was as fresh as the bright blue sky Now and then when I see her face She takes me away to that special placeAnd if I'd stare too long I'd probably break down and cry."

sábado, fevereiro 07, 2009

Uberveillance

Uberveillance é uma palavrinha feia e o seu significado, pior ainda: uma forma de controle eletrônico onipresente facilitado pela tecnologia que torna possível a implantação de aparelhos de vigilância no corpo humano.

Parece coisa de teoria da conspiração ou filme de ficção, mas isso já está acontecendo. E tudo graças à nossa eterna preocupação com a tal qualidade de vida.

A idéia é de que pessoas com doenças crônicas, implantem esses chips para "facilitar" o acesso ao seu histórico medicinal. Isso já acontece com animais de estimação e com pacientes de Alzheimer.

Tanto que uma empresa, a VeriChip, já usa um chip com um código único de 16 dígitos em humanos.

Bom, a tecnologia está aí, está sendo usada e tudo em nome de uma boa sáude. Portanto cuidado: em nome de nosso bem estar, estamos ponde em risco o próprio sentido da palavra Liberdade.

Saiba mais aqui.

Arie Hoekman e o triunfo dos Direitos Humanos

Nunca ouviu falar de Aerie Hoekman? Bom, eu também não, até agora.

Ele é dos burocratas das Nações Unidas, aquele orgão que pretende regular nossas vidas de acordo com um misto de direitos humanos, multiculturalismo e etc.

Pois bem, no último mês, na cidade do México este burocrata declarou que o fim da família tradicional, longe de ser uma "crise", é o triunfo dos direitos humanos.

Hoekman atacou a idéia de que altos níveis de divórcio e a queda registrada nos nascimentos (nos grupos ocidentais, bem claro!) representa o a vitória das políticas de direitos humanos contra o "patriacarlismo"

"Aos olhos das forças conservadoras, essas mudanças significam que a família está em crise. Em crise? Mais do que em uma crise, nós estamos na presença do enfraquecimento da estrutura patriarcal, como resultado do desaparecimento da base econômica que a sustenta e o nascimento de novos valores centrados no reconhecimento de direitos humanos fundamentais." Disse o bom moço.

Está claro que ele negue a crise da família, afinal este é o resultado de 45 anos de controle de natalidade, desrespeito à família e ao casamento, promoção de abortos e esterilização em massa é tudo que a ONU advoga e promove pelo mundo.


Para ler mais detalhes, clique aqui.

Esse promete : Michael Mann, Christian Bale e Johnny Deep

Michael Mann dirige "Public Enemies", filme que conta a história de John Dillinger e do agente do FBI Melvin Purvis (respectivamente, Deep e Bale).

Se Mann consegui fazer com que Tom Cruise atuasse, imagine o que não fará com estes dois grandes atores. Sem contar que se seguir a linha do Miami Vice e do Colateral, aguardem muita violência e solidão.

Para fotos do filme, clique aqui.

Suécia e a energia nuclear.

Depois de três décadas, o governo da Suécia acabou com a lei que proibia a construção de novos reatores nucleares no país.

A Suécia, país lider na busca por energia alternativa, descobriu que não é tão fácil assim desenvolver projetos que produzem energia do vento ou do sol. Aguardando a aprovação do parlamento, o país junta-se a uma crescente lista de governos que busca um verdadeiras alternativas para lidar com as tais mudanças climáticas e principalmente com a o imperialismo energético russo.

Daqui a pouco vão descobrir que o melhor jeito de acabar com a dengue é voltarmos a usar o bom e velho DDT.

Provérbios para o Século XXI...

"Certamente você pode enganar todo mundo todo o tempo.
(Pensamento corrente na mídia)

"Toda vez que um governo tenta organizar a economia, a única coisa que permanece organizada é o crime."
(Provérbio mafioso)

"Para uma mentira se tornar verdade, basta ser publicada no New York Times (e repetida na Folha de São Paulo)"
(Provérbio dos "fazedores de opinão" deste país.)

"Mulheres atraentes levam à distração"
(Provérbio Clintoniano)

"O homem pode ficar olhando infinitamente três coisas: fogo, água corrente e outro homem trabalhando."
(Provérbio da CUT)

"Violações de segurança podem levar não só a morte uma pessoa, mas ao nascimento de outra."
(Provérbio dos planejadores populacionais)

"Tendo um dia difícil? Una-se a uma minoria."
(Provérbio muito útil)

"Multiculturalismo é quando pessoas de todas as raças, cores e credos unem as mãos em um esforço comum para condenar os judeus."
(Provérbio muito atual hoje em dia)

sábado, janeiro 31, 2009

O terror anunciado II

Ex-prisioneiros de Guantanamo, líderes da Al-Quaeda na península arabe, ameaçam países ocidentais e arabes.

No link, vocês podem ver e ouvir partes de entrevistas que foi ao ao ar no dia 23 de Janeiro.

Bom, depois não dá pra dizer que o presidente Obama não foi avisado.

Entrevista - João Pereira Coutinho - 6ª e última parte

A última parte da entrevista de João Pereira Coutinho. Espero que tenham gostado.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Israel sob ataque!

O Egito, como todos sabem, é a esperança do Ocidente para conter a entrada de armas para os grupos extremistas do Oriente Médio. Mas deem uma olhada no material que foi ao ar em um canal egípcio no último dia 26, um dia antes do Holocaust Remembrance Day.

O protagonista do vídeo é um clérigo chamado Amin al Ansari e ele afirma, com todas as letras, que o que os nazistas fizeram com os judeus na Segunda Guerra foi culpa dos próprios judeus! E que ele espera o mesmo destino para eles hoje. Com a diferença que os "fortes alemães de ontem, sejam os muçulmanos de hoje."

O vídeo pode ser visto aqui, mas devo avisá-los que há imagens chocantes das atrocidades nazistas.

E o pior é que este sentimento anti-semita está espalhando-se por todo o mundo.

Na Noruega, Trine Lilleng, até então uma ilustre diplomata desconhecida na Arabia Saudita, enviou um e-mail (oficial ) em que ela declara:

"Os netos dos sobreviventes do Holocausto estão fazendo com os Palestinos o mesmo que foi feito com eles pelos nazistas."

Por sinal, as coisas parecem caminhar para a instauração de pogrons na Noruega. O Jerusalem Post dá detalhes sobre as ameaças que Siv Jensen, presidente do Partido Progressista e declaradamente pró-Israel, tem sofrido e também do clima anti-semita no país.

Por todo o mundo, Suiça, EUA, Noruega, etc. parece haver uma temerária e preocupante união. Jihadistas e Humanistas parecem unidos em reencenar os horrores do Holocausto.

Sarah Palin - 2012

Para Sarah Palin e parte do eleitorado republicano, a campanha de 2012 já começou. A governadora parece determinada a não sair do debate político e lançou o seu PAC. Para saber mais, acessem - Sarah Palin PAC.

Com mais de 64% de preferência do eleitorado republicano, ela é um dos nomes mais fortes para enfrentar Obama em 2012.

Some Kind Of Monster!

Em um documento de mais de 300 páginas, vocês podem saber o quais os planos para a instituição de um governo global. Este documento que saiu sob a chancela do World Economic Forum é assustador e é uma visão geral do que foi discutido por estes burocratas e suas idéias para consertar o mundo.

Obviamente a crise econômica é o motivo ideal para essas idéias globalistas. Nada como um pouco do simples medo para subjugar as massas.

Algumas idéias do fórum são bem claras: Impostos globais, um canal de tv global, maior compromisso com a "agenda verde" (eles querem evitar desastres naturais!?), governos devem continuar interferindo para a prevenção e mitigação de recessões, uma melhor comunicação dos governos para amenizar as ansiedades (medos) da população (!?), o encorajamento para que um grupo de países (ONU?) pensem de forma mais ampla sobre os bens comuns da comunidade global e sacrifiquem os objetivos nacionais por um compromisso com o benefícios globais comuns.

E por aí vai o documento, para quem tiver interesse, por favor acessem World Economic Forum, o documento está lá, para quem quiser ler. Nada de teoria da conspiração por aqui.

Cliff Kincaid faz sua análise do documento entre outras coisas mais no AIM.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Essa é boa...

O Brasil virou modelo para os americanos, melhor, virou "case" para os conservadores americanos que não cansam de dizer que a melhor solução para a crise energética é perfurar seu território (Alaska) em busca de petróleo.

O anúncio da Petrobras (hey, fellas, it's a huge government institution!!) de investir aproximadamente 175 bilhões de dólares na exploração de petróleo na costa brasileira mereceu artigo do IBD.

Chega a ser engraçado, leia mais aqui.

Uma mensagem para Obama.


Keynes é o nome da vez. Com a tal crise comendo solta, o desemprego rondando e a incapacidade de reação do mercado, parece que a questão agora não é se os governos devem intervir (principalmente o americano) e sim qual o tamanho da intervenção. Todos olham para o grande Leviatã e aguardam ansiosos seus paquidérmicos movimentos e ações de estímulo à economia.


Mas...um grupo de economistas lançou um anúncio que circulou no New York Times, no Wall Street Journal que mostra que o tal consenso tem seus dissidentes. Mais você encontra aqui.


terça-feira, janeiro 27, 2009

Clint Eastwood


Clint Eastwood aparece na última Esquire dando bons conselhos. Destaque para seu comentário sobre a "pussy generation" e "you can't stop everything from happening".
Learn.
In the first place, I was taller than most kids in my classes. In the second, we were always moving. Redding. Sacramento. Pacific Palisades. Back to Redding. Back to Sacramento. Over to Hayward. Niles. Oakland. So we were constantly on the road, and I was always the new guy in school. The bullies always thought, Here's this big gangly guy. We gotta take him on. You know how kids are. We gotta test him. I was a shy kid. But a lot of my childhood was spent punching the bullies out.

I kind of had a feeling "Make my day" would resonate, based upon "Do you feel lucky, punk?" in the first movie. I thought that Smith & Wesson line might hang in there, too. But "Make my day" was just so simple.

I still get it a lot.

As you get older, you're not afraid of doubt. Doubt isn't running the show. You take out all the self-agonizing.

What can they do to you after you get into your seventies?

Even in grammar school they taught you to go with your first impression. It's like multiple-choice questions. If you go back and start dwelling, you'll talk yourself out of it and make the wrong pick. That's just a theory. I've never seen any studies on it. But I believe it.

As Jerry Fielding used to say, "We've come this far, let's not ruin it by thinking."

My father had a couple of kids at the beginning of the Depression. There was not much employment. Not much welfare. People barely got by. People were tougher then.

We live in more of a pussy generation now, where everybody's become used to saying, "Well, how do we handle it psychologically?" In those days, you just punched the bully back and duked it out. Even if the guy was older and could push you around, at least you were respected for fighting back, and you'd be left alone from then on.

The band guys were looked down upon when I was a kid. I remember playing the flügelhorn and everybody said, "What the...?"

I don't know if I can tell you exactly when the pussy generation started. Maybe when people started asking about the meaning of life.

If I'd had good discipline, I might have gone into music.

You wonder sometimes. What will we do if something really big happens? Look how fast -- seven years -- people have been able to forget 9/11. Maybe you remember if you lost a relative or a loved one. But the public can get pretty blasé about stuff like that. Nobody got blasé about Pearl Harbor.

I remember buying a very old hotel in Carmel. I went into an upper attic room and saw that all the windows were painted black. "What was going on here?" I asked the prior owners. They said they thought the Japanese were off the coast during the war.

The Korean War was only a few years after World War II. We all went. But you couldn't help but think, Shit. What the hell? What have we gained? One minute you're unleashing the tremendous power of nuclear fission, and then a few years later you're jockeying back and forth on the 38th parallel. It seemed so futile.

In Changeling, I tried to show something you'd never see nowadays -- a kid sitting and looking at the radio. Just sitting in front of the radio and listening. Your mind does the rest.

I remember going to a huge waterfall on a glacier in Iceland. People were there on a rock-platform overlook to see it. They had their kids. There was a place that wasn't sealed off, but it had a cable that stopped anybody from going past a certain point. I said to myself, You know, in the States they'd have that hurricane-fenced off, because they're afraid somebody's gonna fall and some lawyer's going to appear. There, the mentality was like it was in America in the old days: If you fall, you're stupid.

You can't stop everything from happening. But we've gotten to a point where we're certainly trying. If a car doesn't have four hundred air bags in it, then it's no good.

My father died very suddenly at sixty-three. Just dropped dead. For a long time afterward, I'd ask myself, Why didn't I ask him to play golf more? Why didn't I spend more time with him? But when you're off trying to get the brass ring, you forget and overlook those little things. It gives you a certain amount of regret later on, but there's nothing you can do about it. So you just forge on.

Smaller details are less important. Let's get on with the important stuff.

I've got a good crew that is very familiar with me. I don't have to say a lot to 'em. We just set up the shot, and I depend on everybody to do their parts. I just say, "Okay...."

What happened is I was going to college in 1950. L. A. City College. A guy I knew was going to an acting class on Thursday nights. He started telling me about all the good-lookin' chicks and said, "Why don't you go with me?" So I probably had some motivation beyond thoughts of being an actor. And sure enough, he was right. There were a lot of girls and not many guys. I said, "Yeah, they need me here." I wound up at Universal as a contract player.

People love westerns worldwide. There's something fantasylike about an individual fighting the elements. Or even bad guys and the elements. It's a simpler time. There's no organized laws and stuff.

The last one I did was in '92. Unforgiven. That was a wonderful script. But it seemed like it was the end of the road for me with the genre, because it sort of summarized everything I felt about the western at that particular time.

I had an issue before the council. I remember getting up, and there was a lady who sat and knitted the whole time, never looked up. "No, no, no," she said. And I thought, This can't be. When you're elected, you have to at least pretend like you're interested in what people are there for. How do you have the chutzpah to just sit there, not pay attention, not interact at all? It needed to be corrected.

Winning the election is a good-news, bad-news kind of thing. Okay, now you're the mayor. The bad news is, now you're the mayor.

It's making sure that the words "public servant" are not forgotten. That's why I did it. 'Cause I thought, I don't need this. The fact that I didn't need it made me think I could do more. It's the people who need it that I'm suspect of.

Barack Obama was unimaginable back when I was a kid. Count Basie and a lot of big bands would come through Seattle when I was young. They could play at a club, but they couldn't frequent the place.

When you listen to Ray Charles, there's never any doubt whose voice that is.

You should really get to know somebody, really be a friend. I mean, my wife is my closest friend. Sure, I'm attracted to her in every way possible, but that's not the answer. Because I've been attracted to other people, and I couldn't stand 'em after a while.

I'm past doing one chin-up more than I did the day before. I just kind of do what I feel like.

I have children by other women. I gotta give Dina the credit for bringing everyone together. She never had the ego thing of the second wife. The natural instinct might have been to kill off everybody else. You know, the cavewoman mentality. But she brought everybody together. She's friendly with my first wife, friendly to former girlfriends. She went out of her way to unite everybody. She's been extremely influential in my life.

I'm not one of those guys who's been terribly active in organized religion. But I don't disrespect it. I'd never try to impose any doubts that I might have on anyone else.

A good joke is a good joke whenever. But my kids make me laugh now.

Children teach you that you can still be humbled by life, that you learn something new all the time. That's the secret to life, really -- never stop learning. It's the secret to career. I'm still working because I learn something new all the time. It's the secret to relationships. Never think you've got it all.

As you get older, you like kids a lot more.

The innocence of childhood is like the innocence of a lot of animals.

Kids piercing themselves, piercing their tongues -- what kind of masochism is that? Is it to show you can just take it?

No, I don't have to practice that grunt. You just do it. Once you're in character, you're in character. You don't sit there purposely thinking, Well, I'll grunt here, or I'll groan there.

That's why I don't rehearse a lot and why I shoot a lot immediately. I have ideas of where I'd like to take the character, but we both end up going together.

We were doing In the Line of Fire, and John Malkovich was on top of the building, and he has me in a real precarious situation. My character is crazed and he pulls out a gun and sticks it into John's face, and John puts his mouth over the end of the gun. Now, I don't know what kind of crazy symbol that was. We certainly didn't rehearse anything like that. I'm sure he didn't think about it while we were practicing it. It was just there. Like Sir Edmund Hillary talking about why you do anything: Because it's there. That's why you climb Everest. It's like a little moment in time, and as fast as it comes into your brain, you just throw it out and discard it. Do it before you discard it, you know?

It keeps coming back to "We've come this far, let's not ruin it by thinking."

You look at Velázquez in his dark years and you wonder, How the hell did he get that way? I'm sure he didn't say to himself, "I'm in my dark period right now, so I'm going to paint this way." He just did it. That's when real art gets a chance to come into play.

Million Dollar Baby won the Academy Award. That was nice, that was great. But you don't dwell on it. An awful lot of good pictures haven't won Academy Awards, so it doesn't have much bearing. Letters from Iwo Jima was nominated for an Academy Award. We didn't win it, but that picture was still as good as I could do it. Did it deserve it less than some other picture? No, not really. But there are other aspects that come into it. In the end, you've just got to be happy with what you've done. There you are.

Eastwood stars in Gran Torino, currently in theaters. It is his twenty-ninth film as a director.
Interviewed by Cal Fussman, November 3, 2008

domingo, janeiro 25, 2009

Carta aberta aos brasileiros de uma vítima do terrorista Cesare Battisti.

Em carta aos brasileiros, italiano conta como Battisti matou seu pai.

Atualmente aos 46 anos de idade, Adriano Sabbadin tinha 17 quando o terrorista Cesare Battisti e seu bando invadiram o açougue de seu pai, Lino Sabbadin, e o mataram. Indignado com a proteção do governo Lula ao assassino, concedendo-lhe asilo político, Sabbadin fez publicar no jornal Corriere del Veneto uma carta aberta aos brasileiros.

A tradução é do jornalista Giulio Sanmartini.

"Vivo em uma pequena cidade na província de Veneza.. Escrevo a todos os brasileiros, pois hoje me sinto profundamente ferido pela decisão de vosso ministro da Justiça de considerar Cesare Battisti um refugiado político. Há 30 anos ele assassinou meu pai. Não quero vingança, mas uma justiça que não chega.

Quem é Battisti: ele começou na política dentro do cárcere, detido que estava por crimes comuns, aí conheceu o terrorista de extrema esquerda, Arrigo Cavallina.

A primeira vítima dos Proletários Armados para o Comunismo – PAC, foi o suboficial da guarda carcerária Antonio Santoro. Quando este sai de casa para o trabalho, Battisti lhe atira nas costas (6/6/1978). Retornando ao seu grupo ele conta excitado à sua companheira os efeitos de ver "alguém jorrando sangue". Depois de uma série de assaltos o grupo resolver centrar contra aos agentes da "contra-revolução", isto é, comerciantes que haviam reagido contra assaltos comuns.

Inicialmente pensou-se em somente feri-los, mas a vontade de mostrar a própria força a outros grupos de terroristas de esquerda, convence o PAC que é necessário fazer ver que se é capaz de matar.

Chegaram a nosso açougue pelas 4 e meia da tarde. Meu pai, ajudado por minha mãe, atendia a algum cliente, eu estava nos fundos falando ao telefone, quando ouvi os tiros de pistola que ribombavam nos meus ouvidos. Apavorado, corri para nossa casa que ficava no andar superior, depois de longuíssimos minutos vi homens que saiam num carro em disparada. Quando cheguei ao açougue, vi minha mãe com o avental branco todo ensangüentado e meu pai no chão dentro de uma poça de sangue. A ambulância chegou rapidamente, mas nada pôde fazer.

Nos processos, seja a perícia e o testemunho de um arrependido, fez ver que Battisti tinha dado, sem piedade, os tiros mortais em meu pai. Battisti esteve sempre presente no grupo armado, colocando à disposição sua experiência de bandido e ficou conhecido por sua determinação em matar, jamais hesitando em fazê-lo.

Por todos estes crimes Battisti cumpriu somente um ano da cadeia, enquanto minha vida ficou completamente destruída. Me vi aos 17 anos como o chefe de família e um vazio que com o tempo só fez aumentar. Não pode existir paz sem justiça e a minha família justiça, não a teve.

Não consigo entender o que levou vosso ministro da Justiça e classificar Battisti como um refugiado político, declarando que na Itália existem aparatos ilegais de repressão ligados a Máfia e a CIA (Central Intelligence Agency), por isso não pode conceder a extradição, o fato me parece uma folia e mais que isso, ofensivo à nossa democracia.Peço que façam um apelo ao vosso presidente para que reveja essa decisão.

Adriano Sabbadin"

==================================================================

Battisti é mais um da laia comunista, um revolucionário tal qual o porco fedorento e todos os outros. Pensam que suas ações sanguinárias são justificadas pela tal justiça social ou qualquer outra bobagem dessas. Minha única esperança é que se a justiça dos homens falhar, há uma da qual nenhum desses terroristas escapa.

The Boxmasters. The cool is back!


Há muito tempo atrás, ele era roadie de bandas como Nitty Gritty Dirt Band, Johnny Paycheck and Blood, Sweat and Tears, depois tornou-se ator em Hollywoodland chegando a ganhar um Oscar e depois de alguns entornos e retornos à musica, Billy Bob Thornton juntou mais dois caras (J.D. Andrew e Mike Butler) e montou a banda - The Boxmasters.

O primeiro trabalho da banda saiu ano passado e infelizmente eu ainda não tinha ouvido. Celebrando o espírito hillibilly e o rock'n'roll (com uma bota no country), o cd traz toda a vitalidade, ironia e solidão que envolve a boa música.

O disco é duplo, e no primeiro lado temos as composições originais do grupo, que traz clássicos instantâneos, destaque para as canções - The Poor House, I'm Watching the Game e 20 Years Ago - onde encontramos viciados em jogo, pais de família, solitários e o hard-working man (que somos todos nós), o clima é Mod total e os vocais de Thornton lembram o J. Cash da Sun Records.

No lado B, a banda toca covers de bandas como Beatles, Mott the Hoople, Chad & Jeremy e The Who, destaque para o retorno às raízes hillibillyes das bandas do Brit Pop. A versão (J. Cash doing the Beatles) de - I wanna hold your hand - arrancou um sorriso deste que escreve.

Conheçam, escutem e enjoy!

p.s. - no final do ano eles lançaram um cd com canções de Natal, amazing!